QUESTÃO 136
O dono de uma oficina mecânica precisa de um pistão das partes de um motor, de 68 mm de diâmetro, para o conserto de um carro. Para conseguir um, esse dono vai até um ferro velho e lá encontra pistões com diâmetros iguais a 68,21 mm; 68,102 mm; 68,001 mm; 68,02 mm e 68,012 mm.
O dono de uma oficina mecânica precisa de um pistão das partes de um motor, de 68 mm de diâmetro, para o conserto de um carro. Para conseguir um, esse dono vai até um ferro velho e lá encontra pistões com diâmetros iguais a 68,21 mm; 68,102 mm; 68,001 mm; 68,02 mm e 68,012 mm.
Para colocar o pistão no motor que está sendo consertado, o dono da
oficina terá de adquirir aquele que tenha o diâmetro mais próximo do que
precisa.
Nessa condição, o dono da oficina deverá comprar o pistão de diâmetro
A 68,21 mm. B 68,102 mm. C 68,02 mm. D 68,012 mm. E 68,001 mm.
O primeiro passo é identificar em um pistão, peça do motor a combustão, o
seu diâmetro, corda que vai de uma extremidade a outra passando pelo
centro do pistão, que deve ser de 68 mm, vê-se:
O segundo passo é saber que para o pistão entrar no cilindro ele possui
anéis que se comprimem, então, para que o pistão possa ser utilizado no
motor, em questão, é preciso que ele possua o diâmetro o mais próximo do
possível do original, então:
Desta forma, o pistão mais adequado tem diâmetro de 68 milímetros e 1 milésimo de milímetro.
Alternativa E.
A Escala de Magnitude de Momento (abreviada como MMS e denotada como MW), introduzida em 1979 por Thomas Haks e Hiroo Kanamori, substituiu a Escala de Richter para medir a magnitude dos terremotos em termos de energia liberada. Menos conhecida pelo público, a MMS é, no entanto, a escala usada para estimar as magnitudes de todos os grandes terremotos da atualidade. Assim como a escala Richter, a MMS é uma escala logarítmica. MW e M0 se relacionam pela fórmula:
Onde M0 é o momento sísmico (usualmente estimado a partir dos registros de movimento da superfície, através dos sismogramas), cuja unidade é o dina·cm.
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de janeiro de 1995, foi um dos terremotos que causaram maior impacto no Japão e na comunidade científica internacional. Teve magnitude MW = 7,3.
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. Historic Earthquakes.
Disponível em: http://www.earthquake.usgs.gov. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. USGS Earthquake Magnitude Policy.
Disponível em: http://www.earthquake.usgs.gov. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).
Mostrando que é possível determinar a medida por meio de conhecimentos matemáticos, qual foi o momento
sísmico M0 do terremoto de Kobe (em dina.cm)?
O primeiro passo é substituir o valor da magnitude MW = 7,3, na função logarítmica dada, tem-se:
O segundo passo é isolar o logaritmo de um dos lados da função, vê-se:
O terceiro passo é aplicar o conceito de logaritmo de um número, onde a base (10) elevada ao logaritmo (27) é igual ao logaritmando (M0), tem-se:
Desta forma, o momento sísmico M0 do terremoto Kobe é dado, em dina.cm, pela alternativa E.
Alternativa E
QUESTÃO 138
Um mecânico de uma equipe de corrida necessita que as seguintes medidas realizadas em um carro sejam obtidas em metros:
a) distância a entre os eixos dianteiro e traseiro;
b) altura b entre o solo e o encosto do piloto.
Ao optar pelas medidas a e b em metros, obtêm-se respectivamente,
A 0,23 e 0,16. B 2,3 e 1,6. C 23 e 16. D 230 e 160. E 2 300 e 1 600.
O primeiro passo é saber que 1 metro tem 100 cm e 1.000 mm.
O segundo passo é utilizar regras de três simples entre as grandezas diretamente proporcionais, centímetros e metro, e milímetros e metro. Afim de descobrir-se as medidas a e b em metros, tem-se:
Sendo assim, a medida a = 2.300 mm equivale a 2,3 m e a medida b = 160 cm equivale a 1,6 m.
Alternativa B
QUESTÃO 139
O medidor de energia elétrica de uma residência, conhecido por "relógio de luz" é constituído de quatro pequenos relógios, cujos sentidos de rotação estão indicados conforme a figura:
Disponível em: http://www.enersul.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010.
A medida é expressa em kWh. O número obtido na leitura é composto por 4 algarismos. Cada posição do número é formada pelo último algarismo ultrapassado pelo ponteiro.
O número obtido pela leitura em kWh, na imagem, é
A 2.614. B 3.624. C 2.715. D 3.725. E 4.162.
O primeiro passo é analisar o esquema de relógios. No primeiro relógio, o das milhares, o ponteiro ultrapassou o algarismo 2. No segundo relógio, o das centenas, o ponteiro ultrapassou o algarismo 6. Lembre-se de respeitar o sentido das setas. No terceiro relógio, o das dezenas, o ponteiro ultrapassou o algarismo 1. E finalmente, no quarto relógio, o das unidades, o ponteiro ultrapassou o algarismo 4.
O segundo passo é construir o número, tem-se:
Então, o número obtido pela leitura é 2.614 kWh.
Alternativa A
QUESTÃO 140
Em uma certa cidade, os moradores de um bairro carente de espaços de lazer reivindicam à prefeitura municipal a construção de uma praça. A prefeitura concorda com a solicitação e afirma que irá construí-la em formato retangular devido às características técnicas do terreno. Restrições de natureza orçamentária impõem que sejam gastos, no máximo, 180 m de tela para cercar a praça. A prefeitura apresenta aos moradores desse bairro as medidas dos terrenos disponíveis para a construção da praça:
Terreno 1: 55 m por 45 m
Terreno 2: 55 m por 55 m
Terreno 3: 60 m por 30 m
Terreno 4: 70 m por 20 m
Terreno 5: 95 m por 85 m
Para optar pelo terreno de maior área, que atenda às restrições impostas pela prefeitura, os moradores deverão escolher o terreno
A 1. B 2. C 3. D 4. E 5.
O primeiro passo é identificar o perímetro do terreno retangular, o contorno, onde a tela cercará a praça. Adota-se x para o comprimento da praça e y para a largura, vê-se:
O segundo passo é saber que o comprimento máximo da cerca é 180 m, o que significa dizer que o perímetro da praça não pode ultrapassar 180 m. Verifica-se, então, as possibilidades:
Desta forma, existe duas possibilidades para a construção da praça: x = 60 m e y = 30 m ou x = 70 m e y = 20 m. Ambas com cercas de 180 m.
O terceiro passo é encontrar entre as duas possibilidades a de maior área. Lembra-se que a área do retângulo é o produto das duas dimensões comprimento vezes largura, tem-se:
Sendo assim, a praça com cerca de 180 m e maior área deverá ter comprimento x = 60 m e largura y = 30 m.
Alternativa C
QUESTÃO 141
Você pode adaptar as atividades do seu dia a dia de uma forma que possa queimar mais calorias do que as gastas normalmente, conforme a relação seguinte:
- Enquanto você fala ao telefone, faça agachamentos:
100 calorias gastas em 20 minutos.
- Meia hora de supermercado: 100 calorias.
- Cuidar do jardim por 30 minutos: 200 calorias.
- Passear com o cachorro: 200 calorias em 30 minutos.
- Tirar o pó dos móveis: 150 calorias em 30 minutos.
- Lavar roupas por 30 minutos: 200 calorias.
Disponível em: http://cyberdiet.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
Uma pessoa deseja executar essas atividades, porém, ajustando o tempo para que, em cada uma, gaste igualmente 200 calorias.
A partir dos ajustes, quanto tempo a mais será necessário para realizar todas as atividades?
A 50 minutos. B 60 minutos. C 80 minutos. D 120 minutos. E 170 minutos.
O primeiro passo é identificar as atividades que gastam menos de 200 calorias e seus respectivos intervalos de tempo. Tem-se:
- Agachamentos ao telefone: 100 calorias em 20 minutos.
- Fazer supermercado: 100 calorias em meia hora, ou melhor, 30 minutos.
- Tirar pó dos móveis: 150 calorias em 30 minutos.
O segundo passo é calcular quanto tempo a mais deve-se gastar para completar as 200 calorias, tem-se:
Agora que já se sabe os tempos, a mais, necessários para que cada atividade gaste 200 calorias, basta, somá-los, tem-se:
Assim sendo, o tempo a mais necessário para que todas as atividades gastem igualmente 200 calorias soma 60 minutos.
Alternativa B
QUESTÃO 142
Uma equipe de especialistas do centro meteorológico de uma cidade mediu a temperatura do ambiente, sempre no mesmo horário, durante 15 dias intercalados, a partir do primeiro dia de um mês. Esse tipo de procedimento é frequente, uma vez que os dados coletados servem de referência para estudos e verificação de tendências climáticas ao longo dos meses e anos.
As medições ocorridas nesse período estão indicadas no quadro:
Em relação à temperatura, os valores da média, mediana e moda são, respectivamente, iguais a
A 17 °C, 17 °C e 13,5 °C.
B 17 °C, 18 °C e 13,5 °C.
C 17 °C, 13,5 °C e 18 °C.
D 17 °C, 18 °C e 21,5 °C.
E 17 °C, 13,5 °C e 21,5 °C.
O primeiro passo é entender os conceitos de média, mediana e moda.
A média aritmética simples é uma medida de posição (tendência central) que retorna o valor intermediário de todos os valores pesquisados é obtida dividindo-se a soma das observações pelo número delas.
A mediana é uma medida de tendência central que separa a amostra ordenada em metade inferior (valores menores que a mediana) e metade superior (valores maiores que a mediana).
A moda é o valor que mais vezes aparece numa distribuição, é o valor de maior frequência da distribuição.
O segundo passo é ordenar a distribuição de temperaturas em ordem crescente, tem-se:
O terceiro passo é calcular a média aritmética simples, tem-se:
O quarto passo é calcular a mediana da distribuição, tem-se:
O quinto passo é encontrar a moda valor que mais vezes aparece na distribuição de temperaturas, que neste caso é 13,5.
Sendo assim, a distribuição de temperaturas tem: média 17°, mediana 18° e moda 13,5°.
Alternativa B
QUESTÃO 143
Para uma atividade realizada no laboratório de Matemática, um aluno precisa construir uma maquete da quadra de esportes da escola que tem 28 m de comprimento por 12 m de largura. A maquete deverá ser construída na escala de 1 : 250.
Que medidas de comprimento e largura, em cm, o aluno utilizará na construção da maquete?
A 4,8 e 11,2 B 7,0 e 3,0 C 11,2 e 4,8 D 28,0 e 12,0 E 30,0 e 70,0
O primeiro passo é converter o comprimento e a largura reais em centímetros, tem-se:
O segundo passo é entender que a escala é a razão entre as medidas do modelo e as medidas reais, então, utilizando o conceito de razão e proporção, tem-se:
Desta forma, a maquete terá 11,2 cm de comprimento e 4,8 cm de largura.
Alternativa C
QUESTÃO 144
Uma indústria fabrica brindes promocionais em forma de pirâmide. A pirâmide é obtida a partir de quatro cortes em um sólido que tem forma de um cubo. No esquema, estão indicados o sólido original (cubo) e a pirâmide obtida a partir dele.
Os pontos A, B, C, D e O do cubo e da pirâmide são os mesmos. O ponto O é central na face superior do cubo. Os quatro cortes saem de O em direção às arestas AD, BC, AB e CD nessa ordem. Após os cortes, são descartados quatro sólidos.
Os formatos dos sólidos descartados são
A todos iguais.
B todos diferentes.
C três iguais e um diferente.
D apenas dois iguais.
E iguais dois a dois.
O primeiro passo é fazer os primeiros dois cortes no cubo para a obtenção da pirâmide, tem-se:
Percebe-se que sobrarão dois primas vermelhos iguais e um verde.
O segundo passo é fazer os outros dois cortes no prisma verde, tem-se:
Sobram outros dois sólidos amarelos iguais e a pirâmide azul.
A fabricação do brinde em forma de pirâmide origina dois sólidos vermelhos iguais e outros dois amarelos, também iguais.
Alternativa E
QUESTÃO 145
Café no Brasil
O consumo atingiu o maior nível da história no ano passado: os brasileiros beberam o equivalente a 331 bilhões de xícaras.
Veja. Ed. 2158, 31 mar. 2010.
Considere que a xícara citada na notícia seja equivalente a, aproximadamente, 120 mL de café. Suponha que em 2010 os brasileiros bebam ainda mais café, aumentando o consumo em 1/5 do que foi consumido no ano anterior.
De acordo com essas informações, qual a previsão mais aproximada para o consuma de café em 2010?
A 8 bilhões de litros.
B 16 bilhões de litros.
C 32 bilhões de litros.
D 40 bilhões de litros.
E 48 bilhões de litros.
O primeiro passo é calcular o aumento de 1/5 no consumo de café em 2010 em relação a 2009, tem-se:
O segundo passo é transformar o número de xícaras em ml e depois em litros, para isso utiliza-se uma regra de três simples, tem-se:
O consumo de café em 2010 é de aproximadamente 47,7 bilhões de litros.
Alternativa E
QUESTÃO 146
Sabe-se que a distância real, em linha reta, de uma cidade A, localizada no estado de São Paulo, a uma cidade B, localizada no estado de Alagoas, é igual a 2.000 km. Um estudante, ao analisar um mapa, verificou com sua régua que a distância entre essas duas cidades, A e B, era 8 cm.
Os dados nos indicam que o mapa observado pelo estudante está na escala de
A 1 : 250.
B 1 : 2 500.
C 1 : 25 000.
D 1 : 250 000.
E 1 : 25 000 000.
O primeiro passo é converter as unidades de medida de comprimento em uma única unidade. Considera-se, então, o metro como padrão. Convertendo, km e cm em metros, tem-se:
O segundo passo é montar a escala do mapa, fazendo a razão entre as medidas do modelo e as medidas reais, tem-se:
A escala do mapa é de 1:25.000.000.
Alternativa E
QUESTÃO 147
A figura seguinte mostra um modelo de sombrinha muito usado em países orientais.
Disponível em: http://mdmat.psico.ufrgs.br. Acesso em: 1 maio 2010.
Esta figura é uma representação de uma superfície de revolução chamada de
A pirâmide.
B semiesfera.
C cilindro.
D tronco de cone.
E cone.
A superfície de revolução é uma superfície no espaço euclidiano criada pela rotação de uma curva (geratriz) em torno de uma reta (o eixo). Se essa curva for uma reta de coeficiente angular negativo e o eixo de rotação for o eixo das ordenadas tem-se como resultado uma superfície de revolução denominada cone. Vê-se:
Realizando a rotação tem-se:
Desta forma, a sobrinha trata-se de uma superfície de revolução denominada cone.
Alternativa E
QUESTÃO 148
Em 2010, um caos aéreo afetou o continente europeu, devido à quantidade de fumaça expelida por um vulcão na Islândia, o que levou ao cancelamento de inúmeros voos.
Cinco dias após o início desse caos, todo o espaço aéreo europeu acima de 6 000 metros estava liberado, com exceção do espaço aéreo da Finlândia. Lá, apenas voos internacionais acima de 31 mil pés estavam liberados.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 21 abr. 2010 (adaptado).
Qual a diferença, em pés, entre as altitudes liberadas na Finlândia e no restante do continente europeu cinco dias após o início do caos?
A 3.390 pés. B 9.390 pés. C 11.200 pés. D 19.800 pés. E 50.800 pés.
O primeiro passo é transformar a altitude de 6.000 metros, liberada no continente europeu, para pés. Utiliza-se para isto uma regra de três simples, tem-se:
O segundo passo é fazer a diferença entre as altitudes liberadas na Finlândia e no continente Europeu, tem-se:
A diferença entre as altitudes liberadas na Finlândia e no resto do continente europeu é de 11.200 pés.
Alternativa C
QUESTÃO 149
O Índice de Massa Corporal (IMC) é largamente utilizado há cerca de 200 anos, mas esse cálculo representa muito mais a corpulência que a adiposidade, uma vez que indivíduos musculosos e obesos podem apresentar o mesmo IMC. Uma nova pesquisa aponta o Índice de Adiposidade Corporal (IAC) como uma alternativa mais fidedigna para quantificar a gordura corporal, utilizando a medida do quadril e a altura. A figura mostra como calcular essas medidas, sabendo-se que, em mulheres, a adiposidade normal está entre 19 % e 26 %.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 24 abr. 2011(adaptado).
Uma jovem com IMC = 20 kg/m², 100 cm de circunferência dos quadris e 60 kg de massa corpórea resolveu averiguar seu IAC. Para se enquadrar aos níveis de normalidade de gordura corporal, a atitude adequada que essa jovem deve ter diante da nova medida é
A reduzir seu excesso de gordura em cerca de 1%.
B reduzir seu excesso de gordura em cerca de 27%.
C manter seus níveis atuais de gordura.
D aumentar seu nível de gordura em cerca de 1%.
E aumentar seu nível de gordura em cerca de 27%.
O primeiro passo é calcular a altura através da fórmula do índice de massa corpórea, tem-se:
O segundo passo é calcular a porcentagem de gordura corporal utilizando a fórmula do IAC, tem-se:
O terceiro passo é calcular quantos porcento de gordura corporal deve ser reduzido pela jovem, tem-se:
Deve-se reduzir cerca de 1 % na gordura corporal.
Alternativa A
QUESTÃO 150
Um bairro de uma cidade foi planejado em uma região plana, com ruas paralelas e perpendiculares, delimitando quadras de mesmo tamanho. No plano de coordenadas cartesianas seguinte, esse bairro localiza- se no segundo quadrante, e as distâncias nos eixos são dadas em quilômetros.
A reta de equação y = x + 4 representa o planejamento do percurso da linha do metrô subterrâneo que atravessará o bairro e outras regiões da cidade. No ponto P = (-5, 5), localiza-se um hospital público. A comunidade solicitou ao comitê de planejamento que fosse prevista uma estação do metrô de modo que sua distância ao hospital, medida em linha reta, não fosse maior que 5 km.
Atendendo ao pedido da comunidade, o comitê argumentou corretamente que isso seria automaticamente satisfeito, pois já estava prevista a construção de uma estação no ponto
A (–5, 0). B (–3, 1). C (–2, 1). D (0, 4). E (2, 6).
O primeiro passo é verificar quais dos pontos das alternativas pertence a reta, pode-se verificar este fato através de dois modos: substituindo os pontos na função da reta e verificando se a igualdade é verdadeira ou colocando os pontos no gráfico e vendo quais deles estão sobre a reta, vê-se:
Percebe-se, então, que os pontos das alternativas B, D e E pertencem a reta.
O segundo passo é verificar a distância entre os pontos B, D e E com o ponto P. Utiliza-se, para isso, o conceito de distância entre dois pontos, tem-se:
O único ponto que dista do ponto P menos de 5 km é o ponto B com 4,47 km de distância.
Alternativa B
QUESTÃO 151
Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 28 abr. 2010.
O polígono que dá forma a essa calçada é invariante por rotações, em torno de seu centro, de
A 45°. B 60°. C 90°. D 120°. E 180°.
O primeiro passo é esquematizar os ângulos existentes entre cada ponto simétrico do polígono, vê-se:
O segundo passo é encontrar os três ângulos que são iguais e valem x°, a soma deles perfazem 360°, tem-se:
Sendo assim, se girarmos o polígono de 120° seu ponto simétrico assume a posição simétrica anterior, não alterando a formação da calçada.
Alternativa D
QUESTÃO 152
As frutas que antes se compravam por dúzias, hoje em dia, podem ser compradas por quilogramas, existindo também a variação dos preços de acordo com a época de produção. Considere que, independente da época ou variação de preço, certa fruta custa R$ 1,75 o quilograma.
Dos gráficos a seguir, o que representa o preço m pago em reais pela compra de n quilogramas desse produto é
O primeiro passo é esquematizar uma tabela com o preço de 1 kg, 2 kg, 3 kg,... para que se possa construir uma relação do preço m em função da quantidade n de kg, tem-se:
Percebe-se, facilmente, que o crescimento do preço em função da quantidade de quilogramas é linear (Aumenta sempre R$ 1,75 para cada kg comprado a mais.) o que define uma função do primeiro grau que graficamente é uma reta.
O segundo passo é construir a função e o seu gráfico, tem-se:
Desta forma, o preço m em função dos n kg é dado por uma função do 1° grau (m = 1,75n) representada pelo gráfico acima, uma reta.
Alternativa E
QUESTÃO 153
Observe as dicas para calcular a quantidade certa de alimentos e bebidas para as festas de fim de ano:
- Para o prato principal, estime 250 gramas de carne para cada pessoa.
- Um copo americano cheio de arroz rende o suficiente para quatro pessoas.
- Para a farofa, calcule quatro colheres de sopa por convidado.
- Uma garrafa de vinho serve seis pessoas.
- Uma garrafa de cerveja serve duas.
- Uma garrafa de espumante serve três convidados.
Quem organiza festas faz esses cálculos em cima do total de convidados, independente do gosto de cada um.
Quantidade certa de alimentos e bebidas evita o desperdício da ceia.
Jornal Hoje. 17 dez. 2010 (adaptado).
Um anfitrião decidiu seguir essas dicas ao se preparar para receber 30
convidados para a ceia de Natal. Para seguir essas orientações à risca, o
anfitrião deverá dispor de
A ‚ 120 kg de carne, 7 copos americanos e meio de arroz, 120 colheres
de sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, 15 de cerveja e 10 de
espumante.
B ‚ 120 kg de carne, 7 copos americanos e meio de arroz, 120 colheres
de sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, 30 de cerveja e 10 de espumante.
C 75 kg de carne, 7 copos americanos e meio de arroz, 120 colheres de
sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, 15 de cerveja e 10 de espumante.
D ‚ 7,5 kg de carne, 7 copos americanos arroz, 120 colheres de sopa de
farofa, 5 garrafas de vinho, 30 de cerveja e 10 de espumante.
E 7,5 kg de carne, 7 copos americanos e meio de arroz, 120 colheres de
sopa de farofa, 5 garrafas de vinho, 15 de cerveja e 10 de espumante.
O primeiro passo é calcular as quantidades totais para os 30 convidados de cada um dos itens, tem-se:
O segundo passo é juntar as quantidades e escolher a alternativa. São : 75 kg de carne, 7,5 copos de arroz, 120 colheres de farofa, 5 garrafas de vinho, 15 garrafas de cerveja e 10 garrafas de espumante.
Alternativa E
QUESTÃO 154
A participação dos estudantes na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) aumenta a cada ano. O quadro indica o percentual de medalhistas de ouro, por região, nas edições da OBMEP de 2005 a 2009:
Disponível em: http://www.obmep.org.br. Acesso em: abr. 2010 (adaptado).
Em relação às edições de 2005 a 2009 da OBEMEP, qual o percentual médio de medalhistas de ouro da região Nordeste?
A 14,6 % B 18,2 % C 18,4 % D ‚ •19,0 % E 21,0 %
O primeiro passo é lembrar que a média aritmética é obtida pela soma das observações dividida pelo número delas. Tem-se:
O segundo passo é calcular a média de porcentagem de medalhas de ouro da região nordeste, tem-se:
A média de medalhas de ouro no período de 2005 a 2009 da região Nordeste na OBMEP foi de 18,4 %.
Alternativa C
QUESTÃO 155
Para determinar a distância de um barco até a praia, um navegante utilizou o seguinte procedimento: a partir de um ponto A, mediu ângulo visual â fazendo mira em um ponto fixo P da praia. Mantendo o barco no mesmo sentido, ele seguiu até um ponto B de modo que fosse possível ver o mesmo ponto P da praia, no entanto sob um ângulo visual 2â. A figura ilustra essa situação:
Suponha que o navegante tenha medido o ângulo â = 30° e ao chegar ao ponto B, verificou que o barco havia percorrido a distância AB = 2.000 m. Com base nesses dados e mantendo a mesma trajetória, a menor distância do barco até o ponto fixo P será
O primeiro passo é esquematizar a situação, sabendo que, a menor distância entre um ponto P e a reta AB (trajetória do barco) é dada por uma semi-reta perpendicular a reta AB, tem-se:
Percebe-se, então, que a menor distância do barco ao ponto P, depois de passar pelo ponto B, é dada pela reta amarela que mede y. Como não se conhece a distância percorrida pelo barco após passar por B, toma-se como mediada para a mesma x.
O segundo passo é calcular a distância y. Para isso utilizam-se as tangentes dos ângulos â e 2â. Tem-se:
Sendo assim, a menor distância do barco ao ponto P, após passar pelo ponto B seguindo a mesma trajetória, é dada por mil vezes a raiz quadrada de três metros.
Alternativa B
QUESTÃO 156
O saldo de contratações no mercado formal no setor varejista da região metropolitana de São Paulo registrou alta. Comparando as contratações deste setor no mês de fevereiro com as de janeiro deste ano, houve incremento de 4 300 vagas no setor, totalizando 880.605 trabalhadores com carteira assinada.
Disponível em: http://www.folha.uol.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
Suponha que o incremento de trabalhadores no setor varejista seja sempre o mesmo nos seis primeiros meses do ano.
Considerando-se que y e x representam, respectivamente, as quantidades de trabalhadores no setor varejista e os meses, janeiro sendo o primeiro, fevereiro, o segundo, e assim por diante, a expressão algébrica que relaciona essas quantidades nesses meses é
A y = 4 300x
B y = 884.905x
C y = 872.005 + 4 300x
D y = 876.305 + 4 300x
E y = 880.605 + 4 300x
O primeiro passo é entender que em fevereiro teve um total de 880.605 trabalhadores com carteira assinada e esse valor expressa um aumento de 4.300 vagas em relação a janeiro, desta forma, em janeiro, o número de trabalhadores com carteira assinada é dado por:
O segundo passo é entender que o aumento é linear e a relação entre o número de trabalhadores e os meses é uma função do 1º grau, tem-se:
Sendo assim, a relação entre y e x é dada por: y = 872.005 + 4.300x.
Alternativa C
QUESTÃO 157
Um jovem investidor precisa escolher qual investimento lhe trará maior retorno financeiro em uma aplicação de R$ 500,00. Para isso, pesquisa o rendimento e o imposto a ser pago em dois investimentos: poupança e CDB (certificado de depósito bancário). As informações obtidas estão resumidas no quadro:
Para o jovem investidor, ao final de um mês, a aplicação mais vantajosa é
A a poupança, pois totalizará um montante de R$ 502,80.
B a poupança, pois totalizará um montante de R$ 500,56.
C o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,38.
D o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21.
E o CDB, pois totalizará um montante de R$ 500,87.
O primeiro passo é calcular o juros recebido pelo capital de R$ 500,00 ao ser aplicado em um período de 1 mês com taxa mensal, tanto na poupança como no CDB, tem-se:
O segundo passo é calcular quanto o CDB recolhe de imposto de renda, uma vez que, a poupança é isenta, tem-se:
Sendo assim, o ganho no CDB é dado pelo juro menos o imposto de renda, tem-se:
O terceiro passo é calcular o montante alcançado na poupança e no CDB, lembre-se que o montante é o capital mais o juros descantado o imposto de renda, tem-se:
Percebe-se que sendo o arredondamento feito de maneira correta (o último número significativo 7 é impar e o primeiro duvidoso é 5, aumenta-se de uma unidade o último número significativo.), então, 0,1752 é, aproximadamente, 0,18 e o CDB é mais vantajoso resultando em um montante de, aproximadamente, R$ 524,20. Considerando-se o arredondamento como 0,17 este montante seria R$ 524,21.
Alternativa D
QUESTÃO 158
A tabela compara o consumo mensal, em kWh, dos consumidores residenciais e dos de baixa renda, antes e depois da redução da tarifa de energia no estado de Pernambuco.
Diário de Pernambuco. 28 abr. 2010 (adaptado).
Considere dois consumidores: um que é de baixa renda e gastou 100 kWh e outro do tipo residencial que gastou 185 kWh. A diferença entre o gasto desses consumidores com 1 kWh, depois da redução da tarifa de energia, mais aproximada, é de
A R$ 0,27. B R$ 0,29. C R$ 0,32. D R$ 0,34. E R$ 0,61.
O primeiro passo é calcular o preço de 1 kWh para os consumidores de baixa renda e residencial, tem-se:
Desta forma, o consumidor de baixa renda paga R$ 0,17 e o residencial R$ 0,46 por 1 kWh. Admitindo o correto arredondamento.
O segundo passo é fazer a diferença entre os dois valores, tem-se:
Sendo assim, a diferença entre o gasto desses consumidores com 1 kWh, depois da redução da tarifa, é de R$ 0,29.
Alternativa B
QUESTÃO 159
O prefeito de uma cidade deseja construir uma rodovia para dar acesso a outro município. Para isso, foi aberta uma licitação na qual concorreram duas empresas. A primeira cobrou R$ 100.000,00 por km construído (n), acrescido de um valor fixo de R$ 350.000,00, enquanto a segunda cobrou R$ 120.000,00 por km construído (n), acrescido de valor fixo de R$ 150.000,00. As duas empresas apresentam o mesmo padrão de qualidade dos serviços prestados, mas apenas uma delas poderá ser contratada.
Do ponto de vista econômico, qual equação possibilitaria encontrar a extensão da rodovia que tornaria indiferente para a prefeitura escolher qualquer uma das propostas apresentadas?
A 100n + 350 = 120n + 150
B 100n + 150 = 120n + 350
C 100(n + 350) = 120(n + 150)
D 100(n + 350.000) = 120(n + 150.000)
E 350(n + 100.000) = 150(n + 120.000)
O primeiro passo é entender que a indiferença na escolha implica em custo final igual para as duas empresas. Sabe-se que o custo final é composto de uma parte fixa e uma parte dependente dos km construídos. Tem-se:
Conhecem-se, então, as funções do custo final de cada uma das empresas.
O segundo passo é igual o custo final da empresa A com o custo final da empresa B, para se chegara uma expressão que defina a proposição inicial, tem-se:
A expressão que mostra a indiferença entre os custos das duas empresas é 350 + 100n = 150 + 120n.
Alternativa A
QUESTÃO 160
Uma pessoa aplicou certa quantia em ações. No primeiro mês, ela perdeu 30 % do total do investimento e, no segundo mês, recuperou 20 % do que havia perdido. Depois desses dois meses, resolveu tirar o montante de R$ 3 800,00 gerado pela aplicação.
A quantia inicial que essa pessoa aplicou em ações corresponde ao valor de
A R$ 4 222,22.
B R$ 4 523,80.
C R$ 5 000,00.
D R$ 13 300,00.
E R$ 17 100,00.
O primeiro passo é calcular qual foi o decréscimo obtido no 1° mês, trata-se de um valor igual ao juros simples, mas que é retirado do capital após o 1º mês, tem-se:
Sabe-se, então, que o decréscimo no 1º mês foi de 3/10 do capital.
O segundo passo é calcular o juros conseguido em cima do decréscimo obtido no 1º mês, tem-se:
Sendo assim, houve uma recuperação de 6/100 do capital inicial no 2º mês.
O terceiro passo é calcular o montante após esses dois meses, lembre-se: neste caso o montante é o capital inicial menos o decréscimo do 1º mês, mais o juros do 2º mês e deve resultar em R$ 3.800,00. Tem-se:
Desta forma, o capital aplicado, pela pessoa, em ações foi de R$ 5.000,00.
Alternativa A
QUESTÃO 161
Cerca de 20 milhões de brasileiros vivem na região coberta pela caatinga, em quase 800 mil km² de área. Quando não chove, o homem do sertão e sua família precisam caminhar quilômetros em busca da água dos açudes. A irregularidade climática é um dos fatores que mais interferem na vida do sertanejo.
Disponível em: http://www.wwf.org.br. Acesso em: 23 abr. 2010.
Segundo este levantamento, a densidade demográfica da região coberta pela caatinga, em habitantes por km², é de
A 250. B 25. C 2,5. D 0,25. E 0,025.
O primeiro passo é encontrar a expressão matemática para densidade demográfica. Vê-se que a medida de densidade demográfica é dada em número de habitantes por quilometro quadrado, logo essa grandeza é a razão entre o número de habitantes e a área em quilometro quadrado, tem-se:
O segundo passo é localizar os dados no texto e calcular a densidade demográfica da caatinga, tem-se:
A densidade demográfica da caatinga é de 25 hab/km².
Alternativa B
QUESTÃO 162
O número mensal de passagens de uma determinada empresa aérea aumentou no ano passado nas seguintes condições: em janeiro foram vendidas 33.000 passagens; em fevereiro, 34.500; em março, 36.000. Esse padrão de crescimento se mantém para os meses subsequentes.
Quantas passagens foram vendidas por essa empresa em julho do ano passado
A 38.000 B 40.500 C 41.000 D 42.000 E 48.000
O primeiro passo é saber identificar que essa sequência numérica {33.000, 34.500, 36.000, ...} trata-se de uma progressão aritmética de razão 1.500, o que significa dizer que de um termo para o outro soma-se 1.500.
O segundo passo é relembrar a expressão do termo geral da P. A. (progressão aritmética), tem-se:
O terceiro passo é identificar cada um dos elementos e calcular o número de passagens em julho que é na verdade o 7º termo da P.A., tem-se:
Sendo assim, em julho do ano passado a empresa vendeu 42.000 passagens
Alternativa D
QUESTÃO 163
Rafael mora no Centro de uma cidade e decidiu se mudar, por recomendações médicas, para uma das regiões: Rural, Comercial, Residencial Urbano ou Residencial Suburbano. A principal recomendação médica foi com as temperaturas das "ilhas de calor" da região, que deveriam ser inferiores a 31 °C. Tais temperaturas são apresentadas no gráfico:
Escolhendo, aleatoriamente, uma das outras regiões para morar, a probabilidade de ele escolher uma região que seja adequada às recomendações médicas é
A 1/5 B 1/4 C 2/5 D 3/5 E 3/4
O primeiro passo é descobrir quantas regiões atende as recomendações médicas, quanto as temperaturas, onde as "ilhas de calor" sejam menores que 31 °C, tem-se:
Percebe-se que são três as regiões que atende as recomendações médicas com "ilhas de calor" menores que 31 °C.
O segundo passo é relembrar que probabilidade é a razão entre o número de elementos de um evento, também chamado de possibilidades de sucesso (S), e o número de elementos do espaço amostral, também chamado de universo possibilidades (U), tem-se:
O terceiro passo é calcular a probabilidade de Rafael escolher entre 4 regiões, excluindo a que ele mora - o centro - uma região onde as "ilhas de calor" seja menor que 31º. Não esquecendo que 3 das regiões atendem as recomendações médicas, tem-se:
Sendo assim, a escolha de Rafael tem a probabilidade de 3/4 de atender as recomendações médicas.
Alternativa E
QUESTÃO 164
Muitas medidas podem ser tomadas em nossas casas visando à utilização racional de energia elétrica. Isso deve ser uma atitude diária de cidadania. Uma delas pode ser a redução do tempo no banho. Um chuveiro om potência de 4.800 W consome 4,8 kWh por hora.
Uma pessoa que toma dois banhos diariamente, de 10 minutos cada, consumirá, em 7 dias, quantos kW?
A 0,8 B 1,6 C 5,6 D 11,2 E 33,6
O primeiro passo é calcular quantas horas de banho são dois banhos diários, de dez minutos cada, durante sete dias, tem-se:
Desta forma, o chuveiro ficará ligado 7/3 h nos sete dias.
O segundo passo é calcular quantos kW o chuveiro consome em 7/3 h, sabe-se que o mesmo consome em 1 h, 4,8 kW, tem-se:
Uma pessoa que toma dois banhos de dez minutos, diariamente, em 7 dias consumirá 11,2 kW.
Alternativa D
QUESTÃO 165
O atletismo é um dos esportes que mais se identificam com o espírito olímpico. A figura ilustra uma pista de atletismo. A pista é composta por oito raias e tem largura de 9,76 m. As raias são numeradas do centro da pista para a extremidade e são construídas de segmentos de reta paralelas e arcos de circunferências. Os dois semicírculos da pista são iguais.
BIEMBENGUT, M. S. Modelação Matemática como método de ensino-aprendizagem de Matemática
em cursos de 1º e 2º graus. 1990. Dissertação de Mestrado. IGCE/UNESP, Rio Claro, 1990 (adaptado).
Se os atletas partissem do mesmo ponto, dando uma volta completa, em qual das raias o corredor estaria sendo beneficiado?
A 1 B 4 C 5 D 7 E 8
O primeiro passo é compreender que a distância percorrida nos dois semi-círculos é igual ao comprimento da circunferência que os descreve, tem-se:
É fácil notar, que quanto maior for o raio da circunferência, maior será a distância percorrida pelo atleta, uma vez que, o comprimento da circunferência é diretamente proporcional ao raio da mesma.
O segundo passo é calcular as distâncias percorridas no limite interno da pista (r = 36,5 m) e no limite externo (r = 46,26 m), tem-se:
Percebe-se que quanto mais externa for a raia, maior é a distância percorrida, então, a raia mais interna ( raia 1) oferece vantagem ao corredor se ambos partirem do mesmo ponto.
Alternativa A
QUESTÃO 166
Nos últimos cinco anos, 32 mil mulheres de 20 a 24 anos foram internadas nos hospitais do SUS por causa de AVC. Entre os homens da mesma faixa etária, houve 28 mil internações pelo mesmo motivo.
Época. 26 abr. 2010 (adaptado).
Suponha que, nos próximos cinco anos, haja um acréscimo de 8 mil internações de mulheres e que o acréscimo de internações de homens por AVC ocorra na mesma proporção.
De acordo com as informações dadas, o número de homens que seriam internados por AVC, nos próximos cinco anos, corresponderia a
A 4 mil. B 9 mil. C 21 mil. D 35 mil. E 39 mil.
O primeiro passo é determinar a razão no aumento de internações das mulheres de 20 a 24 anos, nos hospitais do SUS devido ao AVC, nos últimos 5 anos, tem-se:
O segundo passo é determinar o aumento das internações dos homens de 20 a 24 anos, nos hospitais do SUS devido ao AVC, nos últimos 5 anos, para isso utiliza-se a mesma razão de aumento que ocorreu entre as mulheres, visto que o aumento foi proporcional, tem-se:
O número de internações de homens, devido ao AVC, nos hospitais do SUS, nos últimos 5 anos, aumentou em 7 mil internações.
O terceiro passo é calcular o total de internações de homens que ocorreram no últimos 5 anos, tem-se:
Nos últimos cinco anos, foram internados um total de 35 mil homens de 20 a 24 anos, nos hospitais do SUS devido ao AVC.
Alternativa D
QUESTÃO 167
É possível usar água ou comida para atrair as aves e observá-las. Muitas pessoas costumam usar água com açúcar, por exemplo, para atrair beija-flores. Mas é importante saber que, na hora de fazer a mistura, você deve sempre usar uma parte de açúcar para cinco partes de água. Além disso, em dias quentes, precisa trocar a água de duas a três vezes, pois com o calor ela pode fermentar e, se for ingerida pela ave, pode deixá-la doente. O excesso de açúcar, ao cristalizar, também pode manter o bico da ave fechado, impedindo-a de se alimentar. Isso pode até matá-la.
Ciências Hoje das Crianças. FNDE; Instituto Ciências Hoje, ano 19, nº 166, mar 1996.
Pretende-se encher completamente um copo com a mistura para atrair beija-flores. O copo tem formato cilíndrico, e suas medidas são 10 cm de altura e 4 cm de diâmetro. A quantidade de água que deve ser utilizada na mistura é cerca de
A 20 mL. B 24 mL. C 100 mL. D 120 mL. E 600 mL.
O primeiro passo é esquematizar o copo cilíndrico que vai armazenar a mistura de água e açúcar, tem-se:
O segundo passo é calcular o volume do copo, ou a quantidade de água com açúcar que cabe nele. Lembre-se que o volume de qualquer sólido reto é dado pelo produto da área de sua base pela sua altura, tem-se:
A quantidade de água com açúcar no copo é de 120 cm³. Deve-se ter em mente que 1 cm³ equivale a 1 mL, então, cabe no copo 120 mL de água com açúcar.
O terceiro passo é calcular a quantidade de água que vai estar no copo, já que a mistura é composta por cinco partes de água para uma parte de açúcar, tem-se:
A mistura de água com açúcar dentro do copo tem 100 mL de água.
Alternativa C
QUESTÃO 168
Em um jogo disputado em uma mesa de sinuca, há 16 bolas: 1 branca e 15 coloridas, as quais, de acordo com a coloração, valem de 1 a 15 pontos (um valor para cada bola colorida).
O jogador acerta o taco na bola branca de forma que esta acerte as outras, com o objetivo de acertar duas das quinze bolas em quaisquer caçapas. Os valores dessas duas bolas são somados e devem resultar em um valor escolhido pelo jogador antes do início da jogada.
Arthur, Bernardo e Caio escolhem os números 12, 17 e 22 como sendo resultados de suas respectivas somas.
Com essa escolha, quem tem a maior probabilidade de ganhar o jogo é
A Arthur, pois a soma que escolheu é a menor.
B Bernardo, pois há 7 possibilidades de compor a soma escolhida por ele, contra 4 possibilidades para a escolha de Arthur e 4 possibilidades para a escolha de Caio.
C Bernardo, pois há 7 possibilidades de compor a soma escolhida por ele, contra 5 possibilidades para a escolha de Arthur e 4 possibilidades para a escolha de Caio.
D Caio, pois há 10 possibilidades de compor a soma escolhida por ele, contra 5 possibilidades para a escolha de Arthur e 8 possibilidades para a escolha de Bernardo.
E Caio, pois a soma que escolheu é a maior.
O primeiro passo é entender que probabilidade é a razão entre o número de elementos de um evento, também chamado de possibilidades de sucesso (S), e o número de elementos do espaço amostral, também chamado de universo possibilidades (U), tem-se:
O segundo passo é encontrar o número de elementos do espaço amostral, ou o universo de possibilidades de se construir duplas de bolas diferentes. Esses pares de bolas além de terem números diferentes a ordem dos mesmos não importará na composição dos pares, ou seja, 1 e 2 é igual a 2 e 1. Essas são as características da combinação simples, tem-se:
Sendo assim as bolas de 1 a 15 formam 105 pares diferentes que representam o espaço amostral ou o universo de possibilidades.
O terceiro passo é encontrar o número de elementos dos eventos de Arthur, Bernardo e Caio o sucesso de cada um é composto por um determinado número de pares de bolas que somadas resultam nos números escolhidos por eles, tem-se:
O quarto passo é calcular a probabilidade de cada um dos jogadores ganhar o jogo, tem-se:
Desta forma, a probabilidade de Bernardo ganhar o jogo é maior, pois existem 7 possibilidades para a soma 17, enquanto que a soma 12 de Arthur tem 5 possibilidades e a soma 22 de Caio tem 4 possibilidades.
Alternativa C
QUESTÃO 169
A figura apresenta informações biométricas de um homem (Duílio) e de um mulher (Sandra) que estão buscando alcançar seu peso ideal a partir das atividades físicas (corrida). Para se verificar a escala de obesidade, foi desenvolvida a fórmula que permite verificar o Índice de Massa Corporal (IMC). Esta fórmula é apresentada como IMC = m/h², onde m é massa em quilogramas e h é altura em metros.
No quadro é apresentada a Escala de Índice de Massa Corporal com as respectivas categorias relacionadas aos pesos.
A partir dos dados biométricos de Duílio e Sandra e da Escala de IMC, o valor IMC e a categoria em que cada uma das pessoas se posiciona na Escala são
A Duílio tem o IMC 26,7 e Sandra tem o IMC 26,6, estando ambos na categoria de sobrepeso.
B Duílio tem o IMC 27,3 e Sandra tem o IMC 29,1, estando ambos na categoria de sobrepeso.
C Duílio tem o IMC 27,3 e Sandra tem o IMC 26,6, estando ambos na categoria de sobrepeso.
D Duílio tem o IMC 25,6, estando na categoria de sobrepeso, e Sandra tem o IMC 24,7, estando na categoria de peso normal.
E Duílio tem o IMC 25,1, estando na categoria de sobrepeso, e Sandra tem o IMC 22,6, estando na categoria de peso normal.
O primeiro passo é calcular os IMCs de Duílio e Sandra, tem-se:
O índice de massa corpórea de Duílio é 27,3 kg/m² e o de Sandra é 29,1 kg/m².
O segundo passo é verificar na tabela em quais categorias eles se encaixam, como o sobre-peso está cotado de 25 a 29,9 kg/m², ambos estão com sobre-peso.
Alternativa B
QUESTÃO 170
Todo o país passa pela primeira fase de campanha de vacinação contra a gripe suína (H1N1). Segundo um médico infectologista do Instituto Emílio Ribas, de São Paulo, a imunização "deve mudar", no país, a história da epidemia. Com a vacina, de acordo com ele, o Brasil tem a chance de barrar uma tendência de crescimento da doença, que já matou 17 mil no mundo. A tabela apresenta dados específicos de um único posto de vacinação.
Escolhendo-se aleatoriamente uma pessoa atendida nesse posto de vacinação, a probabilidade de ela ser portadora de doença crônica é
A 8 %. B 9 % C 11 %. D 12 %. E 22 %.
O primeiro passo é descobrir sucesso (S) e o universo possibilidades (U) da situação descrita, tem-se:
O segundo passo é calcular a probabilidade usando a razão entre o sucesso e o universo, tem-se:
A probabilidade de se escolher, entre os vacinados, uma pessoa portadora de doença crônica é 0,11 (onze centésimos) que, também pode ser escrito 11/100 (onze por cem) ou 11 %.
Alternativa C
QUESTÃO 171
O gráfico mostra a velocidade de conexão à internet utilizada em domicílios no Brasil. Esses dados são resultados da mais recente pesquisa, de 2009, realizada pelo Comitê Gestor da Internet (CGI).
Escolhendo-se, aleatoriamente, um domicílio pesquisado, qual a chance de haver banda larga de conexão de pelo menos 1 Mbps neste domicílio?
A 0,45 B 0,42 C 0,30 D 0,22 E 0,15
O primeiro passo é descobrir sucesso (S) e o universo possibilidades (U) da situação descrita, tem-se:
O segundo passo é calcular a probabilidade de se escolher um domicílio com pelo menos 1 Mbps, tem-se:
A probabilidade dese escolher um domicílio com internet de pelo menos 1 Mbps é 0,22.
Alternativa D
QUESTÃO 172
Um técnico em refrigeração precisa revisar todos os pontos de saída de ar de um escritório com várias salas. Na imagem apresentada, cada ponto indicado por uma letra é a saída do ar, e os segmentos são as tubulações.
Iniciando a revisão pelo ponto K e terminando em F, sem passar mais de uma vez por cada ponto, o caminho será passando pelos pontos
A K, I e F.
B K, J, I, G, L e F.
C K, L, G, I, J, H e F.
D K, J, H, I, G, L e F.
E K, L, G, I, H, J e F.
Segue-se o caminho passando pelos pontos e encontra-se:
Seguindo as setas vermelhas o caminho de K a F passando por todos os pontos, somente uma vez é K, L, G, I, J, H e F.
Alternativa C
QUESTÃO 173
O termo agro negócio não se refere apenas à agricultura e à pecuária, pois as atividades ligadas a essa produção incluem fornecedores de equipamentos, serviços para a zona rural, industrialização e comercialização dos produtos.
O gráfico seguinte mostra a participação percentual do agronegócio no PIB brasileiro:
Esse gráfico foi usado em uma palestra na qual o orador ressaltou uma queda da participação do agronegócio no PIB brasileiro e a posterior recuperação dessa participação, em termos percentuais.
Segundo o gráfico, o período de queda ocorreu entre os anos de
A 1998 e 2001. B 2001 e 2003. C 2003 e 2006. D 2003 e 2007. E 2003 e 2008.
O comportamento do gráfico é decrescente ( conforme os anos aumentam a participação do agronegócio diminui ) quando a reta parte de um ponto de ordenada mais alta para outro de ordenada mais baixa, tem-se:
O trecho em amarelo mostra o comportamento decrescente do gráfico entre os anos de 2003 a 2006.
Alternativa C
QUESTÃO 174
O setor de recursos humanos de uma empresa vai realizar uma entrevista com 120 candidatos a uma vaga de contador. Por sorteio, eles pretendem atribuir a cada candidato um número, colocar a lista de números em ordem numérica crescente e usá-la para convocar os interessados. Acontece que, por um defeito do computador, foram gerados números com 5 algarismos distintos e, em nenhum deles, apareceram dígitos pares.
Em razão disso, a ordem de chamada do candidato que tiver recebido o número 75.913 é
A 24. B 31. C 32. D 88. E 89.
O primeiro passo é descobrir quantos números de 5 algarismos iniciados por 75 é possível escrever com os cinco números ímpares, sendo que estes números possuem algarismos distintos e nesta situação a ordem dos algarismo é fator preponderante. Lembre-se, em análise combinatória, elementos distintos com ordem preponderante tratam de arranjo simples, tem-se:
São seis os números de cinco algarismos iniciados por 75 e com os outros três algarismos ímpares, distintos e, é fácil escrevê-los em ordem crescente: 75.139, 75.193, 75.319, 75.391, 75.913 e 75.931. Nota-se que o 75.913 é o penúltimo número.
O segundo passo é realizar o mesmo raciocínio para os números de cinco algarismos iniciados por 79 e com os outros três algarismos ímpares e distintos, o resultado será os mesmos seis números.
O terceiro passo é calcular quantos são os números de cinco algarismos iniciados por 9 e com os outros quatro algarismos ímpares e distintos, seguindo raciocínio análogo, tem-se:
Vê-se, então, que os números de cinco algarismos iniciados por 9 e com os outros quatro algarismos ímpares e distintos são um total de 24.
O quarto passo é somar as quantidades de números encontradas que indicarão os últimos números até o 97.531 que representa o candidato de número 120, tem-se:
O quinto passo é subtrair do total de candidatos os últimos 31 para encontrar o número correspondente a 75.913, tem-se:
O número 75.913 corresponde ao candidato 89.
Alternativa E
QUESTÃO 175
Uma enquete, realizada em março de 2010, perguntava aos internautas se eles acreditavam que as atividades humanas provocam o aquecimento global. Eram três as alternativas possíveis e 279 internautas responderam a enquete, como mostra o gráfico.
Analisando o s dados do gráfico, quantos internautas responderam "NÃO" a enquete?
A Menos de 23.
B Mais de 23 e menos de 25.
C Mais de 50 e menos de 75.
D Mais de 100 e menos de 190. ‚ ‚
E Mais de 200.
O primeiro passo é identificar a porcentagem de internautas que responderam "NÃO" a enquete, tem-se:
O segundo passo é calcular 25 % dos 279 internautas que responderam a enquete, tem-se:
Na enquete, aproximadamente, 70 internautas responderão "NÃO", mais de 50 e menos de 75 internautas.
Alternativa C
QUESTÃO 176
A cor de uma estrela tem relação com a temperatura em sua superfície. Estrelas não muito quentes (cerca de 3 000 K) nos parecem avermelhadas. Já as estrelas amarelas, como o Sol, possuem temperatura em torno dos 6 000 K; as mais quentes são brancas ou azuis porque sua temperatura fica acima dos 10.000 K.
A tabela apresenta uma classificação espectral e outros dados para as estrelas dessas classes.
Se tomarmos uma estrela que tenha temperatura 5 vezes maior que a temperatura do Sol, qual será a ordem de grandeza de sua luminosidade?
A 20 000 vezes a luminosidade do Sol.
B 28 000 vezes a luminosidade do Sol.
C 28 850 vezes a luminosidade do Sol.
D 30 000 vezes a luminosidade do Sol.
E 50 000 vezes a luminosidade do Sol.
O primeiro passo é identificar na tabela qual das estrelas caracteriza o sol. Como a tabela toma o sol como unidade das medidas a estrela G2 possui luminosidade, massa e raio do sol, logo, a mesma é o sol com temperatura de 5.770 K.
O segundo passo é identificar na tabela a estrela que tem 5 vezes a temperatura do sol, tem-se:
Sabendo que a estrela B0 tem, aproximadamente, cinco vezes a temperatura do Sol, como terceiro passo observa-se na tabela a luminosidade dessa estrela, tem-se:
A estrela B0 tem aluminosidade de 20.000 vezes maior que o Sol.
Alternativa A
QUESTÃO 177
Considere que uma pessoa decida investir uma determinada quantia e que lhe sejam apresentadas três possibilidades de investimento, com rentabilidades líquidas garantidas pelo período de um ano, conforme descritas:
Investimento A: 3 % ao mês
Investimento B: 36 % ao ano
Investimento C: 18 % ao semestre
As rentabilidades, para esses investimentos, incidem sobre o valor do período anterior. O quadro fornece algumas aproximações para a análise das rentabilidades:
Para escolher o investimento com a maior rentabilidade anual, essa pessoa deverá
A escolher qualquer um dos investimentos A, B ou C, pois as suas rentabilidades anuais são iguais a 36 %.
B escolher os investimentos A ou C, pois suas rentabilidades anuais são iguais a 39 %
C escolher o investimento A, pois a sua rentabilidade anual é maior que as rentabilidades anuais dos investimentos B e C.
D escolher o investimento B, pois sua rentabilidade de 36 % é maior que as rentabilidades de 3 % do investimento A e de 18 % do investimento C.
E escolher o investimento C, pois sua rentabilidade de 39 % ao é maior que a rentabilidade de 36 % ao ano dos investimentos A e B.
O primeiro passo é calcular a rentabilidade anual do investimento A, tem-se:
O segundo passo é encontrar a rentabilidade anual do investimento B que é 36 % ao ano.
O terceiro passo é calcular a rentabilidade do investimento C, tem-se:
A rentabilidade do investimento A (42,6 % ao ano) é maior que as rentabilidades dos investimentos B (36 % ao ano) e C (39,24 % ao ano).
Alternativa C
QUESTÃO 178
A resistência das vigas de dado comprimento é diretamente proporcional à largura (b) e ao quadrado da altura (d), conforme a figura. A constante de proporcionalidade k varia de acordo com o material utilizado na sua construção.
Considerando-se S como resistência, a representação algébrica que exprime essa relação é
O primeiro passo é entender a proporcionalidade direta entre grandezas. Se uma grandeza aumentar e conjuntamente a ela uma outra, também, aumentar ou se uma grandeza diminuir e a outra, também, diminuir na mesma proporção, então, elas são diretamente proporcionais. Quando isso ocorre pode-se dizer que uma grandeza é igual a outra multiplicada por uma constante de proporcionalidade.
O Segundo passo é traduzir a proporcionalidade descrita para a matemática, tem-se:
A expressão acima mostra a resistência da viga em função da largura e da altura.
Alternativa C
QUESTÃO 179
Uma empresa de telefonia fixa oferece dois planos aos seus clientes: no plano K, o cliente paga R$ 29,90 por 200 minutos mensais e R$ 0,20 por cada minuto excedente; no plano Z, paga R$ 49,90 por 300 minutos mensais e R$ 0,10 por cada minuto excedente.
O gráfico que representa o valor pago, em reais, nos dois planos em função dos minutos utilizados é
O primeiro passo é construir o gráfico para ambos ao planos K e Z com o preço P em função do tempo t. Lembre-se que no plano K o preço P é constante R$ 29,90 até o tempo t = 200 min. E no plano Z o preço P é constante R$ 49,90 até o tempo t = 300 min. Tem-se:
O segundo passo é descobrir o preço P em função do tempo t para os minutos excedentes e construir o gráfico para os planos K e Z, tem-se:
O gráfico completo do preço P em função do tempo t está representado acima.
Alternativa D
QUESTÃO 180
Uma indústria fabrica um único tipo de produto e sempre vende tudo o que produz. O custo total para fabricar uma quantidade q de produtos é dado por uma função, simbolizada por CT, enquanto o faturamento que a empresa obtém com a venda da quantidade q também é uma função, simbolizada por FT. O lucro total (LT) obtido pela venda da quantidade q de produtos é dado pela expressão LT(q) = FT(q) – CT(q).
Considerando-se as funções FT(q) = 5q e CT(q) = 2q + 12 como faturamento e custo, qual a quantidade mínima de produtos que a indústria terá de fabricar para não ter prejuízo?
A 0 B 1 C 3 D 4 E 5
O primeiro passo é construir a função lucro dadas as funções do faturamento e do custo, tem-se:
Sabe-se, então, o lucro em função da quantidade de produto vendido.
O segundo passo é calcular qual a quantidade de produto q necessária para se obter um lucro (LT) nulo (zero), que significa não ter prejuízo e nem lucro. Tem-se:
Para não se ter prejuízo o lucro deve ser nulo e nessa situação a quantidade de produtos vendida tem que ser 4.
Alternativa D
PROVA ENEM 2011 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
A
partir de 26/10/2011, os professores especialistas da "Desafio Alfa"
estarão comentando todas as questões da Prova Azul do ENEM.
QUESTÃO 91
Going to university seems to
reduce the risk of dying from coronary heart disease. An American
study that involved 10 000 patients from around the world has found that
people who leave school before the age of 16 are five times more likely
to suffer a heart attackand die than university graduates.
Word Report News. Magazine Speck Up. Ano XIV, nº 170. Editora Camelot, 2001.
Em relação às pesquisas, a utilização da expressão university graduates evidencia a intenção de informar que
A as doenças do coração atacam dez mil pacientes.
B as doenças do coração ocorrem na faixa dos dezesseis anos.
C as pesquisas sobre doenças são divulgadas no meio
D jovens americanos são alertados dos riscos de doenças do coração.
E maior nível de estudo reduz riscos de ataques do coração.
A expressão "univeristy graduates" refere-se a alunos que estão realizando um curso de graduação, em uma universidade, evidenciando a informação na primeira linha “Estudar em uma universidade parece reduzir o risco de morte por problemas coronários.”
Alternativa E.
QUESTÃO 92
A expressão "univeristy graduates" refere-se a alunos que estão realizando um curso de graduação, em uma universidade, evidenciando a informação na primeira linha “Estudar em uma universidade parece reduzir o risco de morte por problemas coronários.”
Alternativa E.
QUESTÃO 92
Na fase escolar, é prática comum
que os professores passem atividades extraclasse e marquem uma
data para que as mesmas sejam entregues para correção. No caso da cena
da charge, a professora ouve uma estudante apresentando argumentos para
A discutir sobre o conteúdo do seu trabalho já entregue.
B elogiar o tema proposto para o relatório solicitado.
C sugerir temas para novas pesquisas e relatórios.
D reclamar do curto prazo para entrega do trabalho.
E convencer de que fez o relatório solicitado.
Alternativa E.
QUESTÃO 93
For an interesting attempt to measure cause and effect try Mappiness, a project run by the London School of Economics, which offers a phone app that prompts you to record your mood and situation.
The Mappiness website says: "We're particulary interested in how people's happiness is affected by their local environment - air pollution, noise, green spacess, absolutely great for investigating."
Will it work? With enough people, it might. But there are other problems. We've benn using happiness and well-being interchangeably. It that ok? The difference comes out in a sentiment like: "We were happier during the war." But was our well-being also greater then?
QUESTÃO 98
O hipertexto refere-se à escritura eletrônica não sequencial e não linear, que se bifurca e permite ao leitor o acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real. Assim, o leitor tem condições de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se prender a uma sequencia fixa ou a tópicos estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de estruturação textual que faz do leitor simultaneamente coautor do texto final. O hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multisequencial e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita. Assim, ao permitir vários níveis de tratamento de um
tema, o hipertexto oferece a possibilidade de múltiplos graus de profundidade simultaneamente, já que não tem sequência defina, mas liga textos não necessariamente correlacionados.
O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, e o hipertexto pode ser considerado como um novo espaço de escrita e leitura. Definido como um conjunto de blocos autônomos de texto, apresentado em meio eletrônico computadorizado e no qual há remissões associando entre si diversos elementos, o hipertexto
A é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos totalmente abertos, desfavorece o leitor, ao confundir os conceitos cristalizados tradicionalmente.
B é uma forma artificial de produção da escrita que, ao desviar o foco da leitura, pode ter como consequência o menosprezo pela escrita tradicional.
C exige do leitor um maior grau de conhecimentos prévios, por isso deve ser evitado pelos estudantes nas suas pesquisas escolares.
D facilita a pesquisa, pois proporciona uma informação específica, segura e verdadeira, em qualquer site de
busca ou blog oferecidos na internet.
E possibilita ao leitor escolher seu próprio percurso de leitura, sem seguir sequência predeterminada, constituindo-se em atividade mais coletiva e colaborativa.
Pelo fato de o hipertexto referir-se à uma escritura eletrônica não-sequencial e não-linear, proporciona ao leitor acesso a um número infinito de muitos outros textos, partindo de seus interesses, em tempo real e de forma interativa, podendo definir o fluxo de sua leitura a partir de assuntos que mais lhes convier, desobrigando-o a observar sequencia fixa ou tópicos estabelecidos por um autor e, com a liberdade manifestada, torna-se coautor do texto final. O hipertexto modifica-se e evolui pela variação de nível de seus interessados.
Alternativa E.
QUESTÃO 99
O meu nome é Severino,
não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias,
mas isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala
ora a vossas senhorias?
João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio, transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. A autoapresentação do personagem, na fala inicial do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais se define, menos se individualiza, pois seus traços biográficos são sempre partilhados por outros homens.
Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um problema social expresso literariamente pela pergunta: "Como então dizer quem fala / ora a vossas senhorias?". A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da
A descrição minuciosa dos traços biográficos do personagem-narrador.
B construção da figura do retirante nordestino com um homem resignado com a sua situação.
C representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham sua condição.
D apresentação do personagem-narrador como uma projeção do próprio poeta em sua crise existencial.
E descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias.
Por mais que quisesse identificar-se e caracterizar-se, mais distante de sua identidade ficava Severino, o retirante, protagonista do poema e da encenação em "Morte e Vida Severina". Conhecido o poema, na sua totalidade e pelo próprio título, deduz-se mais um entre muitos severinos, sem rumo e conhecedor de seu infortúnio e de seu destino, incapaz de ser reconhecido como um particular ser, pois muitos e tantos outros tinham o mesmo destino que ele: a miséria, o sertão e a falta de oportunidades. Finaliza, então, com um questionamento: como querer e poder identificar-se se há tantos outros com a mesma sina? Se todos a quem se apresenta também são outros severinos? Sofredores, conformados pela falta de recursos, de condições de trabalho e infelizes com uma sobrevivência miserável.
Alternativa C.
QUESTÃO 100
O anúncio publicitário está intimamente ligado ao ideário de consumo quando sua função é vender um produto. No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos e extralinguísticos para divulgar a atração "Noites do Terror, de um parque de diversões. O entendimento da propaganda requer do leitor
A a identificação com o público-alvo a que se destina o anúncio.
B a avaliação da imagem como uma sátira às atrações de terror.
C a atenção para a imagem da parte do corpo humano selecionada aleatoriamente.
D o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e um dito popular.
E a percepção do sentido literal da expressão "noites do terror”, equivalente à noites de terror”.
A mensagem apresentada alterou o dito popular "Quem é vivo, sempre aparece." que se refere, sempre, ao fato de que alguém, bastante querido e do relacionamento social de um grupo, esteve afastado / distante da "turma" e, de uma hora para a outra, apareceu do nada e como se nada tivesse acontecido.
Para atrair a atenção e conquistar maior público possível às tradicionais "Noites do Terror", um tradicional parque de diversões paulistano, anualmente, promove um evento para pessoas corajosas e destemidas, dispostas a levar grandes sustos.
Como naquela noite, participam só "mortos e desencarnados de faz de conta" e para dar maior expressividade à atividade, adaptou-se o tal dito popular a "Quem é morto, sempre aparece." e aparece para provocar grandes sustos e arrepios no pessoal que vai lá para se divertir, atingindo, portanto, o objetivo daquela festa.
A publicidade, acima citada, procurou fazer as essenciais adaptações para melhor caracterizar o acontecimento a que se propôs o parque de diversões.
Alternativa D.
QUESTÃO 101
Você tem palacete reluzente
Tem joias e criados à vontade
Sem ter nenhuma herança ou parente
Só anda de automóvel na cidade...
E o povo pergunta com maldade:
Onde está a honestidade?
Onde está a honestidade?
O seu dinheiro nasce de repente
E embora não se saiba se é verdade
Você acha nas ruas diariamente
Anéis, dinheiro e felicidade...
Vassoura dos salões da sociedade
Que varre o que encontrar em sua frente
Promove festivais de caridade
Em nome de qualquer defunto ausente...
Um vulto da história da música popular, reconhecido nacionalmente, é Noel Rosa. Ele nasceu em 1910, no Rio de Janeiro; portanto, se estivesse vivo, estaria completando 100 anos. Mas faleceu aos 26 anos de idade, vítima de tuberculose, deixando um acervo de grande valor para o patrimônio cultural brasileiro. Muitas de suas letras representam a sociedade contemporânea, como se tivessem sido escritas no século XXI.
Um texto pertencente ao patrimônio literário-cultural brasileiro é atualizável, na medida em que ele se refere a valores e situações de um povo. A atualidade da canção Onde está a honestidade?, de Noel Rosa, evidencia-se por meio
A da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de alguns.
B da crítica aos ricos que possuem joias, mas não têm herança.
C da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.
D do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.
E da inexistência em promover eventos beneficentes.
O título da poesia musicada de Noel Rosa já adverte para uma situação irregular de procedimentos de vida que uma tal pessoa consegue benefícios e bens de forma duvidosa e, de forma maldosa, quem a conhece pergunta: "Onde está a honestidade?"
É por esta forma jocosa, irônica, que Noel procura fazer com que as pessoas reflitam para a conquista de patrimônio e de sucesso, apenas, de forma honesta, decente e objetiva, sem precisar do uso de artifícios duvidosos para tanto.
Alternativa A.
QUESTÃO 102
Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagoas. O senhor vê: o Zé-Zim o melhor meeiro meu aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: - Zé-Zim, por que é que você não cria galinhas-d'angola, como todo mundo faz? - Quero criar nada não... - me deu resposta: - Eu gosto muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. Ninguém discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção. [...] Essa não faltou também à minha mãe, quando eu era menino, no sertãozinho de minha terra. [...] Gente melhor do lugar eram todos dessa família Guedes, Jidião Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram junto, minha mãe e eu. Ficamos existindo em território baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai no São Francisco, o senhor sabe.
Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação decorrente de uma desigualdade social típica das áreas rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras e pela relação de dependência entre agregados e fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque o personagem-narrador
A relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim, demonstrando sua pouca disposição em ajudar seus agregados, uma vez que superou essa condição graças à sua força de trabalho.
B descreve o processo de transformação de um meeiro — espécie de agregado — em proprietário de terra.
C denuncia a falta de compromisso e a desocupação dos moradores, que pouco se envolvem no trabalho da terra.
D mostra como a condição material da vida do sertanejo é dificultada pela sua dupla condição de homem livre e, ao mesmo tempo, dependente.
E mantém o distanciamento narrativo condizente com sua posição social, de proprietário de terras.
Pela condição de pobreza, de extrema miséria, os sertanejos tornam-se errantes, em busca de melhores condições e não se apegam à sua terra, são conformados por demais e não veem oportunidades; para muitos faltam-lhes iniciativas, pela mesmice de vida. Embora livres para ir e vir, mantêm-se dependentes para decidir por algo a melhorar, arranjam servicim aqui, servicim ali e aceitam o que lhes é dado. Caso típico de Riobaldo, protagonista de "Grande Sertão: Veredas".
Alternativa D.
QUESTÃO 103
A discussão sobre o "fim do livro de papel” com a chegada da mídia eletrônica me lembra a discussão idêntica sobre a obsolescência do folheto de cordel. Os folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos continuarão sendo publicados e lidos — em CD-ROM, em livro eletrônico, em "chips quânticos", sei lá o quê. O texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar em corpos variados: página impressa, livro em Braille, folheto, "coffe-table book", cópia manuscrita, arquivo PDF... Qualquer texto pode se reencarnar nesses (e em outros) formatos, não importa se é Moby Dick ou Viagem a São Saruê, se é Macbeth ou O livro de piadas de Casseta & Planeta.
Ao refletir sobre a possível extinção do livro impresso e o surgimento de outros suportes em via eletrônica, o cronista manifesta seu ponto de vista, defendendo que
A o cordel é um dos gêneros textuais, por exemplo, que será extinto com o avanço da tecnologia.
B o livro impresso permanecerá como objeto cultural veiculador de impressões e de valores culturais.
C o surgimento da mídia eletrônica decretou o fim do prazer de se ler textos em livros e suportes impressos.
D os textos continuarão vivos e passíveis de reprodução em novas tecnologias, mesmo que os livros desapareçam.
E os livros impressos desaparecerão e, com eles, a possibilidade de se ler obras literárias dos mais diversos gêneros.
Os contos, as poesias, os romances, as crônicas e mesmo outras variadas formas de comunicação escrita, mesmo que sejam atingidas por mudanças tecnológicas, dado ao interesse da mídia e da evolução mundial, sempre permanecerão vivos, apresentando os mesmos efeitos, apenas adaptados aos novos recursos, mesmo que o formato de livro impresso desapareça.
Alternativa D.
QUESTÃO 104
[...]
Lá no morro, se eu fizer uma falseta
A Risoleta desiste logo do francês e do inglês
A gíria que o nosso morro criou
Bem cedo a cidade aceitou e usou
[...]
Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição
Não entende que o samba não tem tradução no idioma
francês
Tudo aquilo que o malandro pronuncia
Com voz macia é brasileiro, já passou de português
Amor lá no morro é amor pra chuchu
As rimas do samba não são I love you
E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny
Só pode ser conversa de telefone
As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação do artista com seu tempo e com as mudanças político-culturais no Brasil, no início dos anos 1920, ainda são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o poeta propõe
A incorporar novos costumes de origem francesa e americana, juntamente com vocábulos estrangeiros.
B respeitar e preservar o português padrão como forma de fortalecimento do idioma do Brasil.
C valorizar a fala popular brasileira como patrimônio linguístico e forma legítima de identidade nacional.
D mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento do novo e quente ritmo da música popular brasileira.
E ironizar a malandragem carioca, aculturada pela invasão de valores étnicos de sociedades mais desenvolvidas.
A música de Noel Rosa combate as influências francesas e inglesas, estas últimas com muito tempo de domínio em nosso país, pela condição de serem consideradas símbolos da cultura, da internacionalidade, da importância de saber mais sobre as culturas, costumes e vocabulários dos dois idiomas. Esta era a moda da época do Noel - a preocupação em se saber mais sobre culturas externas e esquecimento de nossas origens.
Noel Rosa procurou satirizar aquelas interferências, compondo música popular brasileira, com grande influência de costumes cariocas, o povo, a fala deste povo, a moradia, a felicidade acompanhada da simplicidade.
Procurou ironizar camadas sociais preocupadas em comunicar-se em francês e inglês, considerando-se cultas para a época.
Alternativa C.
QUESTÃO 105
A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares), figurinos e cenários representativos.
A dança, como manifestação e representação da cultural rítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela
A manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de expressar-se no mundo.
B aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos históricos
C acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada religião, sobrepondo aspectos políticos.
D tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um ranking das mais originais.
E lendas, que se sustentam em inverdades históricas, uma vez que são inventadas, e servem apenas para a vivência lúdica de um povo.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 106
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que
A a expressão "Além disso" marca uma sequenciação de ideias.
B o conectivo "mas também" inicia oração que exprime ideia de contraste.
C o termo "como", em "como morte súbita e derrame" introduz uma generalização.
D o termo "Também" exprime uma justificativa.
E o termo"fatores" retoma coesivamente "níveis de colesterol e de glicose no sangue”.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 107
Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos elementos verticais de sustentação, foram sofrendo modificações e incorporando novos materiais com ampliação de possibilidades. Ainda que as clássicas colunas gregas sejam retomadas, notáveis inovações são percebidas, por exemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1907. No desenho de Niemeyer, das colunas do Palácio da Alvorada, observa-se
A a presença de um capitel muito simples, reforçando a sustentação.
B o traçado simples de amplas linhas curvas opostas, resultando em formas marcantes.
C a disposição simétrica das curvas, conferindo saliência e distorção à base.
D oposição de curvas em concreto, configurando certo peso e rebuscamento.
E o excesso de linhas curvas, levando a um exagero na ornamentação.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 108
Um dos problemas da violência que está presente principalmente nos grandes centros urbanos são as brigas e os enfrentamentos de torcidas organizadas, além da formação de gangues, que se apropriam de gestos das lutas, resultando, muitas vezes, em fatalidades. Portanto, o verdadeiro objetivo da aprendizagem desses movimentos foi mal compreendido, afinal as lutas
A se tornaram um esporte, mas eram praticadas com o objetivo guerreiro a fim de garantir a sobrevivência.
B apresentam a possibilidade de desenvolver o autocontrole, o respeito ao outro e a formação do caráter.
C possuem como objetivo principal a "defesa pessoal" por meio de golpes agressivos sobre o adversário.
D sofreram transformações em seus princípios filosóficos em razão de sua disseminação pelo mundo.
E se disseminaram pela necessidade de luta pela sobrevivência ou como filosofia pessoal de vida.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 109
O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota, primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades.E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo.
O autor discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argumentos que levam a inferir que seu objetivo é
A esclarecer que a velhice é inevitável.
B contar fatos sobre a arte de envelhecer.
C defender a ideia de que a velhice é desagradável.
D influenciar o leitor para que lute contra o envelhecimento.
E mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.
DAX RESOLVE !
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa E.
QUESTÃO 110
JAFFÉ, A. O simbolismo nas artes plásticas. In: JUNG, C.G. (org.).
A relação observada entre a imagem e o texto apresentados permite o entendimento da intenção de um artista contemporâneo. Neste caso, a obra apresenta características
A funcionais e de sofisticação decorativa.
B futuristas e do abstrato geométrico.
C construtivistas e de estruturas modulares.
D abstracionistas e de releitura do objeto.
E figurativas e de re presentação do cotidiano.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa D.
QUESTÃO 111
O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que cabôco admirava tal figura, perguntou: "Que tal? Gosta desse quadro?"
E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá ao cabôco da roça: "Mas pelo amor de Deus, hein, dotô! Que muié feia! Parece fiote de cruis-credo, parente do deus-me-livre, mais horríver que briga de cego no escuro.”
Ao que o delegado não teve como deixar de confessar, um pouco secamente: "É a minha mãe." E o cabôco, em cima da bucha, não perde a linha: "Mais dotô, inté que é uma feiura caprichada.”
A anedota, pelo enredo e humor característicos.
B crônica, pela abordagem literária de fatos do cotidiano.
C depoimento, pela apresentação de experiências pessoais.
D relato, pela descrição minuciosa de fatos verídicos.
E reportagem, pelo registro impessoal de situações reais.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 112
O grafite contemporâneo, considerado em alguns momentos como uma arte marginal, tem sido comparado às pinturas murais de várias épocas e às escritas pré-históricas. Observando as imagens apresentadas, é possível reconhecer elementos comuns entre os tipos de pinturas murais, tais como
A a preferência por tintas naturais, em razão de seu efeito estético.
B a inovação na técnica de pintura, rompendo com modelos estabelecidos.
C o registro do pensamento e das crenças das sociedades em várias épocas.
D a repetição dos temas e a restrição de uso pelas classes dominantes.
E o uso exclusivista da arte para atender aos interesses da elite.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
QUESTÃO 113
Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,
Interessa mais que uma avenida urbana.
Nas cidades todas as pessoas se parecem.
Todo mundo é igual. Todo mundo é toda a gente.
Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.
Cada criatura é única.
Até os cães.
Estes cães da roça parecem homens de negócios:
Andam sempre preocupados.
E quanta gente vem e vai.
E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:
Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um
bodezinho manhoso.
Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz
dos símbolos,
Que a vida passa! Que a vida passa!
E que a mocidade vai acabar.
A lírica de Manuel Bandeira é pautada na apreensão de significados profundos a partir de elementos do cotidiano. No poema Estrada, o lirismo presente no contraste entre campo e cidade aponta para
A o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação dos centros urbanos, o que revela sua nostalgia com relação à cidade.
B a percepção do caráter efêmero da vida, possibilitada pela observação da aparente inércia da vida rural.
C a opção do eu lírico pelo espaço bucólico como possibilidade de meditação sobre a sua juventude.
D a visão negativa da passagem do tempo, visto que esta gera insegurança.
E a profunda sensação de medo gerada pela reflexão acerca da morte.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 114
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 116
Língua do meu Amor velosa e doce,
que me convences de que sou frase,
que me contornas, que me vestes quase,
como se o corpo meu de ti vindo me fosse.
Língua que me cativas, que me enleias
os surtos de ave estranha,
em linhas longas de invisíveis teias,
de que és, há tanto, habilidosa aranha...
[...]
Amo-te as sugestões gloriosas e funestas,
amo-te como todas as mulheres
te amam, ó língua-lama, ó língua-resplendor
pela carne de som que à ideia emprestas
e pelas frases mudas que proferes
nos silêncios de amor!...
A poesia de Gilka Machado identifica-se com as concepções artísticas simbolistas. Entretanto, o texto selecionado incorpora referências temáticas e formais modernistas, já que, nele, a poeta
A procura desconstruir a visão metafórica do amor e abandona o cuidado formal.
B concebe a mulher como um ser sem linguagem e questiona o poder da palavra.
C questiona o trabalho intelectual da mulher e antecipa a construção do verso livre.
D propõe um modelo novo de erotização na lírica amorosa e propõe a simplificação verbal.
E explora a construção da essência feminina, a partir da polissemia de "língua", e inova o léxico.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa E.
QUESTÃO 117
Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros, se concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente, o cavaquinho de Porfiro, acompanhado pelo violão do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado baiano. Nada mais que os primeiros acordes da música crioula para que o sangue de toda aquela gente despertasse logo, como se alguém lhe fustigasse o corpo com urtigas bravas. E seguiram-se outras notas, e outras, cada vez mais ardentes e mais delirantes. Já não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos gemidos e suspiros soltos em torrente, a correrem serpenteando, como cobras numa floresta incendiada; eram ais convulsos, chorados em frenesi de amor: música feita de beijos e soluços gostosos; carícia de fera, carícia de doer, fazendo estalar de gozo.
No romance O Cortiço (1890), de Aluízio Azevedo, as personagens são observadas como elementos coletivos caracterizados por condicionantes de origem social, sexo e etnia. Na passagem transcrita, o confronto entre brasileiros e portugueses revela prevalência do elemento brasileiro, pois
A destaca o nome de personagens brasileiras e omite o de personagens portuguesas.
B exalta a força do cenário natural brasileiro e considera o do português inexpressivo.
C mostra o poder envolvente da música brasileira, que cala o fado português.
D destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à tristeza dos portugueses.
E atribui aos brasileiros uma habilidade maior com instrumentos musicais.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
QUESTÃO 118
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro
Do que um pássaro sem voos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.
A memória é um importante recurso do patrimônio cultural de uma nação. Ela está presente nas lembranças do passado e no acervo cultural de um povo. Ao tratar o fazer poético como uma das maneiras de se guardar o que se quer, o texto
A ressalta a importância dos estudos históricos para a construção da memória social de um povo.
B valoriza as lembranças individuais em detrimento das narrativas populares ou coletivas.
C reforça a capacidade da literatura em promover a subjetividade e os valores humanos.
D destaca a importância de reservar o texto literário àqueles que possuem maior repertório cultural.
E revela a superioridade da escrita poética como forma ideal de preservação da memória cultural.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
QUESTÃO 119
Quando os portugueses se instalaram no Brasil, o país era povoado de índios. Importaram, depois, da África, grande número de escravos. O Português, o Índio e o Negro constituem, durante o período colonial, as três bases da população brasileira. Mas no que se refere à cultura a contribuição do Português foi de longe a mais notada.
Durante muito tempo o português e o tupi viveram lado a lado como línguas de comunicação. Era o tupi que utilizavam os bandeirantes nas suas expedições. Em 1694, dizia o Padre Antônio Vieira que "as famílias dos portugueses e índios em São Paulo estão tão ligadas hoje umas com as outras, que as mulheres e os filhos mistica e domesticamente, e a língua que nas ditas famílias se fala é a dos Índios, e a portuguesa a vão os meninos aprender à escola.”
QUESTÃO 120
Não, não há por que mentir ou esconder
A dor que foi maior do que é capaz meu coração
Não, nem há por que seguir cantando só para explicar
Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar
Ah, eu vou voltar pra mim
Seguir sozinho assim
Até me consumir ou consumir toda essa dor
Até sentir de novo o coração capaz de amor
Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação da função poética da linguagem, que é percebida na elaboração artística e criativa da mensagem, por meio de combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do texto, entretanto, percebe-se, também, a presença marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da qual o emissor
A imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal, seus sentimentos.
B transmite informações objetivas sobre o tema de que trata a canção.
C busca persuadir o receptor da canção a adotar um certo comportamento.
D procura explicar a própria linguagem que utiliza para construir a canção.
E objetiva verificar ou fortalecer a eficiência da mensagem veiculada.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 121
Dados preliminares divulgados por pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) apontaram o Aquífero Alter do Chão como o maior depósito de água potável do planeta. Com volume estimado em 86 000 quilômetros cúbicos de água doce, a reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá. "Essa quantidade de água seria suficiente para abastecer a população mundial durante 500 anos", diz Milton Matta, geólogo da UFPA. Em termos comparativos, Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água do Aquífero Guarani (com 45 000 quilômetros cúbicos). Até então, Guarani era a maior reserva subterrânea do mundo, distribuída por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Essa notícia, publicada em uma revista de grande circulação, apresenta resultados de uma pesquisa científica realizada por uma universidade brasileira. Nessa situação específica de comunicação, a função referencial da linguagem predomina, porque o autor do texto prioriza
A as suas opiniões, baseadas em fatos.
B os aspectos objetivos e precisos.
C os elementos de persuasão do leitor.
D os elementos estéticos na construção do texto.
E os aspectos subjetivos da mencionada pesquisa.
A discutir sobre o conteúdo do seu trabalho já entregue.
B elogiar o tema proposto para o relatório solicitado.
C sugerir temas para novas pesquisas e relatórios.
D reclamar do curto prazo para entrega do trabalho.
E convencer de que fez o relatório solicitado.
O
aluno diz que enviará o trabalho “telepaticamente” na tentativa de
convencer a professora de que o trabalho está pronto, mas não se
encontra com ele no momento.
How's your mood?
For an interesting attempt to measure cause and effect try Mappiness, a project run by the London School of Economics, which offers a phone app that prompts you to record your mood and situation.
The Mappiness website says: "We're particulary interested in how people's happiness is affected by their local environment - air pollution, noise, green spacess, absolutely great for investigating."
Will it work? With enough people, it might. But there are other problems. We've benn using happiness and well-being interchangeably. It that ok? The difference comes out in a sentiment like: "We were happier during the war." But was our well-being also greater then?
Disponível em: http://www.bbc.co.uk. Acesso em: 27 jun. 2011 (adaptado).
O projeto Mappiness, idealizado pela London School of Economics, ocupa-se do tema relacionado
A ao nível de felicidade das pessoas em tempos de guerra.
B à dificuldade de medir o nível de felicidade das pessoas a partir de seu humor.
C ao nível de felicidade das pessoas enquanto falam ao celular com seus familiares.
D à relação entre o nível de felicidade das pessoas e o ambiente no qual se encontram.
E à influência das imagens grafitadas pelas ruas no aumento do nível de felicidade das pessoas.
O "site" oficial do projeto diz: “Estamos particularmente interessados em saber e desvendar como a felicidade das pessoas é afetada pelo ambiente local – poluição do ar, barulho, áreas verdes...”
Alternativa D.
O "site" oficial do projeto diz: “Estamos particularmente interessados em saber e desvendar como a felicidade das pessoas é afetada pelo ambiente local – poluição do ar, barulho, áreas verdes...”
QUESTÃO 94
War
Until the philosophy which holds one race superior
And another inferior
Is finally and permanently discredited and abandoned,
Everywhere - May say war.
That until there is no longer
First class and second class citizens of any nation,
Until the color of a man's skin
Is of no more significance than the color of his eyes -
Me say war.
[…]
And until the ignoble and unhappy regimes
that hold our brothers in Angola, in Mozambique,
South Africa, sub-human bondage have been toppled,
Utterly destroyed -
Well everywhere is war - Me say war.
War in the east, war in the west,
War up north, war down south -
War - war - Rumors of war.
And until that day, the African continent will not know peace.
We, Africans, will fight - we find it necessary -
And we know we shall win
As we are confident in the victory.
[…]
MARLEY, B. Disponível em: http://www.sing365.com. Acesso em: 30 jun. 2011 (fragmento).
Bob
Marley foi um artista popular e atraiu muitos fãs com suas canções.
Ciente de sua influência social na música War, o cantor se utiliza de
sua arte para alertar sobre
A a inércia do continente africano diante das injustiças sociais.
B a persistência da guerra enquanto houver diferenças raciais e sociais.
C as acentuadas diferenças culturais entre os países africanos.
D as discrepâncias sociais entre os moçambicanos e angolanos como causas de conflitos.
E a fragilidade das diferenças raciais e sociai € s como justificativas para o início de uma guerra.
Alternativa B.
A
ideia de que a guerra persistirá enquanto houver diferenças raciais e
sociais está explícita na última estrofe da música : “Guerra no leste,
guerra no oeste / Guerra no norte, guerra no sul / Guerra – guerra –
rumores de guerra / E até esse dia o continente africano não terá paz /
Nós, Africanos, lutaremos – se acharmos necessário / E sabemos que
venceremos...”
Alternativa B.
QUESTÃO 95
A tira, definida como um segmento de história em quadrinhos, pode transmitir uma mensagem com efeito de humor.
A presença desse efeito no diálogo entre John e Garfield acontece porque
A John pensa que sua es namorada é maluca e que Garfield não sabia disso.
B Jodell é a única namorada maluca que John teve, e Garfield acha isso estranho.
C Garfield tem certeza de que a ex-namorada de John é sensata, o maluco é o amigo.
D ’ Garfield conhece as ex-namoradas de John e considera mais de uma como maluca.
E ‘ John caracteriza a ex-namorada como maluca e não entende a cara de Garfield.
Alternativa D.
Quando
John usa a palavra “psicopata” para tentar fazer com que Garfield
lembre da namorada dele, Garfield responde “Você vai ter que ser mais
específico”, indicando que só a característica mencionada não será
suficiente para distinguir sobre qual namorada John está se referindo.
ESPANHOL
QUESTÃO 91
'Desmachupizar' el turismo
Es
ya un lugar común escuchar aquello de que hay que desmachupizar el
turismo en Perú y buscar visitantes en las demás atracciones (y son
muchas) que tiene el país, naturales y arqueológicas, pero la ciudadela
inca tiene un imán innegable. La Cámara Nacional de Turismo considera
que Machu Picchu significa el 70 % de los ingresos por turismo en
Perú, ya que cada turista que tiene como primer destino la ciudadela
inca visita entre tres y cinco lugares más (la ciudad de Cuzco, la de
Arequipa, las líneas de Nazca, el Lago Titicaca y la selva) y deja en el
país un promedio de 2.200 dólares €
(unos 1.538 euros).
Carlos
Canales, presidente da Canatur, señalô que la ciudadela tiene capacidad
para recibir más visitantes que en la actualidad (un máximo de 3.000)
con un sistema planificado de horarios y rutas, pero no quiso
avanzar una cifra. Sin embargo, la Unesco ha advertido en
varias ocasiones que el monumento se encuentra cercano al punto de
saturasión y el Gobierno no debe empreder ninguna política de captación
de nuevos visitantes, algo con lo que coincide el viceministro Roca
Rey.
Disponível em: http://www.elpais.com. Acesso em: 21 jun. 2011
A
reportagem do jornal espanhol mostra a preocupação diante de um
problema no Peru, que pode ser resumido pelo vocábulo "desmachupizar",
referindo-se
A à escassez de turistas no país.
B ao difícil acesso ao lago Titicaca.
C à destruição da arqueologia no país.
D ao excesso de turistas na terra dos incas.
E à falta de atrativos turísticos em Arequipa.
Ao se pensar em fazer turismo ao Peru, imediatamente, pensa-se em Machu Picchu, considerada o maior símbolo típico do notório Império Inca, erigido naquele país. O significado da cidade, no idioma quíchua, é velha montanha., também, conhecida por cidade perdida dos Incas.
O povo Inca integrou importante e desenvolvida civilização, construída no topo de uma montanha (altitude 2400 m), no século XV, a mando do imperador Pachacuti.
Cidade pré-colombiana, bem conservada e redescoberta em 1911, por pesquisadores expedicionários americanos. Hoje, pequena parte da cidade (30%) conserva arquitetura original, com pedras grandes superpostas. O restante, foi reconstruído com pedras superpostas menores, tornando visível a alteração feita para mantê-la em bom estado de preservação.
Segundo a história Inca, todo o Império foi planejado para a passagem do deus sol, considerado Deus Supremo. Hoje, patrimônio mundial da UNESCO.
O Império Inca foi construído em função de múltiplas e constantes observações astronômicas, tal era o desenvolvimento de seu povo.
Como 70% do turismo ao Peru tem destino àquela cidade, tornando menos visitadas e até reconhecidas, as cidades de Cuzco, Ollantaytambo e o platô de Nazca, sugere-se a sua "desmachupinização", ou até uma melhor publicidade às outras cidades, que também integram o Império e conservam tantos "mistérios" e segredos quanto Machu Picchu.
Alternativa D.
Ao se pensar em fazer turismo ao Peru, imediatamente, pensa-se em Machu Picchu, considerada o maior símbolo típico do notório Império Inca, erigido naquele país. O significado da cidade, no idioma quíchua, é velha montanha., também, conhecida por cidade perdida dos Incas.
O povo Inca integrou importante e desenvolvida civilização, construída no topo de uma montanha (altitude 2400 m), no século XV, a mando do imperador Pachacuti.
Cidade pré-colombiana, bem conservada e redescoberta em 1911, por pesquisadores expedicionários americanos. Hoje, pequena parte da cidade (30%) conserva arquitetura original, com pedras grandes superpostas. O restante, foi reconstruído com pedras superpostas menores, tornando visível a alteração feita para mantê-la em bom estado de preservação.
Segundo a história Inca, todo o Império foi planejado para a passagem do deus sol, considerado Deus Supremo. Hoje, patrimônio mundial da UNESCO.
O Império Inca foi construído em função de múltiplas e constantes observações astronômicas, tal era o desenvolvimento de seu povo.
Como 70% do turismo ao Peru tem destino àquela cidade, tornando menos visitadas e até reconhecidas, as cidades de Cuzco, Ollantaytambo e o platô de Nazca, sugere-se a sua "desmachupinização", ou até uma melhor publicidade às outras cidades, que também integram o Império e conservam tantos "mistérios" e segredos quanto Machu Picchu.
Alternativa D.
QUESTÃO 92
Los
fallos de software en aparatos médicos, como marcapasos, van a ser una
creciente amenaza para la salud pública, según el informe de Software
Freedom Law Center (SFLC) que ha sido presentado hoy en Portland (EEUU),
en la Open Source Convention (OSCON).
La ponencia "Muerto por el código: transparencia de software
en los dispositivos médicos implantables” aborda el riesgo
potencialmente mortal de los defectos informáticos en los aparatos
médicos implantados en las personas.
Según
SFLC, millones de personas con condiciones crônicas del corazôn,
epilepisia, diabetes, obsidad e, incluso, la depresiôn dependen de
implantes, pero el software permanece oculto a los pacientes y sus
médicos.
La
SFLC recuerda graves fallos informáticos ocurridos en otros campos,
como en elecciones, en la fabricaciôn de coches, en las líneas aéreas
comerciales o en los mercados finacieros.
Disponível em: http://www.elpais.com. Acesso em: 24 jul. 2010 (adaptado).
O título da palestra, citado no texto, antecipa o tema que será tratado e mostra que o autor tem a intenção de
A relatar novas experiências em tratamento de saúde.
B alertar sobre os riscos mortais de determinados softwares de uso médico para o ser humano.
C denunciar falhas médicas na implantação de softwares em seres humanos.
D divulgar novos softwares presentes em aparelhos médicos lançados no mercado.
E apresentar os defeitos mais comuns de softwares em aparelhos médicos.
As novas tecnologias trazem importantes avanços, com a intenção de possibilitar grandes benefícios à sociedade, possibilitando-lhe descobertas científicas de imenso valor, curas de certas doenças e a criação de muitos aparelhos que, aferidos e utilizados de forma correta e cuidadosa, só fazem bem.
No entanto, como muitos estão sendo, ainda, validados, se implantados em pessoas podem provocar danos inevitáveis, constrangedores e até mortais.
É o que procurou denunciar a SLFC, na convenção de Portland (EEUU), alertando médicos quanto ao uso de muitos softwares que, ainda, são portadores de graves defeitos informáticos e não possuem total conveniência de implantação em seus pacientes.
Alternativa B.
As novas tecnologias trazem importantes avanços, com a intenção de possibilitar grandes benefícios à sociedade, possibilitando-lhe descobertas científicas de imenso valor, curas de certas doenças e a criação de muitos aparelhos que, aferidos e utilizados de forma correta e cuidadosa, só fazem bem.
No entanto, como muitos estão sendo, ainda, validados, se implantados em pessoas podem provocar danos inevitáveis, constrangedores e até mortais.
É o que procurou denunciar a SLFC, na convenção de Portland (EEUU), alertando médicos quanto ao uso de muitos softwares que, ainda, são portadores de graves defeitos informáticos e não possuem total conveniência de implantação em seus pacientes.
Alternativa B.
QUESTÃO 93
Bienvenido a Brasília
El
Gobierno de Brasil, por medio del Ministerio de la Cultura y del
Instituto del Patrimonio Histórico y Artístico Nacional (IPHAN), da la
bienvenida a los participantes de la 34ª Sesión del Comitê del
Patrimonio Mundial, encuentro realizado por la Organización de las
Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO).
Respaldado
por la Convención del Patrimonio Mundial, de 1972, el Comitê reuni en
su 34ª sesión más de 180 delegaciones nacionales para deliberar sobre
las nuevas candidaturas y el estado de conservaciôn y de riesgo de los
bienes ya declarados Patrimonio Mundial, con base en los análisis del
Consejo Internacional de Monumentos y Sitios (Icomos), del Centro
Internacional para el Estudio de la Preservación y la Restauración del
Patrimonio Cultural (ICCROM) y de la Unión Internacional para la
Consevación de la Naturaleza (IUCN).
Disponível em: http://www.34whc.brasilia2010.org.br. Acesso em: 28 jul. 2010.
O
Comitê do Patrimônio Mundial reúne-se regularmente para deliberar sobre
ações que visem à conservação e à preservação do patrimônio mundial.
Entre as tarefas atribuídas às delegações nacionais que participaram da
34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, destaca-se a
A participação em reuniões do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios.
B realização da cerimônia de recepção da Convenção do Patrimônio Mundial.
C organização das análises feitas pelo Ministério da Cultura brasileiro.
D discussão sobre o estado de conservação dos bens já declarados patrimônios mundiais.
E estruturação da próxima reunião do Comitê do Patrimônio Mundial.
A 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Brasília e promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educacão, Ciência e Cultural (UNESCO), teve o propósito de discutir, com as 180 delegações nacionais presentes, sobre o estado de preservação dos recursos tombados e considerados como patrimônio mundial -- cidades, igrejas e demais bens -- e também estabelecer formas de conscientização à população e aos organismos públicos para serem promovidas constantes avaliações e cuidados permanentemente.
Alternativa D.
A 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Brasília e promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educacão, Ciência e Cultural (UNESCO), teve o propósito de discutir, com as 180 delegações nacionais presentes, sobre o estado de preservação dos recursos tombados e considerados como patrimônio mundial -- cidades, igrejas e demais bens -- e também estabelecer formas de conscientização à população e aos organismos públicos para serem promovidas constantes avaliações e cuidados permanentemente.
Alternativa D.
QUESTÃO 94
El Tango
Ya
sea como danza, música, poesía o cabal expresión de una filosofia de
vida, el tango posee una larga y valiosa trayectoria, jalonada de
encuentros y desencuentros, amores y odios, nacida desde lo más hondo de
la historia argentina.
El
nuevo ambiente es el cabaret, su nuevo cultor la clase media porteña,
que ameniza sus momentos de diversión con nuevas composiciones,
sustituyendo el carácter malevo del tango primitivo por una nueva poesía
más acorde con las concepciones estéticas provenientes de Londres y
París.
Ya
en la década del ‘20 el tango se anima incluso a traspasar las
fronteras del país, recalando en lujosos salones parisinos donde es
aclamado por públicos selectos que adhieren entusiastas a la
sensualidad del nuevo baile. Ya no es privativo de los bajos
fondos porteños; ahora se escucha y se baila en salones elegantes, clubs
y casas particulares.
El
tango revive con juveniles fuerzas en ajironadas versiones de grupos
rockeros, presentaciones en elegantes reductos de San Telmo, Barracas y
La Boca y películas foráneas que lo divulgan por el mundo entero.
Disponível em: http://www.elpolvorin.over-blog.es. Acesso em: 22 jun. 2011 (adaptado).
Sabendo-se
que a produção cultural de um país pode influenciar, retratar ou,
inclusive, ser reflexo de acontecimentos de sua história, o tango,
dentro do contexto histórico argentino, é reconhecido por
A manter-se inalterado ao longo de sua história no país.
B influenciar os subúrbios, sem chegar a outras regiões.
C sobreviver e se difundir, ultrapassando as fronteiras do país.
D manifestar seu valor primitivo nas diferentes camadas sociais.
E ignorar a influencia de países europeus, como Inglaterra e França.
A cultura de um povo manifesta-se por suas tradições, crenças, dança, música, literatura e demais tendências culturais que ultrapassam fronteiras e possibilitam o despertar e o gosto pela descoberta do novo para outras populações.
É o caso do tango que deixou de expressar, apenas, encontros e desencontros de pessoas de subúrbios para ressaltar sua elegância, cultura e interesse das classes sociais mais elevadas, chegando a extrapolar-se às altas camadas sociais parisiences e ao mundo, seja por apresentações em salões, seja em competições e exposições, seja em praças públicas, mas, sempre, com alto requinte.
Alternativa C.
A cultura de um povo manifesta-se por suas tradições, crenças, dança, música, literatura e demais tendências culturais que ultrapassam fronteiras e possibilitam o despertar e o gosto pela descoberta do novo para outras populações.
É o caso do tango que deixou de expressar, apenas, encontros e desencontros de pessoas de subúrbios para ressaltar sua elegância, cultura e interesse das classes sociais mais elevadas, chegando a extrapolar-se às altas camadas sociais parisiences e ao mundo, seja por apresentações em salões, seja em competições e exposições, seja em praças públicas, mas, sempre, com alto requinte.
Alternativa C.
QUESTÃO 95
Es posible reducir la basura
En
México se producen más de 10 millones de m³ de basura mensualmente,
depositados en más de 50 mil tiraderos de basura legales y clandestinos,
que afectan de manera directa nuestra calidad de vida, pues
nuestros recursos naturales son utilizados desproporcionalmente, como
materias primas que luego desechamos y tiramos convirtiéndolos en
materiales inútiles y focos de infección.
Todo
aquello que compramos y consumimos tiene una relación directa com lo
que tiramos. Consumiendo racionalmente, evitando el deroche y usando
sólo lo indispensable, directamente colaboramos con el cuidado del
ambiente.
Si
la basura se compone de varios desperdicios y si como desperdicios no
fueron basura, si los separamos adecuadamente, podremos controlarlos y
evitar posteriores problemas. Reciclar se traduce en importantes ahorros
de energía, ahorro de agua potable, ahorro de materias primas, menor
impacto en los ecosistemas y sus recursos naturales y ahorro de tiempo,
dinero y esfuerzo.
Es necesario saber para empezar a actuar...
Disponível em: http://www.tododecarton.com. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
A
partir do que se afirma no último parágrafo: " Es necesario saber para
empezar a actuar...”, pode-se constatar que o texto foi escrito com a
intenção de
A informar o leitor a respeito da importância da reciclagem para a conservação do meio ambiente.
B indicar os cuidados que se deve ter para não consumir alimentos que podem ser focos de infecção.
C denunciar o quanto o consumismo é nocivo, pois é o gerador dos dejetos produzidos no México.
D ensinar como economizar tempo, dinheiro e esforço a partir dos cinquenta mil depósitos de lixo legalizados.
E alertar a população mexicana para os perigos causados pelos consumidores de matéria-prima reciclável.
O último parágrafo apresenta importante e necessária mensagem à população mundial: " É preciso saber para se começar a agir." Portanto, é preciso informar-se e tomar consciência de que o uso inadequado de produtos e seu respectivo descarte, convertem-se em lixo impróprio à sociedade e ao meio-ambiente. E onde depositar toda uma quantidade desregrada de inutilidades, cada vez maior? Haverá espaço suficiente? E até quando? Se todas as pessoas, não só as mexicanas, focalizadas no texto, assumirem postura de descarte consciente, além de seletizá-lo, para o reaproveitável, saber separá-lo por categorias, orientar os seus a assumirem a mesma atitude e incentivar à criação de cooperativas de reaproveitamento de produtos a serem novamente beneficiados, o planeta agradece. Tudo é questão de conscientização para melhor qualidade de vida e sobrevivência. Será necessário um zelo constante em prol da preservação da própria vida, do meio-ambiente e do planeta.
Alternativa A.
O último parágrafo apresenta importante e necessária mensagem à população mundial: " É preciso saber para se começar a agir." Portanto, é preciso informar-se e tomar consciência de que o uso inadequado de produtos e seu respectivo descarte, convertem-se em lixo impróprio à sociedade e ao meio-ambiente. E onde depositar toda uma quantidade desregrada de inutilidades, cada vez maior? Haverá espaço suficiente? E até quando? Se todas as pessoas, não só as mexicanas, focalizadas no texto, assumirem postura de descarte consciente, além de seletizá-lo, para o reaproveitável, saber separá-lo por categorias, orientar os seus a assumirem a mesma atitude e incentivar à criação de cooperativas de reaproveitamento de produtos a serem novamente beneficiados, o planeta agradece. Tudo é questão de conscientização para melhor qualidade de vida e sobrevivência. Será necessário um zelo constante em prol da preservação da própria vida, do meio-ambiente e do planeta.
Alternativa A.
QUESTÃO 96
Na
modernidade, o corpo foi descoberto, despido e modelado pelos
exercícios físicos da moda. Novos espaços e práticas esportivas e de
ginástica passaram a convocar as pessoas a modelarem seus corpos.
Multiplicaram-se as academias de ginástica, as salas de musculação e o
número de pessoas correndo pelas ruas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Caderno do Professor: educação física. São Paulo, 2008.
Diante do exposto, é possível perceber que houve um aumento da procura por
A
exercícios físicos aquáticos (natação/hidroginástica), que são
exercícios de baixo impacto, evitando o atrito (não prejudicando as
articulações), e que previnem o envelhecimento precoce e melhoram a
qualidade de vida.
B mecanismos
que permitem combinar alimentação e exercício físico, que permitem a
aquisição e manutenção de níveis adequados de saúde, sem a preocupação
com padrões de beleza instituídos socialmente.
C
programas saudáveis de emagrecimento, que evitam os prejuízos causados
na regulação metabólica, função imunológica, integridade óssea e
manutenção da capacidade funcional ao longo do envelhecimento.
D
exercícios de relaxamento, reeducação postural e alongamentos, que
permitem um melhor funcionamento do organismo como um todo, bem como uma
dieta alimentar e hábitos saudáveis com base em produtos naturais.
E
dietas que preconizam a ingestão excessiva ou restrita de um ou mais
macronutrientes (carboidratos, gorduras ou proteínas), bem como
exercícios que permitem um aumento de massa muscular e/ou modelar o
corpo.
Em busca de melhor saúde física e mental, a maioria da população vem buscando academias e apoios de "personal trainer" que lhe possibilite melhor qualidade de vida e um visual mais atraente, pois esta é "era dos (as) sarados(as)", com "barriga de tanquinho" e muitos outros efeitos modeladores.
Para tanto, será necessária uma aprendizagem de novos hábitos alimentares e é bom esquecer das doses de bebidas alcoólicas, além da condição antitabagista.
Alternativa E.
Em busca de melhor saúde física e mental, a maioria da população vem buscando academias e apoios de "personal trainer" que lhe possibilite melhor qualidade de vida e um visual mais atraente, pois esta é "era dos (as) sarados(as)", com "barriga de tanquinho" e muitos outros efeitos modeladores.
Para tanto, será necessária uma aprendizagem de novos hábitos alimentares e é bom esquecer das doses de bebidas alcoólicas, além da condição antitabagista.
Alternativa E.
QUESTÃO 97
COSTA, C. Superinteressante.Fev. 2011 (adaptado).
Os
amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida social
das pessoas. Da mesma forma que em outras áreas a internet também inovou
as maneiras de vivenciar a amizade. Da leitura do infográfico,
depreendem-se dois tipos de amizade virtual, a simétrica e a
assimétrica, ambas com seus prós e contras. Enquanto a primeira
se baseia na relação de reciprocidade, a segunda
A reduz o número de amigos virtuais, ao limitar o acesso à rede.
B parte do anonimato obrigatório para se difundir.
C reforça a configuração de laços mais profundos de amizade.
D facilita a interação entre pessoas em virtude de interesses comuns.
E tem a responsabilidade de promover a proximidade física.
As redes sociais vem oferecendo ampla interatividade entre seus usuários e, recebendo uma gama infinita de pessoas que buscam a ampliação de amizades para se tornar mais conhecidas, saber mais sobre interesses comuns pela troca de experiências e manter-se, plenamente, atualizadas. Cuidados são necessários...
A comunicação assimétrica extrapola o limite da seletividade, pois dá plena e ampla possibilidade de se seguir pessoas, mesmo que elas disso tenham total desconhecimento. Sabe-se muito mais devido ao infinito acesso, no entanto, impede um relacionamento mais íntimo, devido ao relacionamento bem público que oferece.
Alternativa D.
As redes sociais vem oferecendo ampla interatividade entre seus usuários e, recebendo uma gama infinita de pessoas que buscam a ampliação de amizades para se tornar mais conhecidas, saber mais sobre interesses comuns pela troca de experiências e manter-se, plenamente, atualizadas. Cuidados são necessários...
A comunicação assimétrica extrapola o limite da seletividade, pois dá plena e ampla possibilidade de se seguir pessoas, mesmo que elas disso tenham total desconhecimento. Sabe-se muito mais devido ao infinito acesso, no entanto, impede um relacionamento mais íntimo, devido ao relacionamento bem público que oferece.
Alternativa D.
QUESTÃO 98
O hipertexto refere-se à escritura eletrônica não sequencial e não linear, que se bifurca e permite ao leitor o acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real. Assim, o leitor tem condições de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se prender a uma sequencia fixa ou a tópicos estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de estruturação textual que faz do leitor simultaneamente coautor do texto final. O hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multisequencial e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita. Assim, ao permitir vários níveis de tratamento de um
tema, o hipertexto oferece a possibilidade de múltiplos graus de profundidade simultaneamente, já que não tem sequência defina, mas liga textos não necessariamente correlacionados.
MARCUSCHI, L.A. Disponível em: http://www.pucsp.br. Acesso em: 29 jun. 2011
O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, e o hipertexto pode ser considerado como um novo espaço de escrita e leitura. Definido como um conjunto de blocos autônomos de texto, apresentado em meio eletrônico computadorizado e no qual há remissões associando entre si diversos elementos, o hipertexto
A é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos totalmente abertos, desfavorece o leitor, ao confundir os conceitos cristalizados tradicionalmente.
B é uma forma artificial de produção da escrita que, ao desviar o foco da leitura, pode ter como consequência o menosprezo pela escrita tradicional.
C exige do leitor um maior grau de conhecimentos prévios, por isso deve ser evitado pelos estudantes nas suas pesquisas escolares.
D facilita a pesquisa, pois proporciona uma informação específica, segura e verdadeira, em qualquer site de
busca ou blog oferecidos na internet.
E possibilita ao leitor escolher seu próprio percurso de leitura, sem seguir sequência predeterminada, constituindo-se em atividade mais coletiva e colaborativa.
Pelo fato de o hipertexto referir-se à uma escritura eletrônica não-sequencial e não-linear, proporciona ao leitor acesso a um número infinito de muitos outros textos, partindo de seus interesses, em tempo real e de forma interativa, podendo definir o fluxo de sua leitura a partir de assuntos que mais lhes convier, desobrigando-o a observar sequencia fixa ou tópicos estabelecidos por um autor e, com a liberdade manifestada, torna-se coautor do texto final. O hipertexto modifica-se e evolui pela variação de nível de seus interessados.
Alternativa E.
QUESTÃO 99
TEXTO I
O meu nome é Severino,
não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias,
mas isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala
ora a vossas senhorias?
MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio de Janeiro, Aguilar, 1994 (fragmento)
TEXTO II
João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio, transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. A autoapresentação do personagem, na fala inicial do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais se define, menos se individualiza, pois seus traços biográficos são sempre partilhados por outros homens.
SECCHIN, A. C. João Cabral: a poesia do menos. Rio de Janeiro, Topbooks, 1999 (fragmentos)
Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um problema social expresso literariamente pela pergunta: "Como então dizer quem fala / ora a vossas senhorias?". A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da
A descrição minuciosa dos traços biográficos do personagem-narrador.
B construção da figura do retirante nordestino com um homem resignado com a sua situação.
C representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham sua condição.
D apresentação do personagem-narrador como uma projeção do próprio poeta em sua crise existencial.
E descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias.
Por mais que quisesse identificar-se e caracterizar-se, mais distante de sua identidade ficava Severino, o retirante, protagonista do poema e da encenação em "Morte e Vida Severina". Conhecido o poema, na sua totalidade e pelo próprio título, deduz-se mais um entre muitos severinos, sem rumo e conhecedor de seu infortúnio e de seu destino, incapaz de ser reconhecido como um particular ser, pois muitos e tantos outros tinham o mesmo destino que ele: a miséria, o sertão e a falta de oportunidades. Finaliza, então, com um questionamento: como querer e poder identificar-se se há tantos outros com a mesma sina? Se todos a quem se apresenta também são outros severinos? Sofredores, conformados pela falta de recursos, de condições de trabalho e infelizes com uma sobrevivência miserável.
Alternativa C.
QUESTÃO 100
O anúncio publicitário está intimamente ligado ao ideário de consumo quando sua função é vender um produto. No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos e extralinguísticos para divulgar a atração "Noites do Terror, de um parque de diversões. O entendimento da propaganda requer do leitor
A a identificação com o público-alvo a que se destina o anúncio.
B a avaliação da imagem como uma sátira às atrações de terror.
C a atenção para a imagem da parte do corpo humano selecionada aleatoriamente.
D o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e um dito popular.
E a percepção do sentido literal da expressão "noites do terror”, equivalente à noites de terror”.
A mensagem apresentada alterou o dito popular "Quem é vivo, sempre aparece." que se refere, sempre, ao fato de que alguém, bastante querido e do relacionamento social de um grupo, esteve afastado / distante da "turma" e, de uma hora para a outra, apareceu do nada e como se nada tivesse acontecido.
Para atrair a atenção e conquistar maior público possível às tradicionais "Noites do Terror", um tradicional parque de diversões paulistano, anualmente, promove um evento para pessoas corajosas e destemidas, dispostas a levar grandes sustos.
Como naquela noite, participam só "mortos e desencarnados de faz de conta" e para dar maior expressividade à atividade, adaptou-se o tal dito popular a "Quem é morto, sempre aparece." e aparece para provocar grandes sustos e arrepios no pessoal que vai lá para se divertir, atingindo, portanto, o objetivo daquela festa.
A publicidade, acima citada, procurou fazer as essenciais adaptações para melhor caracterizar o acontecimento a que se propôs o parque de diversões.
Alternativa D.
QUESTÃO 101
TEXTO I
Onde está a honestidade?
Você tem palacete reluzente
Tem joias e criados à vontade
Sem ter nenhuma herança ou parente
Só anda de automóvel na cidade...
E o povo pergunta com maldade:
Onde está a honestidade?
Onde está a honestidade?
O seu dinheiro nasce de repente
E embora não se saiba se é verdade
Você acha nas ruas diariamente
Anéis, dinheiro e felicidade...
Vassoura dos salões da sociedade
Que varre o que encontrar em sua frente
Promove festivais de caridade
Em nome de qualquer defunto ausente...
ROSA, N. Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010.
TEXTO II
Um vulto da história da música popular, reconhecido nacionalmente, é Noel Rosa. Ele nasceu em 1910, no Rio de Janeiro; portanto, se estivesse vivo, estaria completando 100 anos. Mas faleceu aos 26 anos de idade, vítima de tuberculose, deixando um acervo de grande valor para o patrimônio cultural brasileiro. Muitas de suas letras representam a sociedade contemporânea, como se tivessem sido escritas no século XXI.
Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010.
Um texto pertencente ao patrimônio literário-cultural brasileiro é atualizável, na medida em que ele se refere a valores e situações de um povo. A atualidade da canção Onde está a honestidade?, de Noel Rosa, evidencia-se por meio
A da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de alguns.
B da crítica aos ricos que possuem joias, mas não têm herança.
C da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.
D do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.
E da inexistência em promover eventos beneficentes.
O título da poesia musicada de Noel Rosa já adverte para uma situação irregular de procedimentos de vida que uma tal pessoa consegue benefícios e bens de forma duvidosa e, de forma maldosa, quem a conhece pergunta: "Onde está a honestidade?"
É por esta forma jocosa, irônica, que Noel procura fazer com que as pessoas reflitam para a conquista de patrimônio e de sucesso, apenas, de forma honesta, decente e objetiva, sem precisar do uso de artifícios duvidosos para tanto.
Alternativa A.
QUESTÃO 102
Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagoas. O senhor vê: o Zé-Zim o melhor meeiro meu aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: - Zé-Zim, por que é que você não cria galinhas-d'angola, como todo mundo faz? - Quero criar nada não... - me deu resposta: - Eu gosto muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. Ninguém discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção. [...] Essa não faltou também à minha mãe, quando eu era menino, no sertãozinho de minha terra. [...] Gente melhor do lugar eram todos dessa família Guedes, Jidião Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram junto, minha mãe e eu. Ficamos existindo em território baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai no São Francisco, o senhor sabe.
ROSA, J. G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento).
Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação decorrente de uma desigualdade social típica das áreas rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras e pela relação de dependência entre agregados e fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque o personagem-narrador
A relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim, demonstrando sua pouca disposição em ajudar seus agregados, uma vez que superou essa condição graças à sua força de trabalho.
B descreve o processo de transformação de um meeiro — espécie de agregado — em proprietário de terra.
C denuncia a falta de compromisso e a desocupação dos moradores, que pouco se envolvem no trabalho da terra.
D mostra como a condição material da vida do sertanejo é dificultada pela sua dupla condição de homem livre e, ao mesmo tempo, dependente.
E mantém o distanciamento narrativo condizente com sua posição social, de proprietário de terras.
Pela condição de pobreza, de extrema miséria, os sertanejos tornam-se errantes, em busca de melhores condições e não se apegam à sua terra, são conformados por demais e não veem oportunidades; para muitos faltam-lhes iniciativas, pela mesmice de vida. Embora livres para ir e vir, mantêm-se dependentes para decidir por algo a melhorar, arranjam servicim aqui, servicim ali e aceitam o que lhes é dado. Caso típico de Riobaldo, protagonista de "Grande Sertão: Veredas".
Alternativa D.
QUESTÃO 103
A discussão sobre o "fim do livro de papel” com a chegada da mídia eletrônica me lembra a discussão idêntica sobre a obsolescência do folheto de cordel. Os folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos continuarão sendo publicados e lidos — em CD-ROM, em livro eletrônico, em "chips quânticos", sei lá o quê. O texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar em corpos variados: página impressa, livro em Braille, folheto, "coffe-table book", cópia manuscrita, arquivo PDF... Qualquer texto pode se reencarnar nesses (e em outros) formatos, não importa se é Moby Dick ou Viagem a São Saruê, se é Macbeth ou O livro de piadas de Casseta & Planeta.
TAVARES, B. Disponível em: http://jornaldaparaiba.globo.com.
Ao refletir sobre a possível extinção do livro impresso e o surgimento de outros suportes em via eletrônica, o cronista manifesta seu ponto de vista, defendendo que
A o cordel é um dos gêneros textuais, por exemplo, que será extinto com o avanço da tecnologia.
B o livro impresso permanecerá como objeto cultural veiculador de impressões e de valores culturais.
C o surgimento da mídia eletrônica decretou o fim do prazer de se ler textos em livros e suportes impressos.
D os textos continuarão vivos e passíveis de reprodução em novas tecnologias, mesmo que os livros desapareçam.
E os livros impressos desaparecerão e, com eles, a possibilidade de se ler obras literárias dos mais diversos gêneros.
Os contos, as poesias, os romances, as crônicas e mesmo outras variadas formas de comunicação escrita, mesmo que sejam atingidas por mudanças tecnológicas, dado ao interesse da mídia e da evolução mundial, sempre permanecerão vivos, apresentando os mesmos efeitos, apenas adaptados aos novos recursos, mesmo que o formato de livro impresso desapareça.
Alternativa D.
QUESTÃO 104
Não tem tradução
[...]
Lá no morro, se eu fizer uma falseta
A Risoleta desiste logo do francês e do inglês
A gíria que o nosso morro criou
Bem cedo a cidade aceitou e usou
[...]
Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição
Não entende que o samba não tem tradução no idioma
francês
Tudo aquilo que o malandro pronuncia
Com voz macia é brasileiro, já passou de português
Amor lá no morro é amor pra chuchu
As rimas do samba não são I love you
E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny
Só pode ser conversa de telefone
ROSA, N. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos bambas. Revista Língua Portuguesa.
Ano 4, nº 54. São Paulo: Segmento, abr. 2010 (fragmento).
As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação do artista com seu tempo e com as mudanças político-culturais no Brasil, no início dos anos 1920, ainda são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o poeta propõe
A incorporar novos costumes de origem francesa e americana, juntamente com vocábulos estrangeiros.
B respeitar e preservar o português padrão como forma de fortalecimento do idioma do Brasil.
C valorizar a fala popular brasileira como patrimônio linguístico e forma legítima de identidade nacional.
D mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento do novo e quente ritmo da música popular brasileira.
E ironizar a malandragem carioca, aculturada pela invasão de valores étnicos de sociedades mais desenvolvidas.
A música de Noel Rosa combate as influências francesas e inglesas, estas últimas com muito tempo de domínio em nosso país, pela condição de serem consideradas símbolos da cultura, da internacionalidade, da importância de saber mais sobre as culturas, costumes e vocabulários dos dois idiomas. Esta era a moda da época do Noel - a preocupação em se saber mais sobre culturas externas e esquecimento de nossas origens.
Noel Rosa procurou satirizar aquelas interferências, compondo música popular brasileira, com grande influência de costumes cariocas, o povo, a fala deste povo, a moradia, a felicidade acompanhada da simplicidade.
Procurou ironizar camadas sociais preocupadas em comunicar-se em francês e inglês, considerando-se cultas para a época.
Alternativa C.
QUESTÃO 105
A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares), figurinos e cenários representativos.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo:
Educação Física. São Paulo: 2009 (adaptado)
A dança, como manifestação e representação da cultural rítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela
A manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de expressar-se no mundo.
B aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos históricos
C acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada religião, sobrepondo aspectos políticos.
D tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um ranking das mais originais.
E lendas, que se sustentam em inverdades históricas, uma vez que são inventadas, e servem apenas para a vivência lúdica de um povo.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 106
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que
A a expressão "Além disso" marca uma sequenciação de ideias.
B o conectivo "mas também" inicia oração que exprime ideia de contraste.
C o termo "como", em "como morte súbita e derrame" introduz uma generalização.
D o termo "Também" exprime uma justificativa.
E o termo"fatores" retoma coesivamente "níveis de colesterol e de glicose no sangue”.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 107
Brasília 50 anos. Veja Nº 2.138, nov. 2009
Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos elementos verticais de sustentação, foram sofrendo modificações e incorporando novos materiais com ampliação de possibilidades. Ainda que as clássicas colunas gregas sejam retomadas, notáveis inovações são percebidas, por exemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1907. No desenho de Niemeyer, das colunas do Palácio da Alvorada, observa-se
A a presença de um capitel muito simples, reforçando a sustentação.
B o traçado simples de amplas linhas curvas opostas, resultando em formas marcantes.
C a disposição simétrica das curvas, conferindo saliência e distorção à base.
D oposição de curvas em concreto, configurando certo peso e rebuscamento.
E o excesso de linhas curvas, levando a um exagero na ornamentação.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 108
Conceitos e importância das lutas
Atualmente,
nos deparamos com a grande expansão das artes marciais em nível
mundial. As raízes orientais foram se disseminando, ora pela necessidade
de luta pela sobrevivência ou para a "defesa pessoal", ora pela
possibilidade de ter as artes marciais como a própria filosofia de vida.
Antes de se tornarem esporte, as lutas
ou as artes marciais tiveram duas conotações principais:
eram praticadas com o objetivo guerreiro ou tinham um apelo
filosófico como concepção de vida bastante significativo.
CARREIRO, E. A. Educação Física na Escola: Implicações para prática pedagógica
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (fragmento)
Um dos problemas da violência que está presente principalmente nos grandes centros urbanos são as brigas e os enfrentamentos de torcidas organizadas, além da formação de gangues, que se apropriam de gestos das lutas, resultando, muitas vezes, em fatalidades. Portanto, o verdadeiro objetivo da aprendizagem desses movimentos foi mal compreendido, afinal as lutas
A se tornaram um esporte, mas eram praticadas com o objetivo guerreiro a fim de garantir a sobrevivência.
B apresentam a possibilidade de desenvolver o autocontrole, o respeito ao outro e a formação do caráter.
C possuem como objetivo principal a "defesa pessoal" por meio de golpes agressivos sobre o adversário.
D sofreram transformações em seus princípios filosóficos em razão de sua disseminação pelo mundo.
E se disseminaram pela necessidade de luta pela sobrevivência ou como filosofia pessoal de vida.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 109
O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota, primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades.E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo.
NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época . 28 abr. 2008.
O autor discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argumentos que levam a inferir que seu objetivo é
A esclarecer que a velhice é inevitável.
B contar fatos sobre a arte de envelhecer.
C defender a ideia de que a velhice é desagradável.
D influenciar o leitor para que lute contra o envelhecimento.
E mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.
DAX RESOLVE !
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa E.
QUESTÃO 110
˜LEIRNER, N. Tronco com cadeira (detalhe), 1964.
Disponível em: http://www.itaucultural.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
Nessa estranha dignidade e nesse
abandono, o objeto foi exaltado de maneira ilimitada e ganhou um
significado que se pode considerar mágico. Daí sua "vida inquietante e
absurda”. Tornou-se ídolo e, ao mesmo tempo, objeto de zombaria. Sua
realidade intrínseca foi anulada.
JAFFÉ, A. O simbolismo nas artes plásticas. In: JUNG, C.G. (org.).
O homem e os seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
A relação observada entre a imagem e o texto apresentados permite o entendimento da intenção de um artista contemporâneo. Neste caso, a obra apresenta características
A funcionais e de sofisticação decorativa.
B futuristas e do abstrato geométrico.
C construtivistas e de estruturas modulares.
D abstracionistas e de releitura do objeto.
E figurativas e de re presentação do cotidiano.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa D.
QUESTÃO 111
No capricho
O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que cabôco admirava tal figura, perguntou: "Que tal? Gosta desse quadro?"
E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá ao cabôco da roça: "Mas pelo amor de Deus, hein, dotô! Que muié feia! Parece fiote de cruis-credo, parente do deus-me-livre, mais horríver que briga de cego no escuro.”
Ao que o delegado não teve como deixar de confessar, um pouco secamente: "É a minha mãe." E o cabôco, em cima da bucha, não perde a linha: "Mais dotô, inté que é uma feiura caprichada.”
BOLDRIN, R. Almanaque Brasil de Cultura Popular
São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, nº 62, 2004 (adaptado).
Por suas características formais, por sua função e uso, o texto pertence ao gênero
A anedota, pelo enredo e humor característicos.
B crônica, pela abordagem literária de fatos do cotidiano.
C depoimento, pela apresentação de experiências pessoais.
D relato, pela descrição minuciosa de fatos verídicos.
E reportagem, pelo registro impessoal de situações reais.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 112
TEXTO I
Toca do Salitre - Piauí
Disponível em: http://www.fumdham.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
TEXTO II
Arte Urbana. Foto: Diego Singh
Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
O grafite contemporâneo, considerado em alguns momentos como uma arte marginal, tem sido comparado às pinturas murais de várias épocas e às escritas pré-históricas. Observando as imagens apresentadas, é possível reconhecer elementos comuns entre os tipos de pinturas murais, tais como
A a preferência por tintas naturais, em razão de seu efeito estético.
B a inovação na técnica de pintura, rompendo com modelos estabelecidos.
C o registro do pensamento e das crenças das sociedades em várias épocas.
D a repetição dos temas e a restrição de uso pelas classes dominantes.
E o uso exclusivista da arte para atender aos interesses da elite.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
QUESTÃO 113
Estrada
Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,
Interessa mais que uma avenida urbana.
Nas cidades todas as pessoas se parecem.
Todo mundo é igual. Todo mundo é toda a gente.
Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.
Cada criatura é única.
Até os cães.
Estes cães da roça parecem homens de negócios:
Andam sempre preocupados.
E quanta gente vem e vai.
E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:
Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um
bodezinho manhoso.
Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz
dos símbolos,
Que a vida passa! Que a vida passa!
E que a mocidade vai acabar.
BANDEIRA, M. K. O ritmo dissoluto. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967.
A lírica de Manuel Bandeira é pautada na apreensão de significados profundos a partir de elementos do cotidiano. No poema Estrada, o lirismo presente no contraste entre campo e cidade aponta para
A o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação dos centros urbanos, o que revela sua nostalgia com relação à cidade.
B a percepção do caráter efêmero da vida, possibilitada pela observação da aparente inércia da vida rural.
C a opção do eu lírico pelo espaço bucólico como possibilidade de meditação sobre a sua juventude.
D a visão negativa da passagem do tempo, visto que esta gera insegurança.
E a profunda sensação de medo gerada pela reflexão acerca da morte.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 114
PICASSO, P. Guernica . Óleo sobre tela. 349 X 777 cm. Museu Reina Sofia, Espanha, 1937.
Disponível em: http://www.fddreis.files.wordpress.com. Acesso em: 26 jul. 2010.
O
pintor espanhol Pablo Picasso (1881 - 1973), um dos mais valorizados no
mundo artístico, tanto em termos financeiros quanto históricos, criou a
obra Guernica em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade
basca de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salão Internacional
de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda a Europa, chegando aos EUA e
instalando-se no MoMA, de onde sairia apenas em 1981. Essa obra cubista
apresenta elementos plásticos identificados pelo
A
painel ideográfico, monocromático, que evoca várias dimensões de um
evento, renunciando à realidade, colocando-se em plano frontal ao
espectador.
B horror da guerra de
forma fotográfica, com o uso da perspectiva clássica, envolvendo o
espectador nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano.
C
uso das formas geométricas no mesmo plano, sem emoção e expressão,
despreocupado com o volume, a perspectiva e a sensação escultórica.
D
esfacelamento dos objetos abordados na mesma narrativa, minimizando a
dor humana a serviço da objetividade, observada pelo uso do
claro-escuro.
E uso de vários
ícones que representam personagens fragmentados bidimensionalmente, de
forma fotográfica livre de sentimentalismo.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 115
No
Brasil, a condição cidadã, embora dependa da leitura e da escrita, não
se basta pela enunciação do direito, nem pelo domínio desses
instrumentos, o que, sem dúvida, viabiliza melhor participação social.
A condição cidadã depende, seguramente, da ruptura com o ciclo da
pobreza, que penaliza um largo contingente populacional.
Formação de leitores e construção da cidadania, memória e presença do PROLER
Rio de Janeiro: FBN, 2008.
Ao
argumentar que a aquisição das habilidades de leitura e escrita não são
suficientes para garantir o exercício da cidadania, o autor
A critica os processos de aquisição da leitura e da escrita.
B fala sobre o domínio da leitura e da escrita no Brasil.
C incentiva a participação efetiva na vida da comunidade.
D faz uma avaliação crítica a respeito da condição cidadã do brasileiro.
E define instrumentos eficazes para elevar a condição social da população do Brasil.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa D.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa D.
QUESTÃO 116
Lépida e leve
Língua do meu Amor velosa e doce,
que me convences de que sou frase,
que me contornas, que me vestes quase,
como se o corpo meu de ti vindo me fosse.
Língua que me cativas, que me enleias
os surtos de ave estranha,
em linhas longas de invisíveis teias,
de que és, há tanto, habilidosa aranha...
[...]
Amo-te as sugestões gloriosas e funestas,
amo-te como todas as mulheres
te amam, ó língua-lama, ó língua-resplendor
pela carne de som que à ideia emprestas
e pelas frases mudas que proferes
nos silêncios de amor!...
MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). Os cem melhores poemas brasileiros do século.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento).
A poesia de Gilka Machado identifica-se com as concepções artísticas simbolistas. Entretanto, o texto selecionado incorpora referências temáticas e formais modernistas, já que, nele, a poeta
A procura desconstruir a visão metafórica do amor e abandona o cuidado formal.
B concebe a mulher como um ser sem linguagem e questiona o poder da palavra.
C questiona o trabalho intelectual da mulher e antecipa a construção do verso livre.
D propõe um modelo novo de erotização na lírica amorosa e propõe a simplificação verbal.
E explora a construção da essência feminina, a partir da polissemia de "língua", e inova o léxico.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa E.
QUESTÃO 117
Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros, se concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente, o cavaquinho de Porfiro, acompanhado pelo violão do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado baiano. Nada mais que os primeiros acordes da música crioula para que o sangue de toda aquela gente despertasse logo, como se alguém lhe fustigasse o corpo com urtigas bravas. E seguiram-se outras notas, e outras, cada vez mais ardentes e mais delirantes. Já não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos gemidos e suspiros soltos em torrente, a correrem serpenteando, como cobras numa floresta incendiada; eram ais convulsos, chorados em frenesi de amor: música feita de beijos e soluços gostosos; carícia de fera, carícia de doer, fazendo estalar de gozo.
AZEVEDO, A. O cortiço. São Paulo: Ática, 1983 (fragmento).
No romance O Cortiço (1890), de Aluízio Azevedo, as personagens são observadas como elementos coletivos caracterizados por condicionantes de origem social, sexo e etnia. Na passagem transcrita, o confronto entre brasileiros e portugueses revela prevalência do elemento brasileiro, pois
A destaca o nome de personagens brasileiras e omite o de personagens portuguesas.
B exalta a força do cenário natural brasileiro e considera o do português inexpressivo.
C mostra o poder envolvente da música brasileira, que cala o fado português.
D destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à tristeza dos portugueses.
E atribui aos brasileiros uma habilidade maior com instrumentos musicais.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
QUESTÃO 118
Guardar
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro
Do que um pássaro sem voos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.
MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). Os cem melhores poemas brasileiros do século,
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
A memória é um importante recurso do patrimônio cultural de uma nação. Ela está presente nas lembranças do passado e no acervo cultural de um povo. Ao tratar o fazer poético como uma das maneiras de se guardar o que se quer, o texto
A ressalta a importância dos estudos históricos para a construção da memória social de um povo.
B valoriza as lembranças individuais em detrimento das narrativas populares ou coletivas.
C reforça a capacidade da literatura em promover a subjetividade e os valores humanos.
D destaca a importância de reservar o texto literário àqueles que possuem maior repertório cultural.
E revela a superioridade da escrita poética como forma ideal de preservação da memória cultural.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
QUESTÃO 119
Quando os portugueses se instalaram no Brasil, o país era povoado de índios. Importaram, depois, da África, grande número de escravos. O Português, o Índio e o Negro constituem, durante o período colonial, as três bases da população brasileira. Mas no que se refere à cultura a contribuição do Português foi de longe a mais notada.
Durante muito tempo o português e o tupi viveram lado a lado como línguas de comunicação. Era o tupi que utilizavam os bandeirantes nas suas expedições. Em 1694, dizia o Padre Antônio Vieira que "as famílias dos portugueses e índios em São Paulo estão tão ligadas hoje umas com as outras, que as mulheres e os filhos mistica e domesticamente, e a língua que nas ditas famílias se fala é a dos Índios, e a portuguesa a vão os meninos aprender à escola.”
TEYSSIER, P. História da Língua Portuguesa . Lisboa:
Livraria Sá da Costa, 1984 (adaptado)
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa E.(aguarde comentário)
QUESTÃO 120
Pequeno concerto que virou canção
Não, não há por que mentir ou esconder
A dor que foi maior do que é capaz meu coração
Não, nem há por que seguir cantando só para explicar
Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar
Ah, eu vou voltar pra mim
Seguir sozinho assim
Até me consumir ou consumir toda essa dor
Até sentir de novo o coração capaz de amor
VANDRÉ, G. Disponível em: http://www.letras.terra.com.br. Acesso em: 29 jun. 2011
Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação da função poética da linguagem, que é percebida na elaboração artística e criativa da mensagem, por meio de combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do texto, entretanto, percebe-se, também, a presença marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da qual o emissor
A imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal, seus sentimentos.
B transmite informações objetivas sobre o tema de que trata a canção.
C busca persuadir o receptor da canção a adotar um certo comportamento.
D procura explicar a própria linguagem que utiliza para construir a canção.
E objetiva verificar ou fortalecer a eficiência da mensagem veiculada.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 121
É água que não acaba mais
Dados preliminares divulgados por pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) apontaram o Aquífero Alter do Chão como o maior depósito de água potável do planeta. Com volume estimado em 86 000 quilômetros cúbicos de água doce, a reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá. "Essa quantidade de água seria suficiente para abastecer a população mundial durante 500 anos", diz Milton Matta, geólogo da UFPA. Em termos comparativos, Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água do Aquífero Guarani (com 45 000 quilômetros cúbicos). Até então, Guarani era a maior reserva subterrânea do mundo, distribuída por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Época. Nº 623, 26 abr. 2010.
Essa notícia, publicada em uma revista de grande circulação, apresenta resultados de uma pesquisa científica realizada por uma universidade brasileira. Nessa situação específica de comunicação, a função referencial da linguagem predomina, porque o autor do texto prioriza
A as suas opiniões, baseadas em fatos.
B os aspectos objetivos e precisos.
C os elementos de persuasão do leitor.
D os elementos estéticos na construção do texto.
E os aspectos subjetivos da mencionada pesquisa.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
Texto para questões 122 e 123
Nós adoraríamos dizer que somos perfeitos. Que somos infalíveis. Que não cometemos nem mesmo o menor deslize.E só não falamos isso por um pequeno detalhe: seria uma mentira. Aliás, em vez de usar a palavra "mentira", como acabamos de fazer, poderíamos optar por um eufemismo. "Meia-verdade", por exemplo, seria um termo muito menos agressivo. Mas nós não usamos esta palavra simplesmente porque não acreditamos que exista "Meia-verdade". Para o CONAR Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, existem a verdade e a mentira. Existem a honestidade e a desonestidade. Absolutamente nada no meio. O Conar nasceu a 29 anos (viu só? não arrendondamos para 30) com a missão de zelar pela ética na publicidade. Não fazemos isso porque somos bonzinhos (gostaríamos de dizer isso, mas, mais uma vez, seria mentira). Fazemos isso porque é a única forma da propaganda ter o máximo de credibilidade. E, cá entre nós, para que serviria a propaganda se o consumidor não acreditasse nela?
Qualquer pessoa que se sinta enganada por uma peça publicitária pode fazer uma reclamação ao Conar. Ele analisa cuidadosamente todas as denúncias e, quando é o caso, aplica a punição.
QUESTÃO 122
O recurso gráfico utilizado no anúncio publicitário - de destacar a potencial supressão de trecho do texto - reforça a eficácia pretendida, revelada na estratégia de
A ressaltar a informação no título, em detrimento do restante do conteúdo associado.
B incluir o leitor por meio do uso da 1ª pessoa do plural no discurso.
C contar a história da criação do órgão como argumento de autoridade.
D subverter o fazer publicitário pelo uso de sua metalinguagem.
E impressionar o leitor pelo jogo de palavras no texto.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa D.
QUESTÃO 123
Considerando a autoria e a seleção lexical desse texto, bem como os argumentos nele mobilizados, constata- se que o objetivo do autor do texto é
A informar os consumidores em geral sobre a atuação do Conar.
B conscientizar publicitários do compromisso ético ao elaborar suas peças publicitárias.
C alertar chefes de família, para que eles fiscalizem o conteúdo das propagandas veiculadas pela mídia.
D chamar a atenção de empresários e anunciantes em geral para suas responsabilidades ao contratarem publicitários sem ética.
E chamar a atenção de empresas para os efeitos nocivos que elas podem causar à sociedade, se compactuarem com propagandas enganosas.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 124
O produtor de anúncios publicitários utiliza-se de estratégia persuasivas para influenciar o comportamento de seu leitor. Entre os recursos argumentativos mobilizados pelo autor para obter a adesão do público à campanha, destaca-se nesse texto
A a oposição entre individual e coletivo, trazendo um ideário populista para o anúncio.
B a utilização de tratamento informal com o leitor, o que suaviza a seriedade do problema.
C o emprego de linguagem figurada, o que desvia a atenção da população do apelo financeiro.
D o uso de numerais "milhares" e "milhões", responsável pela supervalorização das condições dos necessitados.
E o jogo de palavras entre "acordar" e "dormir", o que relativiza o problema do leitor em relação ao dos necessitados.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa E.
QUESTÃO 125
O grande conceito por trás do Museu da Língua é apresentar o idioma como algo vivo e fundamental para o entendimento do que é ser brasileiro. Se nada nos define com clareza, a forma como falamos o português nas mais diversas situações cotidianas é talvez a melhor expressão da brasilidade.
O texto propõe uma reflexão acerca da língua portuguesa, ressaltando para o leitor a
A inauguração do museu e o grande investimento em cultura no país.
B importância da língua para a construção da identidade nacional.
C afetividade tão comum ao brasileiro, retratada através da língua.
D relação entre o idioma e as políticas públicas na área de cultura.
E diversidade étnica e linguística existente no território nacional.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 126
O Brasil sempre deu respostas rápidas através da solidariedade do seu povo. Mas a mesma força que nos motiva a ajudar o próximo deveria também nos motivar a ter atitudes cidadãs. Não podemos mais transferir a culpa para quem é vítima ou até mesmo para a própria natureza, como se essa seguisse a lógica humana. Sobram desculpas esfarrapadas e falta competência da classe política.
Não podemos negar ao povo sofrido todas as hipóteses de previsão dos desastres. Demagogos culpam os moradores; o governo e a prefeitura apelam para as pessoas saírem das áreas de risco e agora dizem que será compulsória a recolocação. Então temos a recolocar o Brasil inteiro! Criemos um serviço, similar ao SUS, com alocação obrigatória de recursos orçamentários com rede de atendimento preventivo, onde participam arquitetos, engenheiros e geólogos. Bem ou mal, esse "SUS" organizaria brigadas nos locais. Nos casos da dengue, por exemplo, poderia verificar as condições de acontecer epidemias. Seriam boas ações preventivas.
Os textos apresentados expressam opiniões de leitores acerca de relevante assunto para a sociedade brasileira. Os autores dos dois textos apontam para a
A necessidade de trabalho voluntário contínuo para a resolução das mazelas sociais.
B importância de ações preventivas para evitar catástrofes, indevidamente atribuídas aos políticos.
C incapacidade política para agir de forma diligente na resolução das mazelas sociais.
D urgência de se criarem novos órgãos públicos com as mesmas características do SUS.
E impossibilidade de o homem agir de forma eficaz ou preventiva diante das ações da natureza.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
QUESTÃO 127
O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o seguinte mote: "Mude sua embalagem". A estratégia que o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a
A ridicularizar a forma física do possível cliente do produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de mudanças estéticas.
B enfatizar a tendência da sociedade contemporânea de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando tal postura.
C criticar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo a redução desse consumo.
D associar o vocábulo "açúcar" à imagem do corpo fora de forma, sugerindo a substituição desse produto pelo adoçante.
E relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve atividades físicas, incentivando a prática esportiva.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa D.
QUESTÃO 128
Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao longo do território, seja numa relação de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseção de usos que configuram uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao focalizar essa questão, que opõe não só as normas do português de Portugal às normas do português brasileiro, mas também as chamadas normas cultas locais às populares ou vernáculas, deve-se insistir na ideia de que essas normas se consolidaram em diferentes momentos da nossa história e que só a partir do século XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das variantes continentais, ora em consequências de mudanças ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em ambos os territórios.
O português d o Brasil não é uma língua uniforme. A variação linguística é um fenômeno natural, ao qual todas as línguas estão sujeitas. Ao considerar as variedades linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a atenção do leitor para a
A desconsideração da existência das normas populares pelos falantes da norma culta.
B difusão do português de Portugal em todas as regiões do Brasil só a partir do século XVIII.
C existência de usos da língua que caracterizam uma norma nacional do Brasil, distinta da de Portugal.
D inexistência de normas cultas locais e populares ou vernáculas em um determinado país.
E necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos frequentes de uma língua devem ser aceitos.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
QUESTÃO 129
O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma padrão da língua, esse uso é inadequado, pois
A contraria o uso previsto para o registro oral da língua.
B contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.
C gera inadequação na concordância com o verbo.
D gera ambiguidade na leitura do texto.
E apresenta dupla marcação de sujeito.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 130
Aipim, castelinha, macaxeira, maniva, maniveira. As designações da Manihot utilissima podem variar de região, no Brasil, mas uma delas deve ser levada em conta em todo o território nacional : pão-de-pobre - e por motivos óbvios.
Rica em fécula, a mandioca — uma planta rústica e nativa da Amazônia disseminada no mundo inteiro, especialmente pelos colonizadores portugueses — é a base de sustento de muitos brasileiros e o único alimento disponível para mais de 600 milhões de pessoas em vários pontos do planeta, e em particular em algumas regiões da África.
De acordo com o texto, há no Brasil uma variedade de nomes para a Manihot utilissima, nome científico da mandioca. Esse fenômeno revela que
A existem variedades regionais para nomear uma mesma espécie de planta.
B mandioca é nome científico para uma espécie existente na região amazônica.
C "pão-de-pobre" é designação específica para a planta da região amazônica.
D os nomes designam espécies diferentes da planta, conforme a região.
E a planta é nomeada conforme as particularidades que apresenta.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 131
Há certos usos consagrados na fala, e até mesmo na escrita, que, a depender do estrato social e do nível de escolaridade do falante, são, sem dúvida, previsíveis. Ocorrem até mesmo em falantes que dominam a variedade padrão, pois, na verdade, revelam tendências existentes na língua em seu processo de mudança que não podem ser bloqueadas em nome de um "ideal linguístico” que estaria representado pelas regras da gramática normativa. Usos como ter por haver em construções existenciais (tem muitos livros na estante), o do pronome objeto na posição de sujeito (para mim fazer o trabalho), a não-concordância das passivas com se (aluga-se casas) são indícios da existências, não de uma norma única, mas de uma pluralidade de normas, entendida, mais uma vez, norma como conjunto de hábitos linguísticos, sem implicar juízo de valor.
Considerando a reflexão trazida no texto a respeito da multiplicidade do discurso, verifica-se que
A estudantes que não conhecem as diferenças entre língua escrita e língua falada empregam, indistintamente, usos aceitos na conversa com amigos quando vão elaborar um texto escrito.
B falantes que dominam a variedade padrão do português do Brasil demonstram usos que confirmam a diferença entre a norma idealizada e a efetivamente praticada, mesmo por falantes mais escolarizados.
C moradores de diversas regiões do país que enfrentam dificuldades ao se expressar na escrita revelam a constante modificação das regras de emprego de pronomes e os casos especiais de concordância.
D pessoas que se julgam no direito de contrariar a gramática ensinada na escola gostam de apresentar usos não aceitos socialmente para esconderem seu desconhecimento da norma padrão.
E usuários que desvendam os mistérios e sutilezas da língua portuguesa empregam formas do verbo ter quando, na verdade, deveriam usar formas do verbo haver, contrariando as regras gramaticais.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 132
A história da tribo Sapucaí, que traduziu para o idioma guarani os artefatos da era da computação que ganharam importância em sua vida, como mouse (que eles chamam de angojhá) e windows (oventã)
Quando a internet chegou àquela comunidade, que abriga em torno de 400 guaranis, há quatro anos, por meio de um projeto do Comitê para Democratização da Informática (CDI), em parceria com a ONG Rede Povos da Floresta e com antena cedida pela Star One (da Embratel), Potty e sua aldeia logo vislumbraram as possibilidades de comunicação que a web traz.
Ele conta que usam a rede, por enquanto, somente para preparação e envio de documentos, mas perceberam que ela pode ajudar na preservação da cultura indígena.
A apropriação da rede se deu de forma gradual, mas os guaranis já incorporaram a novidade tecnológica ao seu estilo de vida. A importância da internet e da computação para eles está expressa num caso de rara incorporação: a do vocabulário.
— Um dia, o cacique da aldeia Sapucaí me ligou. " A gente não está querendo chamar computador de "computador". Sugeri a eles que criassem uma palavra em guarani. E criaram aiú irú rive, "caixa pra acumular a língua". Nós, brancos, usamos mouse, windows e outros termos, que eles começaram a adaptar para o idioma deles, como angojhá (rato) e oventã (janela) — conta Rodrigo Baggio, diretor do CDI.
O uso das novas tecnologias de informação e comunicação fez surgir uma série de novos termos que foram acolhidos na sociedade brasileira em sua forma original, como: mouse, windows, download, site, homepage, entre outros. O texto trata da adaptação de termos da informática à língua indígena como uma reação da tribo Sapucaí, o que revela
A a possibilidade que o índio Potty vislumbrou em relação à comunicação que a web pode trazer a seu povo e à facilidade no envio de documentos e na conversação em tempo real.
B o uso da internet para preparação e envio de documentos, bem como a contribuição para as atividades relacionadas aos trabalhos da cultura indígena.
C a preservação da identidade, demonstrada pela conservação do idioma, mesmo com a utilização de novas tecnologias características da cultura de outros grupos sociais.
D adesão ao projeto do Comitê para Democratização da Informática (CDI), que, em parceria com a ONG Rede Povos da Floresta, possibilitou o acesso à web , mesmo em ambiente inóspito.
E a apropriação da nova tecnologia de forma gradual, evidente quando os guaranis incorporaram a novidade tecnológica ao seu estilo de vida com a possibilidade de acesso à internet.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
Imagem para as questões 133 e 134
QUESTÃO 133
O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à
evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um problema físico habitual, ilustrado na imagem, que propicia uma piora na qualidade de vida do usuário, uma vez que
A a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de cabeça, o estresse e a falta de atenção à família.
B a vida sem o computador tornou-se quase inviável, mas se tem diminuído problemas de visão cansada.
C a utilização demasiada do computador tem proporcionado o surgimento de cientistas que apresentam lesão por esforço repetitivo.
D o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje opera várias ações antes feitas pelas pessoas, tornando- as sedentárias ou obesas.
E o uso contínuo do computador de forma inadequada tem ocasionado má postura corporal.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa E.
QUESTÃO 134
O argumento presente na charge consiste em uma metáfora relativa à teoria evolucionista e ao desenvolvimento tecnológico. Considerando o contexto apresentado, verifica-se que o impacto tecnológico pode ocasionar
A o surgimento de um homem depende de um novo modelo tecnológico.
B a mudança do homem em razão dos novos inventos que destroem sua realidade.
C a problemática social de grande exclusão digital a partir da interferência da máquina.
D a invenção de equipamentos que dificultam o trabalho do homem, em sua esfera social.
E o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança, máquina e computador.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 135
Sucesso do Twitter no Brasil é oportunidade única de compreender a importância da concisão nos gêneros de escrita
A máxima "menos é mais" nunca fez tanto sentido como no caso do microblog Twitter, cuja premissa é dizer algo - não importa o quê - em 140 caracteres. Desde que o serviço foi criado, em 2006, o número de usuários da ferramenta é cada vez maior, assim como a diversidade de usos que se faz dela. Do estilo "querido diário" à literatura concisa, passando por aforismos, citações, jornalismo, fofoca, humor etc., tudo ganha o espaço de um tweet ("pio" em inglês), e entender seu sucesso pode indicar um caminho para o aprimoramento de um recurso vital à escrita: a concisão.
O Twitter se presta a diversas finalidades, entre elas, à comunicação concisa, por isso essa rede social
A é um recurso elitizado, cujo público precisa dominar a língua padrão.
B constitui recurso próprio para a aquisição da modalidade escrita da língua.
C é restrita a divulgação de textos curtos e pouco significativos e, portanto, é pouco útil.
D interfere negativamente no processo de escrita e acaba por revelar uma cultura pouco reflexiva.
E estimula a produção de frases com clareza e objetividade, fatores que potencializam a comunicação interativa.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa E.
Gabarito Oficial Alternativa B.
Texto para questões 122 e 123
Nós adoraríamos dizer que somos perfeitos. Que somos infalíveis. Que não cometemos nem mesmo o menor deslize.E só não falamos isso por um pequeno detalhe: seria uma mentira. Aliás, em vez de usar a palavra "mentira", como acabamos de fazer, poderíamos optar por um eufemismo. "Meia-verdade", por exemplo, seria um termo muito menos agressivo. Mas nós não usamos esta palavra simplesmente porque não acreditamos que exista "Meia-verdade". Para o CONAR Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, existem a verdade e a mentira. Existem a honestidade e a desonestidade. Absolutamente nada no meio. O Conar nasceu a 29 anos (viu só? não arrendondamos para 30) com a missão de zelar pela ética na publicidade. Não fazemos isso porque somos bonzinhos (gostaríamos de dizer isso, mas, mais uma vez, seria mentira). Fazemos isso porque é a única forma da propaganda ter o máximo de credibilidade. E, cá entre nós, para que serviria a propaganda se o consumidor não acreditasse nela?
Qualquer pessoa que se sinta enganada por uma peça publicitária pode fazer uma reclamação ao Conar. Ele analisa cuidadosamente todas as denúncias e, quando é o caso, aplica a punição.
Anúncio veiculado na Revista Veja. São Paulo: Abril. Ed. 2.120, ano 42, nº 27, 8 jul. 2009
QUESTÃO 122
O recurso gráfico utilizado no anúncio publicitário - de destacar a potencial supressão de trecho do texto - reforça a eficácia pretendida, revelada na estratégia de
A ressaltar a informação no título, em detrimento do restante do conteúdo associado.
B incluir o leitor por meio do uso da 1ª pessoa do plural no discurso.
C contar a história da criação do órgão como argumento de autoridade.
D subverter o fazer publicitário pelo uso de sua metalinguagem.
E impressionar o leitor pelo jogo de palavras no texto.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa D.
QUESTÃO 123
Considerando a autoria e a seleção lexical desse texto, bem como os argumentos nele mobilizados, constata- se que o objetivo do autor do texto é
A informar os consumidores em geral sobre a atuação do Conar.
B conscientizar publicitários do compromisso ético ao elaborar suas peças publicitárias.
C alertar chefes de família, para que eles fiscalizem o conteúdo das propagandas veiculadas pela mídia.
D chamar a atenção de empresários e anunciantes em geral para suas responsabilidades ao contratarem publicitários sem ética.
E chamar a atenção de empresas para os efeitos nocivos que elas podem causar à sociedade, se compactuarem com propagandas enganosas.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 124
Veja . 05 set. 1999 (adaptado)
O produtor de anúncios publicitários utiliza-se de estratégia persuasivas para influenciar o comportamento de seu leitor. Entre os recursos argumentativos mobilizados pelo autor para obter a adesão do público à campanha, destaca-se nesse texto
A a oposição entre individual e coletivo, trazendo um ideário populista para o anúncio.
B a utilização de tratamento informal com o leitor, o que suaviza a seriedade do problema.
C o emprego de linguagem figurada, o que desvia a atenção da população do apelo financeiro.
D o uso de numerais "milhares" e "milhões", responsável pela supervalorização das condições dos necessitados.
E o jogo de palavras entre "acordar" e "dormir", o que relativiza o problema do leitor em relação ao dos necessitados.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa E.
QUESTÃO 125
Entre ideia e tecnologia
O grande conceito por trás do Museu da Língua é apresentar o idioma como algo vivo e fundamental para o entendimento do que é ser brasileiro. Se nada nos define com clareza, a forma como falamos o português nas mais diversas situações cotidianas é talvez a melhor expressão da brasilidade.
SCARDOVELI, E. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Segmento, Ano II, nº 6, 2006.
O texto propõe uma reflexão acerca da língua portuguesa, ressaltando para o leitor a
A inauguração do museu e o grande investimento em cultura no país.
B importância da língua para a construção da identidade nacional.
C afetividade tão comum ao brasileiro, retratada através da língua.
D relação entre o idioma e as políticas públicas na área de cultura.
E diversidade étnica e linguística existente no território nacional.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 126
TEXTO I
O Brasil sempre deu respostas rápidas através da solidariedade do seu povo. Mas a mesma força que nos motiva a ajudar o próximo deveria também nos motivar a ter atitudes cidadãs. Não podemos mais transferir a culpa para quem é vítima ou até mesmo para a própria natureza, como se essa seguisse a lógica humana. Sobram desculpas esfarrapadas e falta competência da classe política.
Cartas. Istoé. 28 abr. 2010.
TEXTO II
Não podemos negar ao povo sofrido todas as hipóteses de previsão dos desastres. Demagogos culpam os moradores; o governo e a prefeitura apelam para as pessoas saírem das áreas de risco e agora dizem que será compulsória a recolocação. Então temos a recolocar o Brasil inteiro! Criemos um serviço, similar ao SUS, com alocação obrigatória de recursos orçamentários com rede de atendimento preventivo, onde participam arquitetos, engenheiros e geólogos. Bem ou mal, esse "SUS" organizaria brigadas nos locais. Nos casos da dengue, por exemplo, poderia verificar as condições de acontecer epidemias. Seriam boas ações preventivas.
Carta do Leitor. Carta F . 28 abr. 2010 (adaptado).
Os textos apresentados expressam opiniões de leitores acerca de relevante assunto para a sociedade brasileira. Os autores dos dois textos apontam para a
A necessidade de trabalho voluntário contínuo para a resolução das mazelas sociais.
B importância de ações preventivas para evitar catástrofes, indevidamente atribuídas aos políticos.
C incapacidade política para agir de forma diligente na resolução das mazelas sociais.
D urgência de se criarem novos órgãos públicos com as mesmas características do SUS.
E impossibilidade de o homem agir de forma eficaz ou preventiva diante das ações da natureza.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
QUESTÃO 127
Disponível em: http://www.ccsp.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o seguinte mote: "Mude sua embalagem". A estratégia que o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a
A ridicularizar a forma física do possível cliente do produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de mudanças estéticas.
B enfatizar a tendência da sociedade contemporânea de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando tal postura.
C criticar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo a redução desse consumo.
D associar o vocábulo "açúcar" à imagem do corpo fora de forma, sugerindo a substituição desse produto pelo adoçante.
E relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve atividades físicas, incentivando a prática esportiva.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa D.
QUESTÃO 128
Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao longo do território, seja numa relação de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseção de usos que configuram uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao focalizar essa questão, que opõe não só as normas do português de Portugal às normas do português brasileiro, mas também as chamadas normas cultas locais às populares ou vernáculas, deve-se insistir na ideia de que essas normas se consolidaram em diferentes momentos da nossa história e que só a partir do século XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das variantes continentais, ora em consequências de mudanças ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em ambos os territórios.
CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs).
Ensino de Gramática : descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).
O português d o Brasil não é uma língua uniforme. A variação linguística é um fenômeno natural, ao qual todas as línguas estão sujeitas. Ao considerar as variedades linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a atenção do leitor para a
A desconsideração da existência das normas populares pelos falantes da norma culta.
B difusão do português de Portugal em todas as regiões do Brasil só a partir do século XVIII.
C existência de usos da língua que caracterizam uma norma nacional do Brasil, distinta da de Portugal.
D inexistência de normas cultas locais e populares ou vernáculas em um determinado país.
E necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos frequentes de uma língua devem ser aceitos.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
QUESTÃO 129
VERÍSSIMO, L. F. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio.
Porto Alegre: L&PM, 1997.
O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma padrão da língua, esse uso é inadequado, pois
A contraria o uso previsto para o registro oral da língua.
B contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.
C gera inadequação na concordância com o verbo.
D gera ambiguidade na leitura do texto.
E apresenta dupla marcação de sujeito.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 130
MANDIOCA - mais um presente da Amazônia
Aipim, castelinha, macaxeira, maniva, maniveira. As designações da Manihot utilissima podem variar de região, no Brasil, mas uma delas deve ser levada em conta em todo o território nacional : pão-de-pobre - e por motivos óbvios.
Rica em fécula, a mandioca — uma planta rústica e nativa da Amazônia disseminada no mundo inteiro, especialmente pelos colonizadores portugueses — é a base de sustento de muitos brasileiros e o único alimento disponível para mais de 600 milhões de pessoas em vários pontos do planeta, e em particular em algumas regiões da África.
O melhor do Globo Rural. Fev. 2005 (fragmento).
De acordo com o texto, há no Brasil uma variedade de nomes para a Manihot utilissima, nome científico da mandioca. Esse fenômeno revela que
A existem variedades regionais para nomear uma mesma espécie de planta.
B mandioca é nome científico para uma espécie existente na região amazônica.
C "pão-de-pobre" é designação específica para a planta da região amazônica.
D os nomes designam espécies diferentes da planta, conforme a região.
E a planta é nomeada conforme as particularidades que apresenta.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 131
Há certos usos consagrados na fala, e até mesmo na escrita, que, a depender do estrato social e do nível de escolaridade do falante, são, sem dúvida, previsíveis. Ocorrem até mesmo em falantes que dominam a variedade padrão, pois, na verdade, revelam tendências existentes na língua em seu processo de mudança que não podem ser bloqueadas em nome de um "ideal linguístico” que estaria representado pelas regras da gramática normativa. Usos como ter por haver em construções existenciais (tem muitos livros na estante), o do pronome objeto na posição de sujeito (para mim fazer o trabalho), a não-concordância das passivas com se (aluga-se casas) são indícios da existências, não de uma norma única, mas de uma pluralidade de normas, entendida, mais uma vez, norma como conjunto de hábitos linguísticos, sem implicar juízo de valor.
CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs).
Ensino da Gramática : descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (fragmento).
Considerando a reflexão trazida no texto a respeito da multiplicidade do discurso, verifica-se que
A estudantes que não conhecem as diferenças entre língua escrita e língua falada empregam, indistintamente, usos aceitos na conversa com amigos quando vão elaborar um texto escrito.
B falantes que dominam a variedade padrão do português do Brasil demonstram usos que confirmam a diferença entre a norma idealizada e a efetivamente praticada, mesmo por falantes mais escolarizados.
C moradores de diversas regiões do país que enfrentam dificuldades ao se expressar na escrita revelam a constante modificação das regras de emprego de pronomes e os casos especiais de concordância.
D pessoas que se julgam no direito de contrariar a gramática ensinada na escola gostam de apresentar usos não aceitos socialmente para esconderem seu desconhecimento da norma padrão.
E usuários que desvendam os mistérios e sutilezas da língua portuguesa empregam formas do verbo ter quando, na verdade, deveriam usar formas do verbo haver, contrariando as regras gramaticais.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa B.
QUESTÃO 132
Palavra indígena
A história da tribo Sapucaí, que traduziu para o idioma guarani os artefatos da era da computação que ganharam importância em sua vida, como mouse (que eles chamam de angojhá) e windows (oventã)
Quando a internet chegou àquela comunidade, que abriga em torno de 400 guaranis, há quatro anos, por meio de um projeto do Comitê para Democratização da Informática (CDI), em parceria com a ONG Rede Povos da Floresta e com antena cedida pela Star One (da Embratel), Potty e sua aldeia logo vislumbraram as possibilidades de comunicação que a web traz.
Ele conta que usam a rede, por enquanto, somente para preparação e envio de documentos, mas perceberam que ela pode ajudar na preservação da cultura indígena.
A apropriação da rede se deu de forma gradual, mas os guaranis já incorporaram a novidade tecnológica ao seu estilo de vida. A importância da internet e da computação para eles está expressa num caso de rara incorporação: a do vocabulário.
— Um dia, o cacique da aldeia Sapucaí me ligou. " A gente não está querendo chamar computador de "computador". Sugeri a eles que criassem uma palavra em guarani. E criaram aiú irú rive, "caixa pra acumular a língua". Nós, brancos, usamos mouse, windows e outros termos, que eles começaram a adaptar para o idioma deles, como angojhá (rato) e oventã (janela) — conta Rodrigo Baggio, diretor do CDI.
Disponível em: http://www.revistalingua.uol.com.br. Acesso em: 22 jul. 2010.
O uso das novas tecnologias de informação e comunicação fez surgir uma série de novos termos que foram acolhidos na sociedade brasileira em sua forma original, como: mouse, windows, download, site, homepage, entre outros. O texto trata da adaptação de termos da informática à língua indígena como uma reação da tribo Sapucaí, o que revela
A a possibilidade que o índio Potty vislumbrou em relação à comunicação que a web pode trazer a seu povo e à facilidade no envio de documentos e na conversação em tempo real.
B o uso da internet para preparação e envio de documentos, bem como a contribuição para as atividades relacionadas aos trabalhos da cultura indígena.
C a preservação da identidade, demonstrada pela conservação do idioma, mesmo com a utilização de novas tecnologias características da cultura de outros grupos sociais.
D adesão ao projeto do Comitê para Democratização da Informática (CDI), que, em parceria com a ONG Rede Povos da Floresta, possibilitou o acesso à web , mesmo em ambiente inóspito.
E a apropriação da nova tecnologia de forma gradual, evidente quando os guaranis incorporaram a novidade tecnológica ao seu estilo de vida com a possibilidade de acesso à internet.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa C.
Imagem para as questões 133 e 134
Disponível em: http://www.wordinfo.info. Acesso em: 27 abr. 2010.
QUESTÃO 133
O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à
evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um problema físico habitual, ilustrado na imagem, que propicia uma piora na qualidade de vida do usuário, uma vez que
A a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de cabeça, o estresse e a falta de atenção à família.
B a vida sem o computador tornou-se quase inviável, mas se tem diminuído problemas de visão cansada.
C a utilização demasiada do computador tem proporcionado o surgimento de cientistas que apresentam lesão por esforço repetitivo.
D o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje opera várias ações antes feitas pelas pessoas, tornando- as sedentárias ou obesas.
E o uso contínuo do computador de forma inadequada tem ocasionado má postura corporal.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa E.
QUESTÃO 134
O argumento presente na charge consiste em uma metáfora relativa à teoria evolucionista e ao desenvolvimento tecnológico. Considerando o contexto apresentado, verifica-se que o impacto tecnológico pode ocasionar
A o surgimento de um homem depende de um novo modelo tecnológico.
B a mudança do homem em razão dos novos inventos que destroem sua realidade.
C a problemática social de grande exclusão digital a partir da interferência da máquina.
D a invenção de equipamentos que dificultam o trabalho do homem, em sua esfera social.
E o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança, máquina e computador.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa A.
QUESTÃO 135
O que é possível dizer em 140 caracteres?
Sucesso do Twitter no Brasil é oportunidade única de compreender a importância da concisão nos gêneros de escrita
A máxima "menos é mais" nunca fez tanto sentido como no caso do microblog Twitter, cuja premissa é dizer algo - não importa o quê - em 140 caracteres. Desde que o serviço foi criado, em 2006, o número de usuários da ferramenta é cada vez maior, assim como a diversidade de usos que se faz dela. Do estilo "querido diário" à literatura concisa, passando por aforismos, citações, jornalismo, fofoca, humor etc., tudo ganha o espaço de um tweet ("pio" em inglês), e entender seu sucesso pode indicar um caminho para o aprimoramento de um recurso vital à escrita: a concisão.
Disponível em: http://www.revistalingua.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).
O Twitter se presta a diversas finalidades, entre elas, à comunicação concisa, por isso essa rede social
A é um recurso elitizado, cujo público precisa dominar a língua padrão.
B constitui recurso próprio para a aquisição da modalidade escrita da língua.
C é restrita a divulgação de textos curtos e pouco significativos e, portanto, é pouco útil.
D interfere negativamente no processo de escrita e acaba por revelar uma cultura pouco reflexiva.
E estimula a produção de frases com clareza e objetividade, fatores que potencializam a comunicação interativa.
(aguarde comentário)
Gabarito Oficial Alternativa E.
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