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REDE DE ESTUDO COLETIVO
É pau, é pedra, é o começo do caminho...
A prova de hoje propõe
uma reflexão sobre as construções que nos cercam e com as quais
interagimos. Esse tema foi escolhido, pois as obras arquitetônicas são
um espelho da sociedade que as idealizou. A tecnologia, os sistemas de
organização social, as necessidades práticas, os valores estéticos e as
aspirações de uma comunidade, tudo está registrado na estrutura das
construções. É a nossa história feita de madeira, vidro, pedras,
metais...
Para
comprovar essa ideia, lembre-se de que, neste momento, você não está em
sua casa, mas em uma edificação – chamada escola – que, com seus largos
corredores, pátios e amplas salas, se caracteriza por ser um espaço
social para a prática e a troca de conhecimentos entre as pessoas, a
exemplo da realização deste vestibulinho que, esperamos, o leve a ser um
aluno do Centro Paula Souza.
Bom trabalho!
(Graziella Mattar, Revista da Folha, 12.04.2009.)
1.
Em 1929, no bairro das Perdizes, na cidade de São Paulo, foi criado o
Parque Dr. Fernando Costa, mais conhecido como Parque da Água Branca em
razão da água límpida e clara provinda de lençóis freáticos, que jorrava
de bebedouros em forma de boca de leão.
A
arquitetura é em estilo normando, o pórtico de entrada tem vitrais em
estilo Art Déco, e os casarões dão um toque de fazenda. Além disso, as
árvores octogenárias, os tanques de peixes e os pavões embelezam o
local. O parque possui cerca de três mil espécies de vegetação e é
considerado como um minipulmão dentro da floresta de concreto que é a
cidade de São Paulo. Não se trata de uma reserva de mata nativa, mas de
um parque totalmente implantado, desde a construção até a vegetação.
Em visita ao parque, um grupo de estudantes de uma ETEC listou os seguintes nomes de plantas observadas: figueiras, palmeiras, bambuzais, bromélias, samambaias, seringueiras, ciprestes, pitangueiras, orquídeas, musgos, coco-da-baía e
avencas.
( http://www.parqueaguabranca.sp.gov.br Acesso em:03.03.2010.)
Em visita ao parque, um grupo de estudantes de uma ETEC listou os seguintes nomes de plantas observadas: figueiras, palmeiras, bambuzais, bromélias, samambaias, seringueiras, ciprestes, pitangueiras, orquídeas, musgos, coco-da-baía e
avencas.
Podemos afirmar que as plantas relacionadas pelos alunos apresentam em comum
(A) a ausência de clorofila nas células das folhas.
(B) a produção de sementes afim de garantir a reprodução.
(C) a formação de flores coloridas para atrair agentes polinizadores.
(D) o transporte da seiva por meio de vasos condutores especializados.
(E) a formação de células sexuais diferentes que se unem formando os zigotos.
Alternativa E.
2. As cores com as quais se compõem os magníficos vitrais que ornamentam, por exemplo, catedrais famosas, podem ser obtidas a partir de misturas de pigmentos, durante o processo de fabricação dos vidros. Alguns exemplos são encontrados no quadro a seguir:
As fórmulas apresentadas no quadro referem-se a
(A) misturas homogêneas sólidas.
(B) misturas heterogêneas líquidas.
(C) misturas homogêneas líquidas.
(D) substâncias compostas.
(E) substâncias simples.
As
fórmulas apresentadas nos quadros referem-se á substâncias pura
compostas, pois cada fórmula apresentada no quadro corresponde á apenas
um único composto. Porém os compostos são formados por mais de um tipo de átomo:
MnO2 - é formado por átomos de manganês e oxigênio
CO2O2 – é formado por átomos de cobalto e oxigênio
Cr2O3 – é formado por átomos de cromo e oxigênio
Alternativa D
3.
Na década de 1940, surgiu um ditado que se tornaria célebre: “São Paulo,
a cidade que mais cresce no mundo”. Não se tratava de mero ufanismo;
estatísticas da época demonstraram que a cada duas horas surgia um novo
edifício. A cidade contava com quatro mil fábricas, possuía doze
bibliotecas, dez estações de rádio e setenta casas de espetáculos entre
cinemas e teatros.
(Revista Cidade n°4. São Paulo: DPH, 1996. Adaptado)
As transformações pelas quais a cidade de São Paulo passou, naquele período, podem ser historicamente compreendidas como
(A) parte importante de uma política nacional
industrialista, que buscava diversificar os padrões anteriores,
calcados na economia agrícola.
(B)
resultado dos investimentos dos barões do café, cujos negócios estavam
muito lucrativos, gerando capital para aplicar em outras atividades.
(C)
consequência do projeto de investimentos dos EUA, nos países pobres, em
troca de apoio às suas tropas durante a Segunda Guerra Mundial.
(D)
parte do processo de democratização pelo qual o Brasil passava devido
ao governo Vargas, ampliando o acesso à cultura e ao lazer.
(E)
manifestação da superioridade econômica e política das elites
oligárquicas paulista e mineira, durante a política do “Café-com-leite”.
O processo de industrialização brasileiro (não confundir com “surto industrial”) iniciou-se na década de 1930, durante a chamada “Era Vargas” (1930-1945). Neste período, São Paulo conheceu um crescimento extraordinário.
Alternativa A.
4. As grandes construções necessitam de enormes quantidades de matéria-prima. O mármore, o granito, o calcário, o arenito e o basalto são alguns exemplos de rochas utilizadas em grande escala pela construção civil, desde as estruturas até os revestimentos e acabamentos.
Assinale
a alternativa que contenha, correta e respectivamente, uma dessas
rochas mencionadas, o seu respectivo tipo rochoso e a descrição de seu
processo geológico criador.
O mármore é uma rocha metamórfica originada de calcário exposto a altas temperaturas e pressão. A referida rocha é utilizada para acabamentos em residências mais sofisticadas, uma vez que apresentam elevado custo por m².
Alternativa A.
5. As doenças profissionais e os acidentes de trabalho constituem um grande problema de saúde pública. Existem registros históricos de que há cerca de dois mil anos, trabalhadores já utilizavam máscaras para se proteger das poeiras produzidas pelo corte de arenito e de granito, pedras muito utilizadas em construções. A mais antiga e grave doença ocupacional conhecida ocorre em indivíduos que trabalham em atividades que envolvem a utilização de jatos
(A) artrite reumatoide.
(B) arritmia cardíaca.
(C) silicose.
(D) dislexia.
(E) osteopenia.
Alternativa C.
Leia o texto para responder às questões 6 e 7.
No século XXI, a construção civil passou a
uma nova fase com a utilização dos tijolos ecologicamente corretos, que
não precisam de queima, diferentemente dos feitos de argila que, depois
de moldados, são queimados em grandes fornos, consumindo madeira e
poluindo o ambiente.
Os tijolos ecológicos
podem ser feitos, por exemplo, de uma mistura de solo e cimento,
devidamente umedecida e submetida à prensa manual, proporcionando a uma
maior parte da população o acesso a moradias dignas e de baixo custo,
uma vez que as pessoas podem fabricar os próprios tijolos que irão
aplicar na construção de suas residências.
6. A
substituição das casas de pau-a-pique por outras feitas com tijolos
ecológicos é também um importante passo na profilaxia de uma das maiores
endemias brasileiras, que atinge principalmente as populações carentes
das zonas rurais.
Sobre essa endemia, assinale a alternativa
que apresenta, corretamente, seu agente transmissor e os principais
sintomas que acometem uma pessoa contaminada.
Alternativa E.
7. O prédio de uma ETEC está sendo construído com tijolos ecológicos. O construtor sabe que precisa de 45 tijolos por metro quadrado e que consegue produzir 1 200 tijolos por dia.
Para construir quatro paredes retangulares, sabendo-se que cada uma tem 3 m de altura e 5 m de comprimento, são necessários N dias para a produção dos tijolos. Assim,
O primeiro passo é calcular a área de cada uma das paredes e depois multiplicar por 4, uma vez que, todas são iguais. Encontra-se, desta forma, a superfície total a ser construída. Calcula-se:
sabe-se, então, que a área da superfície total a ser construída é 60 m².
O segundo passo é calcular quantos tijolos são necessários para construir 60 m² de paredes, para isso, utiliza-se a regra de três simples. Calcula-se:
Sabe-se, então, que serão precisos 2700 tijolos para realizar a construção.
O terceiro passo é descobrir quanto tempo, em dias, é necessário para que se produza os tijolos. Utiliza-se, novamente uma regra de três para se calcular o valor N. Calcula-se:
São necessários 2,25 dias para produzir os tijolos para a construção, este valor está entre 2 e 3.
Alternativa B.
Leia o texto para responder às questões 8, 9 e 10.
O ferro raramente é encontrado livre na crosta terrestre e sim associado a outros elementos químicos constituindo um minério.
Para
extrair o ferro de seu minério é usado um equipamento chamado
alto-forno, no qual são introduzidos a hematita (um tipo de minério de
ferro), o coque (constituído principalmente por carbono) e ar quente,
que é injetado por aberturas existentes na base do alto-forno.
A
queima do coque libera energia térmica elevando a temperatura até cerca
de 1 500ºC e produz monóxido de carbono, que irá interagir com o
minério para formar o ferro-gusa.
O ferro-gusa é empregado na produção de aço, que é um material essencial aos vergalhões utilizados na construção civil.
No
alto-forno também é introduzido calcário cuja função é extrair as
impurezas do minério de ferro, principalmente a areia, formando um
material chamado escória, o qual é usado na produção de cimento e de
tijolos especiais e na pavimentação de rodovias.
(Fontes: Caderno de Química. São Paulo: SE, 2008. Interações e Transformações I. GEPEQ. São Paulo: EDUSP, 1999. Adaptados)
8. Pela leitura do texto, conclui-se que na produção do ferro-gusa,
(A) o coque, além de ser matéria-prima, é o combustível utilizado no alto-forno.
(B) a maior quantidade do ferro encontrado na natureza está sob a forma metálica, isto é, puro.
(C) a escória é o resíduo formado no alto-forno e não apresenta nenhum interesse comercial.
(D) a hematita, o monóxido de carbono e a escória são as matérias-primas introduzidas no alto-forno.
(E) para aquecer o alto-forno é consumida grande quantidade de energia elétrica, tornando o processo caro.
Matérias primas são compostos que reagem para formar os produtos (compostos finais de uma reação). Para
que uma reação aconteça é necessário fornecer energia inicial no
sistema. Na reação apresentada o coque além de ser um composto inicial
que reage (matéria prima), também é responsável pelo fornecimento
inicial de energia no sistema.
Alternativa A.
9. A transformação química de obtenção de ferro-gusa pode ser representada por meio da equação química:
Sabendo que uma equação química sempre deve
apresentar a conservação do número de átomos, determine quais os
coeficientes que preenchem, correta e respectivamente, os espaços
pontilhados da equação química citada.
(A) 1; 1; 1. (B) 1; 2; 2. (C) 1; 2; 3. (D) 2; 2; 2. (E) 2; 2; 3.
A transformação química apresentada para formação do ferro-gusa é uma reação do tipo oxirredução. Os elementos que apresentam variação de nox são o Ferro (Fe) e o Carbono (C).
Para
balancear a reação é preciso calcular a quantidade de elétrons
tranferidos de um elemento para o outro conforme o calculo abaixo:
O
nox do elemento Ferro presente na Hematita é +3 enquanto o nox do Ferro
presente no Ferro gusa é 0, portanto a variação de nox do Ferro foi de 0
- (+3) = -3 (representado por 1).
O
nox do elemento Carbono presente no Monóxido de Carbono é +2 enquanto o
nox do Carbono presente no Dióxido de Carbono é +4, portanto a variação
de nox do Carbono na reação foi de +4 - (+2) = +2 (representado por 2).
Para balancear
a reação devemos multiplicar as variações de nox dos elementos pela
quantidade de átomos que existe na fórmula (sempre considerar o composto
com maior quantidade de átomos em que ocorre a variação de nox)
Simplificando e trocando os valores encontrados, para igualar as transferências de elétrons:
Os
valores encontrados deverão ser substituídos também nos compostos com
maior quantidade de átomos em que ocorre a variação de nox.
Para que a quantidade de átomos seja igual no início e no fim da reação, obtemos:
Alternativa C.
10. Imagine que você é o químico responsável pela produção de ferro-gusa que será empregado na obtenção do aço para os vergalhões de uma ponte.
Sabendo que para se obterem 22,4 toneladas ( t ) de ferro-gusa são necessárias 32,0 t de hematita e 7,2 t de coque, você conclui que, para a produção de 67,2 t de ferro-gusa, as massas de hematita e de coque serão, respectivamente, em toneladas,
(A) 64,0 e 3,6.
(B) 64,0 e 14,4.
(C) 96,0 e 14,4.
(D) 96,0 e 21,6.
(E) 192,0 e 21,6.
O primeiro passo é calcular quantas toneladas de hematita são necessárias para produzir 67,2 toneladas de ferro-gusa. Para se calcular essa massa de hematita utiliza-se uma regra de três simples e as grandezas são diretamente proporcionais. Calcula-se:
Para se produzir 67,2 toneladas de ferro-gusa são necessárias 96 toneladas de hematita.
O segundo passo é calcular quantas toneladas de coque serão necessárias. O processo é o mesmo, calcula-se:
Para produzir 67,2 toneladas de ferro-gusa são necessárias 21,6 toneladas de coque.
Alternativa D.
O primeiro passo é calcular quantas toneladas de hematita são necessárias para produzir 67,2 toneladas de ferro-gusa. Para se calcular essa massa de hematita utiliza-se uma regra de três simples e as grandezas são diretamente proporcionais. Calcula-se:
Para se produzir 67,2 toneladas de ferro-gusa são necessárias 96 toneladas de hematita.
O segundo passo é calcular quantas toneladas de coque serão necessárias. O processo é o mesmo, calcula-se:
Para produzir 67,2 toneladas de ferro-gusa são necessárias 21,6 toneladas de coque.
Alternativa D.
CONSIDERE AS INFORMAÇÕES PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 11 E 12.
O revestimento do piso de um ambiente, com a
utilização de tacos de madeira, pode ser feito formando desenhos que
constituam um elemento decorativo para o local.
Combinando
apenas tacos com as formas apresentadas a seguir, pode-se criar o
desenho, conforme a figura 1, que será utilizado para cobrir o piso
desse ambiente.
11. Sabendo que a soma dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360°, pode-se concluir que a medida do ângulo α, assinalado na figura 1, é
(A) 105°. (B) 120°. (C) 135°. (D) 150°. (E) 175°.
O primeiro passo é analisar o taco com formato de trapézio da figura inicial.
Calcula-se:
Sendo assim, o ângulo procurado vale 135°.
Alternativa C.
12. Um arquiteto vai construir uma casa e pretende revestir o piso da sala, que é retangular, com o desenho da figura 1, de modo que no piso caiba apenas o desenho inteiro, isto é, sem cortes e repetido várias vezes nas duas dimensões, conforme a figura 2.
Nestas condições, as dimensões do piso dessa sala podem ser
(A) 8,40 m x 5,25 m.
(B) 6,30 m x 5,04 m.
(C) 3,50 m x 7,00 m.
(D) 2,10 m x 4,75 m.
(E) 1,75 m x 6,00 m.
O primeiro passo é identificar o comprimento das dimensões do desenho estabelecido para o piso da sala. Vê-se:
Sabe-se, então, que o desenho tem 42 cm nas suas duas dimensões, trata-se de um quadrado de 42 cm de lado.
Para que o piso da sala possua, somente, desenhos inteiros é necessário que as dimensões desse piso sejam múltiplos das dimensões do desenho. Desta forma, o segundo passo é construir o conjunto dos múltiplos de 42. Tem-se:
Percebe-se, facilmente, que 504 cm e 630 cm são múltiplos de 42 cm e correspondem a 5,04 m e 6,30 m. Uma vez que 1 m tem 100 cm. Calcula-se:
A sala de ser retangular com dimensões de 6,30 m X 5,04 m.
Alternativa B.
13. Assinale a alternativa cujas palavras completam, correta e respectivamente, o texto a seguir.
Na ___________ de pisos e azulejos, o
responsável pela obra comprará o material necessário para a
______________ da área danificada pelas enchentes. Devido a esse
imprevisto, o _______________ do prazo estabelecido para a entrega do
edifício está comprometido.
(A) sessão ... retificação ... cumprimento
(B) sessão ... ratificação ... comprimento
(C) secção ... ratificação ... cumprimento
(D) seção ... ratificação ... comprimento
(E) seção ... retificação ... cumprimento
Como o responsável por uma obra irá a uma loja comprar material necessário, deverá procurar o local (seção) de venda de pisos e azulejos, para que sejam feitos os devidos reparos (retificação). Pelo deslocamento e tempo dedicado a esta compra, haverá um atraso no desenvolvimento da obra, assim o cumprimento do prazo não será mantido, ou seja, não haverá a entrega dentro do prazo estabelecido.
Não poderão ser preenchidos espaços com secção, pois esta palavra significa corte, (e também uma variação de seção), nem com a palavra sessão que corresponde a um espaço de tempo dedicado ao entretenimento cultural, em cinema, teatro, ou de uma reunião, de um trabalho, de um congresso, ...
Também, não poderão ser empregadas as palavras ratificação que significa concordância, acordo.
A palavra comprimento significa medida.
Alternativa E.
14. A cal viva, um importante material empregado nas construções, é obtida a partir da decomposição térmica do calcário, em temperaturas superiores a 900ºC. Esse processo é chamado calcinação e pode ser representado por:
Como o responsável por uma obra irá a uma loja comprar material necessário, deverá procurar o local (seção) de venda de pisos e azulejos, para que sejam feitos os devidos reparos (retificação). Pelo deslocamento e tempo dedicado a esta compra, haverá um atraso no desenvolvimento da obra, assim o cumprimento do prazo não será mantido, ou seja, não haverá a entrega dentro do prazo estabelecido.
Não poderão ser preenchidos espaços com secção, pois esta palavra significa corte, (e também uma variação de seção), nem com a palavra sessão que corresponde a um espaço de tempo dedicado ao entretenimento cultural, em cinema, teatro, ou de uma reunião, de um trabalho, de um congresso, ...
Também, não poderão ser empregadas as palavras ratificação que significa concordância, acordo.
A palavra comprimento significa medida.
Alternativa E.
14. A cal viva, um importante material empregado nas construções, é obtida a partir da decomposição térmica do calcário, em temperaturas superiores a 900ºC. Esse processo é chamado calcinação e pode ser representado por:
Na construção civil, a cal é utilizada principalmente sob a forma de cal hidratada, componente fundamental das argamassas empregadas, por exemplo, no assentamento de tijolos.
O processo de hidratação da cal pode ser representado por:
(Caderno de Química. São Paulo: SE, 2008. Adaptado)
Em relação ao texto, é válido assinalar sobre esses processos que
(A) a calcinação e a hidratação são exemplos de fenômenos físicos.
(B) a calcinação e a hidratação são exemplos de fenômenos químicos.
(C) a calcinação e a hidratação são exemplos de fenômenos biológicos.
(D) a calcinação é um fenômeno químico, e a hidratação é um fenômeno físico.
(E) a calcinação é um fenômeno químico, e a hidratação é um fenômeno biológico.
Alternativa B.
Os
dois processo apresentados são exemplos de reações químicas, que pode
ser facilmente notado, pois na reação de calcinação há absorção de calor
e liberação de gás carbônico e na reação de hidratação do cal há
liberação de calor.
Alternativa B.
15. Considere as construções apresentadas a seguir:
Figura 1
Arco do Triunfo romano
(81 d.C.), idealizado pelo
Imperador Tito.
Figura 2
Arco do Triunfo francês
(1836), idealizado por
Napoleão.
Figura 1
Arco do Triunfo romano
(81 d.C.), idealizado pelo
Imperador Tito.
Figura 2
Arco do Triunfo francês
(1836), idealizado por
Napoleão.
(Google Imagens. Acesso em: 17.04.2010.)
A respeito das construções apresentadas, é válido afirmar que
(A) as imagens apresentam um tipo de
construção bastante comum na Europa medieval, pois expressam a união dos
imperadores com a Igreja.
(B)
ambos os arcos foram construídos com uma finalidade prática, qual seja,
a de distribuir água aos habitantes de regiões distantes dos rios e
represas.
(C) a
arquitetura das duas obras apresentadas é a mesma, o que permite
concluir que não houve transformações sociais significativas entre os
dois períodos.
(D) o
arco do triunfo foi um tipo de construção muito comum desde a
Antiguidade, pois representava um local de culto aos deuses e deusas de
Roma.
(E) as duas
obras comprovam o uso da arquitetura monumental por governantes
expansionistas, que visavam à divulgação de seus feitos junto à
população.
Tratam-se de duas construções arquitetônicas ligadas a governos imperialistas feitas em diferentes momentos históricos: O Império Romano e o Império Napoleônico. Ambas com o sentido de exaltar as conquistas militares.
Alternativa E.
16. Na década de 1960, o desenvolvimento econômico alcançou a República da China (mais conhecida como Taiwan ou Formosa), a partir de investimentos estrangeiros, principalmente japoneses e americanos. O país teve altas taxas de crescimento durante décadas, o que se refletiu, por exemplo, no incremento das construções nas cidades de Taipei e Kaohsiung. Junto com a Coréia do Sul, Cingapura e Hong Kong, Taiwan compõe
(A) os Tigres Asiáticos.
(B) o Bloco Econômico ASEAN.
(C) a Liga Asiática de Comércio.
(D) a República Popular da China.
(E) a Zona Franca da Microeletrônica.
O texto faz referência aos quatro membros dos Tigres Asiáticos: Taiwan, Coréia do Sul, Cingapura e Hong Kong.
Alternativa A.
O texto faz referência aos quatro membros dos Tigres Asiáticos: Taiwan, Coréia do Sul, Cingapura e Hong Kong.
Alternativa A.
17.
O edifício Taipei 101 é um ícone de Taiwan e combina tradição e
modernidade. Suas características de segurança permitem-lhe suportar
tufões e terremotos, que são frequentes nessa região. O edifício possui
61 elevadores, sendo dois de ultravelocidade. Sabendo que um desses
elevadores de ultravelocidade sobe, do térreo até o 89º andar
percorrendo 380 metros em 40 segundos, conclui-se que a sua velocidade
média vale, em m/s,
(A) 4,7.
(B) 7,2.
(C) 9,5.
(D) 12,2.
(E) 15,5.
O primeiro passo é relembrar o conceito de velocidade média. O deslocamento de um móvel na unidade de tempo é chamado velocidade média. Para se obter a velocidade média do elevador, basta, calcular a razão entre seu deslocamento e o tempo gasto para concluí-lo. Vê-se:
O elevador de ultravelocidade possui velocidade média de 9,5 m/s.
Alternativa C.
A seguir, são apresentadas duas situações de equilíbrio estático: uma envolvendo uma roldana fixa e outra envolvendo uma alavanca interfixa.
Analise as duas situações e assinale a alternativa que contém, respectivamente para cada situação, a razão entre o módulo do peso Q da carga e o módulo da força aplicada F, isto é |Q| / |F|
O primeiro passo é analisar as figuras utilizando a 3ª Lei de Newton para a figura 1 e o princípio das alavancas (momento de força) para a figura 2. Tem-se:
O segundo passo é calcular a razão entre os módulos de Q e F para, ambas as situações:
Alternativa A.
Leia o texto para responder às questões 19, 20 e 21.
Você já pensou em passar a noite em uma
geladeira ou dormir sobre uma grande pedra de gelo? Apesar de essa ideia
ser assustadora, já existem hotéis feitos de gelo que são como imensos
iglus. O primeiro hotel de gelo do mundo, o Ice, fica na Suécia. Esse
hotel possui paredes, camas, mesas e tudo o que existe em um hotel
normal, só que de gelo. Não há como não se impressionar. A inusitada
construção é branca, transparente e costuma durar apenas o período do
inverno, porque depois o gelo se derrete.
19. Ao se hospedar em um hotel de gelo, é importante evitar a hipotermia, isto é, a perda excessiva de calor do corpo para o ambiente.
19. Ao se hospedar em um hotel de gelo, é importante evitar a hipotermia, isto é, a perda excessiva de calor do corpo para o ambiente.
Quando
as temperaturas externas estão muito baixas, os vários mecanismos de
defesa, que o corpo já possui para manter a temperatura corpórea, são
insuficientes, por isso é necessário, entre outras coisas, o uso de
sacos de dormir especiais e de camas cobertas com peles.
Entre os vários mecanismos naturais do corpo humano que agem evitando a perda do calor corporal, destaca-se
(A) o aumento da produção de suor.
(B) o aumento dos batimentos cardíacos.
(C) a estimulação hipotalâmica dos calafrios.
(D) a vasodilatação cutânea em todo o corpo.
(E) a excitação simpática da produção de gordura subcutânea.
20. Numa noite, verificou-se que a temperatura externa era muito mais baixa que a temperatura do interior do hotel Ice.
A diferença de temperatura entre o interior do hotel e seu exterior se deve ao fato de o gelo apresentar um valor baixo para
(A) o calor específico.
(B) a capacidade térmica.
(C) o coeficiente de atrito.
(D) o coeficiente de dilatação térmica.
(E) a constante de condutibilidade térmica.
Materiais bons condutores térmicos possuem alta constante de condutibilidade térmica, já os materiais isolantes térmicos (maus condutores térmicos) possuem baixa constante de condutibilidade térmica.
O gelo possui baixa constante de condutibilidade térmica, desta forma, o calor calor dentro do Hotel Ice encontra dificuldade de trânsito para o lado externo, mantendo a temperatura interna do Hotel.
Alternativa E.
21.
Em 2009, Raquel, aluna de uma das ETECs, hospedou-se no hotel Ice.
Naquela noite, observou que o termômetro marcava, na escala Fahrenheit (
°F ), para a temperatura externa, −32 °F e, para a interna do hotel, 23 °F. Curiosa, Raquel resolveu calcular, em graus Celsius ( °C ), essas temperaturas.
Sabendo que, para a água, o ponto de gelo é 0 °C ou 32 °F e que o ponto de vapor é 100 °C ou 212 °F, Raquel concluiu que a temperatura externa do hotel e a temperatura interna valiam, respectivamente, em graus Celsius:
Estabelece-se uma relação entre as escalas termométricas Celsius e Fahrenheit. Utiliza-se a função obtida para calcular as temperaturas em °C.
A temperatura externa ao Hotel Ice é -35,5 °C e a interna é -5 °C.
Alternativa A
22. As vias de transporte entre a França e a Grã-Bretanha ganharam reforço com a construção do Eurotúnel, concluído em 1994, através de investimentos privados de cerca de 200 bancos e 600 mil acionistas. Com cerca de 50 km de extensão, ele é uma das maiores e mais complexas obras de engenharia do século XX.
A respeito do Eurotúnel, é válido afirmar que ele
(A) atravessa o Canal do Mar Báltico, por
cima da superfície do oceano, ligando duas regiões industriais através
de uma rodovia e de uma linha férrea.
(B)
é uma obra que tem sofrido grandes abalos estruturais, o que causa
inúmeros acidentes no transporte, pondo em risco a vida da população.
(C)
atravessa o Estreito de Gibraltar, ligando boa parte dos países da
União Europeia através de uma linha de metrô de alta velocidade.
(D) é uma obra de engenharia muito cara e que tem sido a causa de grandes crises nas contas públicas do Mercado Comum Europeu.
(E) é uma obra que facilita a circulação e as relações comerciais entre países dos mais desenvolvidos da União Europeia.
O Eurotúnel atravessa o canal da mancha ligando a Inglaterra à Europa continental (França), sendo uma importante via de transporte comercial localizada na Europa.
Alternativa E.
Leia o texto para responder às questões 23, 24 e 25.
Segundo a Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEL), o Brasil está entre os cinco maiores produtores de
energia hidrelétrica no mundo, possuindo atualmente 158 usinas de grande
porte. A energia hidrelétrica é produzida pela passagem de água por
turbinas, e este tipo de geração de energia, embora menos poluente, não
deixa de causar impactos negativos sobre o ambiente pois, muitas vezes, é
necessário desviar cursos de rios, alagando regiões, o que provoca
alterações na paisagem e na vida dos habitantes da região.
23. O represamento da água nas usinas pode gerar o processo de eutrofização, que se manifesta quando ocorre
(A) diminuição da diversidade e da densidade de algas, em função da redução da quantidade de nutrientes.
(B) decomposição química dos detritos orgânicos, que tem como consequência direta o aumento expressivo da produção de oxigênio.
(C)
aumento da quantidade de matéria orgânica, ultrapassando a capacidade
de decomposição do sistema, o que provoca uma quebra do equilíbrio
ecológico.
(D) grande proliferação de
bactérias anaeróbias, que consomem todo o nitrogênio existente na água
causando a morte, por asfixia, da maioria dos seres vivos do ambiente.
(E) produção de gases, resultante da atividade de bactérias aeróbias, entre os quais estão os gases sulfídrico e metano, benéficos para a maioria dos organismos aquáticos.
A eutrofização é o fenômeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas. Isto provoca uma queda na qualidade da água e um desequilíbrio no econssistema.
Alternativa C.
(E) produção de gases, resultante da atividade de bactérias aeróbias, entre os quais estão os gases sulfídrico e metano, benéficos para a maioria dos organismos aquáticos.
A eutrofização é o fenômeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas. Isto provoca uma queda na qualidade da água e um desequilíbrio no econssistema.
Alternativa C.
24.
Na construção das barragens das usinas hidrelétricas são utilizadas
grandes quantidades de concreto. Essas barragens têm como função
represar a água para que esta adquira energia potencial. No conjunto
formado pela turbina e pelo gerador,ocorre a conversão de
(A) energia potencial em energia elétrica.
(B) energia térmica em energia cinética.
(C) energia cinética em energia elétrica.
(D) energia elétrica em energia potencial.
(E) energia potencial em energia radiante.
A turbina recebeu energia cinética das águas represadas, o movimento da turbina aciona o eixo do gerador e o giro do induzido envolto em um campo magnético produz energia elétrica nos fios enrolados no mesmo.
Alternativa C
25. Suponha que uma usina hidrelétrica do porte de Itaipu funcione com toda a sua capacidade instalada, que é de 12 000 MW. Nessas condições, podemos dizer que, em duas horas de funcionamento, ela produz energia suficiente para abastecer, em um mês, N casas que consomem, em média, 400 kWh por mês.
Conclui-se que o valor de N é
(A) 20 mil.
(B) 35 mil.
(C) 45 mil.
(D) 60 mil.
(E) 75 mil.
O Primeiro passo é transformar 12.000 MW em kW. Percebe-se pelo lembrete acima que:
O segundo passo é utilizar o conceito de potência para calcular a energia gerada pela usina Itaipu em 2 horas. Tem-se:
Esta quantidade de energia é suficiente para abastecer N casas que gastam em média 400 kWh. O terceiro passo é calcular o número de casas abastecidas por 2 horas de trabalho de Itaipu. Tem-se:
O número de casas abastecidas, pela usina Itaipu é 60 mil.
Alternativa D
26. No ano de 2010, o Brasil comemora os 50 anos da cidade de Brasília, construída no governo Juscelino Kubitschek. A capital federal, fruto de um arrojado projeto arquitetônico, é um dos símbolos mais importantes do país.
Leia
atentamente o texto retirado de um jornal à época da inauguração e, a
seguir, assinale a alternativa mais coerente com a história da fundação
de Brasília.
(A) A construção de Brasília só foi possível
graças à política do Estado Novo, que em parceria com o capital dos EUA,
investiu no seu projeto e na sua execução.
(B)
N a década de 1960, a construção de Brasília representou uma ameaça aos
valores das elites nacionais, dando origem ao golpe militar em 1964.
(C)
O regime militar instalou a capital em Brasília para garantir que os
movimentos sociais de esquerda ficassem afastados da sede do governo.
(D)
A inauguração de Brasília foi um fator fundamental para a independência
política do país, que vinha sendo ameaçada por movimentos comunistas.
(E)
A construção de Brasília foi uma das expressões mais relevantes da
política desenvolvimentista, que pretendia acelerar o crescimento
econômico do país.
O governo Juscelino Kubistchek caracterizou-se pelo chamado nacional desenvolvimentismo, que buscava o desenvolvimento econômico e social do país. O principal símbolo da política desenvolvimentista de JK foi a construção de Brasília.
Alternativa E.
27. Leia o texto e complete as lacunas com as palavras adequadas.
A construção do espaço e as etapas da industrialização brasileira
As Revoluções Industriais constituem uma das
bases fundamentais para todo tipo de construção moderna, tais como
prédios, estradas, viadutos, estádios e sistemas de esgoto. Tornam-se,
assim, uma alavanca para a urbanização e a produção dos espaços
nacionais.
Enquanto a industrialização
moderna, na Europa, teve início por volta de 1750, o primeiro surto
industrial no Brasil data aproximadamente de 1880. Nesse primeiro
momento, predominava no Brasil a indústria de bens .......(I).......,
tais como a de produtos têxteis e alimentícios.
Numa
segunda etapa, entre 1930-1954, a industrialização brasileira toma
impulso por meio de um processo conhecido como .......(II).......,
através do qual mercadorias estrangeiras eram estimuladas a serem
produzidas internamente, por meio de políticas comerciais favoráveis ao
nosso país.
Nesta etapa, foi implantada uma
parte da chamada indústria de bens .......(II)......., importantíssima
para a urbanização e para a continuação da industrialização.
Na próxima etapa, entre 1955-1980, há uma forte entrada de capital estrangeiro através de indústrias da Segunda Revolução Industrial, tais como as dos setores ........(IV)........ .
Na próxima etapa, entre 1955-1980, há uma forte entrada de capital estrangeiro através de indústrias da Segunda Revolução Industrial, tais como as dos setores ........(IV)........ .
As primeiras indústrias brasileiras
estavam voltadas para a produção de bens não duráveis. Posteriormente – a
partir da década de 1930 – iniciou-se o processo de industrialização
voltado para a substituição de importações. Que ocorreu juntamente com
pesados investimentos estatais da indústria de base, com vistas a
fornecer a infra-estrutura necessária para o desenvolvimento do parque
industrial brasileiro. A partir da década de 1950, houve uma forte
abertura da economia brasileira ao capital estrangeiro com a entrada
maciça de multinacionais no país, sobretudo no setor automobilístico e
elétrico.
Alternativa E.
28.
As construções custam caro e geram dívidas. De uma casa para um país, o
salto é enorme. O crescimento econômico do Brasil quase sempre foi
sustentado com base em endividamentos do Estado e das empresas privadas.
Assim, a construção de infraestrutura urbano-industrial, além do
financiamento da produção e do consumo, dependeu basicamente de
empréstimos de curto, médio e longo prazos. Deste modo, foram
construídas obras como a usina hidrelétrica de Itaipu, a termonuclear de
Angra dos Reis, a ponte Rio-Niterói e a rodovia Transamazônica. A
economia precisava crescer para poder pagá-las.
Depois
dos anos do chamado “Milagre econômico” (1967-74), em plena ditadura
militar, a dívida que era de 5 bilhões de dólares pulara para 20
bilhões, em 1975. Na hiperinflação dos anos 1980, a dívida chegou na
casa dos 100 bilhões de dólares, alcançando 129 bilhões em 1995. Novos
empréstimos pagavam os antigos empréstimos, numa bola de neve crescente.
Hoje,
a dívida externa total está estimada em cerca de 200 bilhões de
dólares, embora o país tenha crescido e criado, na última década,
reservas internacionais positivas em torno de 240 bilhões. Um fato
considerável – o que não significa que superamos a má distribuição de
renda e a falta de cidadania para a maioria dos brasileiros.
(Fontes:
ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 1999, e
BANCO CENTRAL DO BRASIL, http://www.bcb.gov.br Acesso em: 08.03.2010.)
Assinale a alternativa que contenha uma conclusão válida sobre o texto.
(A) As dívidas do país foram crescendo até os
anos 2000, momento em que há uma virada e uma retomada do antigo
crescimento sem dívidas.
(B) O Estado nacional
cresceu historicamente com base na hiperinflação e nos gastos com o
setor de serviços, o que garantiu nossa independência econômica.
(C)
A economia nacional cresceu com base em dívidas, mas não promoveu
igualitariamente o desenvolvimento social e a melhoria da vida da
maioria da população.
(D)
O crescimento das dívidas e dos empréstimos dificulta o crescimento da
economia do país, que se torna, assim, muito pouco industrializado e não
desenvolvido.
(E) O Brasil, desde os anos
1960, cresceu economicamente e, assim, eliminou a sua condição de país
agrário exportador e subdesenvolvido.
O texto faz referência ao modelo econômico implantado pela ditadura militar brasileira. Tendo como objetivo a modernização industrial e o crescimento econômico, este modelo baseou-se em vultosos empréstimos externos (provocando um gigantesco aumento da dívida externa brasileira) e em políticas de arrocho salarial, tendo como resultado um aumento significativo da concentração de renda e uma piora na qualidade de vida da maioria da população. Nos anos 1980 o modelo entrou em colapso, gerando grave crise que perdurou mesmo após o fim da ditadura militar.
Alternativa C.
29. O
Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI), calculado mensalmente
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em convênio
com a Caixa Econômica Federal, tem como objetivo informar custos e
índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando à
elaboração e à avaliação de orçamentos, como também ao acompanhamento de
custos.
(http://www.ibge.gov.br Acesso em: 12.03.2010. Adaptado)
Os gráficos do IBGE, a seguir, mostram o
custo médio do metro quadrado construído, no Brasil, de setembrode 2009 a
fevereiro de 2010.
Com base nos dados apresentados nos gráficos, pode-se afirmar que
(A) a maior variação percentual ocorreu no mês de janeiro de 2010.
(B) em dezembro de 2009, o custo do metro quadrado foi de R$ 712,50.
(C) no mês em que a variação percentual foi de 0,43%, o custo médio do metro quadrado foi de R$ 719,37.
(D) no mês em que o custo médio do metro quadrado foi de R$ 719,37, houve uma variação percentual de 0,42%.
(E) de setembro de 2009 a fevereiro de 2010, a variação percentual do custo médio do metro quadrado foi sempre crescente.
(A) a maior variação percentual ocorreu em dezembro de 2009 e não em janeiro de 2010. (B) em dezembro de 2009 0 custo do metro quadrado é R$ 716,34 e não R$ 712,50. (C) no mês em que a variação percentual foi de 0,43 % (fevereiro) o custo do metro quadrado foi de R$ 722,47 e não R$ 719,37. (D) no mês em que o custo médio do metro quadrado foi de R$ 719,37 (janeiro), houve uma variação percentual de 0,42 %. Verdadeiro. (E) de setembro de 2009 a fevereiro de 2010, a variação percentual do custo médio do metro quadrado não foi sempre constante.
Alternativa D
30.
O pensador Friedrich Engels, que viveu entre 1820 e 1895, foi
testemunha de muitas transformações ocorridas na Europa de seu tempo.
Leia a seguir um de seus relatos:
Refletindo sobre o episódio narrado por Engels e considerando as interpretações do autor sobre a Inglaterra, no período da Revolução Industrial, é válido afirmar que
(A) a precariedade das moradias operárias é compreendida por Engels como evidência de que o capitalismo está no fim.
(B)
os bairros operários apresentam péssimas condições, porque a riqueza
gerada pelo sistema capitalista é acumulada pela burguesia.
(C) os moradores dos bairros operários ganham bons salários, apesar da simplicidade e da precariedade de suas habitações.
(D) os bairros operários se mantêm na pobreza, porque seus habitantes estão indiferentes e não lutam por melhorias.
(E) o preconceito da burguesia contra os moradores dos bairros operários tem sua origem no pensamento de Engels.
No texto citado, Engels chama atenção para a indiferença de um burguês frente à extrema miséria dos bairros operários. O resultado da produção industrial tem consequências antagônicas: para os operários traduz-se em miséria, para os burgueses traduz-se em riqueza.
Alternativa B.
31. No mundo, cerca de um bilhão de pessoas mora em situações inadequadas.
No texto citado, Engels chama atenção para a indiferença de um burguês frente à extrema miséria dos bairros operários. O resultado da produção industrial tem consequências antagônicas: para os operários traduz-se em miséria, para os burgueses traduz-se em riqueza.
Alternativa B.
31. No mundo, cerca de um bilhão de pessoas mora em situações inadequadas.
No
Brasil, uma pesquisa do Ministério das Cidades afirma que 12,4 milhões
de brasileiros moram em “assentamentos precários”, que incluem favelas e
cortiços. Atualmente, uma das soluções políticas mais comuns para esse
problema tem sido a chamada “urbanização de favelas”, que implica em uma
série de novas construções.
(Mundo Estranho, Abril Cultural, agosto de 2009. Adaptado)
I. Melhoria das habitações, principalmente a
partir da eliminação de barracos de madeira, que apresentam pouca
ventilação e luz natural.
II. Acesso a
serviços públicos como pavimentação, iluminação, saneamento básico,
escolas, creches, postos de saúde, praças e centros de lazer.
II.
Regularização fundiária dos imóveis para que a população não seja
transferida para lugares longínquos e desprovidos de serviços básicos.
IV.
Utilização dos terrenos mais íngremes e de várzea fluvial para a
construção de prédios de apartamentos, melhorando assim a circulação do
ar e dos transportes.
É válido o que se afirma em
(A) I, II, II e IV.
(B) I, II e II, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) II, apenas.
(E) IV, apenas.
As três primeiras propostas são condizentes com um projeto de urbanização de favelas, a quarta não, pois terrenos íngremes e próximos à várzea fluvial são extremamente instáveis para a construção de grandes obras.
Alternativa B.
32. Leia o texto.
As três primeiras propostas são condizentes com um projeto de urbanização de favelas, a quarta não, pois terrenos íngremes e próximos à várzea fluvial são extremamente instáveis para a construção de grandes obras.
Alternativa B.
32. Leia o texto.
Agora identifique, entre o(s) trecho(s) das canções a seguir, aquele(s) que comprova(m) a crítica expressa pelo texto.
Trecho I
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
(Construção, Chico Buarque)
Trecho II
Era uma casa veia
Um palacete assobradado
Foi aqui, seu moço,
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa maloca
Mas um dia
Nois nem pode se alembrá
Veio os home cas ferramentas
O dono mandou derrubá
(Saudosa Maloca, Adoniran Barbosa)
Trecho III
Como é que faz pra lavar a roupa?
Vai na fonte, vai na fonte
Como é que faz pra raiar o dia?
No horizonte, no horizonte
Este lugar é uma maravilha
Mas como é que faz pra sair da ilha?
Pela ponte, pela ponte
(A Ponte, Lenine)
Comprova(m) a ideia do texto apresentado, o(s) trecho(s)
(A) I , apenas.
(B) I , apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e II, apenas.
(E) I , II e II.
As duas primeiras canções evidenciam personagens marginalizados socialmente dentro de uma grande metrópole, a terceira não; as duas primeiras tratam do mesmo assunto: registro de imagens residenciais, que confirmam as baixas condições de moradia e o baixo nível sócio-cultural de seus moradores.
Na primeira, uma idealização, um sonho, uma construção ideal, com "paredes mágicas" (nunca antes idealizadas, de alta criatividade, distintas de quaisquer outras e de tijolos..).
Hoje, o retrato da vida é outro: "Seus olhos embotados de cimento e tráfego" (moradia em baixo de um viaduto, cercado do tráfego intenso de uma metrópole); Sentou pra descansar como se fosse um príncipe (imaginação de vida em uma moradia digna, especial, para se sentir um "nobre"); "Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo"( ainda que tinha, no momento, algo para comer, para sobreviver mais um dia, o mínimo necessário de dignidade: feijão com arroz e sabe-se lá como conseguido...)
No segundo trecho, o que fora uma mansão "Um palacete assobradado...", moradia de alto luxo, e de arquitetaura tradicional, reveladora da ascensão e poder de uma época, transformou-se em palco de construção e moradia solidária de pessoas de baixa ou nenhuma renda, em "Que eu, Mato Grosso e o Joca / Construímos nossa maloca"; aqui, também, foi apresentada vida marginal, desassistida e aquém do apoio da Sociedade.
O terceiro retrata o dia-a-dia de moradores em suas atividades, apenas.
Alternativa C.
33. As construções humanas podem parecer eternas e inabaláveis, porém diversos fatores naturais e humanos podem comprometer as construções e arruiná-las. Assim tivemos, no início de 2010, grandes terremotos no Haiti e no Chile, que foram responsáveis pela destruição de várias cidades, com inúmeros mortos e feridos, revelando a fragilidade da vida humana no planeta.
Segundo a teoria mais aceita e comprovada pelos estudos, os terremotos são causados pelo (a)
(A) agravamento das condições ambientais devido às intervenções humanas.
(B) dinâmica climática global, deteriorada pelo chamado efeito estufa.
(C) efeito dos vulcões e tsunamis no relevo terrestre.
(D) dinâmica das chamadas placas tectônicas.
(E) movimento de translação da Terra.
Os terremotos estão ligados ao movimento das placas tectônicas, fenômenos sobre os quais o homem não tem qualquer interferência.
Alternativa D.
34. Os primeiros hospitais de que se tem notícia foram construídos por volta de 400 a.C. no Ceilão, ao lado dos mosteiros budistas, pois eram os sacerdotes que se dedicavam à arte da cura. Com o passar do tempo, por volta de 100 a.C., na Europa, os romanos ergueram locais especiais, com farmácia e jardim de plantas medicinais, para cuidar dos soldados feridos em batalha.
Atualmente, alguns
hospitais são construções tão modernas que incluem em seu espaço vários
locais para prestação de serviços como floriculturas, lanchonetes e
lojinhas de conveniências.
Oferecer flores a
quem está doente é um gesto de simpatia daqueles que visitam familiares e
amigos internados em um hospital. No entanto, alguns estabelecimentos
de saúde não têm plantas e jardins internos, não comercializam e nem
permitem a entrada de qualquer tipo de flor nas enfermarias.
No
Brasil, as recomendações para se evitarem plantas e flores nos
hospitais também constam em um manual que foi publicado pela Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Avalie, entre os motivos a seguir, aqueles que justificam as recomendações da Anvisa.
I. As plantas, durante o dia, só fazem fotossíntese e, à noite, respiram consumindo o oxigênio necessário aos pacientes.
II. A presença de plantas pode estar relacionada com a ocorrência de infecções em pacientes com baixa imunidade.
II. A presença de material orgânico em
decomposição, na terra dos vasos, pode favorecer a proliferação de
bactérias e de fungos patogênicos.
IV. As flores podem estar associadas com casos de alergia e com a atração de mosquitos nocivos aos pacientes.
Dentre os motivos citados anteriormente, os que justificam as recomendações da Anvisa são
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) II e IV, apenas.
(D) II, II e IV, apenas.
(E) I, II, II e IV.
35.
Na Baixa Idade Média, o intelectual vê o Universo como um espelho da
cidade. Neste processo de construção urbana, o Homem afirma-se como um
artesão que transforma e cria e, assim, redescobre o papel do homo
faber, isto é, daquele que coopera com Deus e com a natureza, na obra da
criação.
(LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. Lisboa: Gradiva. Adaptado)
De acordo com a reflexão apresentada no texto, é possível considerar que as cidades surgidas no período da Baixa Idade Média
(A) proporcionaram um ambiente adequado para o
surgimento do pensamento humanista, no qual tanto o Homem como Deus são
criadores.
(B) eram incompatíveis com a
presença do clero, que não tolerava a intervenção do ser humano na
natureza criada exclusivamente por Deus.
(C)
foram o espaço no qual ocorreu o processo de substituição do trabalho
artesanal (manufatura) pelo trabalho industrializado (maquinofatura).
(D)
foram inteiramente preservadas desde o Império Romano, durante o qual o
antropocentrismo predominava, eliminando o poder do clero.
(E) pertenceram ao período chamado de “Idade das Trevas”, pois não havia produção intelectual e nem atividades culturais.
As cidades medievais se opunham ao universo agrário e opressor do feudo (embora nestas cidades estivessem presentes enormes dificuldades de saneamento, higiene e miséria), no sentido de que na cidade seus moradores não estavam submetidos às obrigações servis. Neste locais, pela intensa circulação de pessoas e mercadorias, bem como pela ausência do regime de servidão, tornava-se mais propício o desenvolvimento de formas de pensamento críticas ao universo medieval.
Alternativa A.
36. Assinale a alternativa gramaticalmente correta.
(A) Muitas pessoas têm participado de associações que preservam as construções históricas de sua cidade.
(B) O engenheiro responsável pela obra pediu para mim conferir a qualidade do serviço executado.
(C) Alguns acreditam que asfaltar as margens do rio Tietê foi um mal empreendimento.
(D) À partir de maio, algumas escolas da região serão completamente reformadas.
(E) Na casa centenária, decorando os ambientes, haviam objetos de arte valiosos.
A única alternativa correta é a que apresenta os verbos têm participado concordando com o sujeito muitas pessoas e o verbo preservam concordando com o sujeito que (pronome relativo = associações) em número (plural) e pessoa (3ª).
As demais apresentam erros:
(B) "... pediu para mim conferir...", o corrreto é "... pediu para eu (sujeito) conferir..."
Emprega-se o pronome pessoal do caso reto EU, sempre, na função de sujeito da frase, no caso sujeito do verbo conferir que está no infinitivo. Nunca se usa o pronome pessoal do caso oblíquo átono MIM, sempre empregado como complemento e não como sujeito de verbo no infinitivo;
(C) "... foi um mal empreendimento...", o correto é "... foi um mau empreendimento..."
O emprego do advérbio MAL tem como antônimo BEM e o antônimo de MAU é BOM, conclui-se que foi um BOM empreendimento e não um BEM empreendimento;
(D) "... À partir de maio...", o correto é "... A partir de maio..."
O emprego da CRASE dá-se em locuções femininas: às claras, à medida que... e não as formadas por verbos;
(E) " ... haviam objetos de arte... ", o correto é "... havia objetos de arte..."
O verbo HAVER, no sentido de existir, deve ficar na terceira pessoa do singular.
Alternativa A.
37. Marcelo mora em um edifício que tem a forma de um bloco retangular e, no topo desse edifício, está instalada uma antena de 20 metros.
Após
uma aula de Matemática, cujo tema era Semelhança de Triângulos, Marcelo
resolveu aplicar o que aprendeu para calcular a altura do prédio onde
mora. Para isso, tomou algumas medidas e construiu o seguinte esquema:
(A) 45.
(B) 50.
(C) 60.
(D) 65.
(E) 70.
Esquematiza-se a situação e utiliza-se a teoria de semelhança de triângulos aprendida por Marcelo no cálculo da altura do prédio.
A altura do prédio é 60 m.
Alternativa C
Esquematiza-se a situação e utiliza-se a teoria de semelhança de triângulos aprendida por Marcelo no cálculo da altura do prédio.
A altura do prédio é 60 m.
Alternativa C
38. Especialmente
na fachada de casas e de edifícios, que preenchem a paisagem urbana, o
vidro é um material muito utilizado. Uma das matérias-primas que entra
em maior proporção, no processo de fabricação do vidro, é
(A) carvão.
(B) areia.
(C) salitre.
(D) celulose.
(E) sal gema.
O vidro comum se obtém por fusão em torno de 1600C, de areia e demais componentes do vidro. Após fusão, a composição é afinada e condicionada termicamente, transformando-se numa massa pronta para ser conformada numa folha contínua.
Alternativa B
39. Imagine que um raio de luz incida na superfície da janela lateral de um edifício, formando um ângulo de 30°, conforme mostra a figura a seguir.
Considerando o vidro da janela como uma superfície plana e lisa, o valor do ângulo de reflexão é
(A) 15°.
(B) 25°.
(C) 30°.
(D) 45°.
(E) 60°.
Analisa-se a situação considerando a reflexão da luz na janela e utiliza-se para isto a lei da reflexão da luz. Tem-se:
Sendo assim, o ângulo de reflexão do raio refletido na janela é 60°.
Alternativa E
Analisa-se a situação considerando a reflexão da luz na janela e utiliza-se para isto a lei da reflexão da luz. Tem-se:
Sendo assim, o ângulo de reflexão do raio refletido na janela é 60°.
Alternativa E
40.
Nas construções, uma das funções das janelas é a de promover a
ventilação natural dos ambientes, como recurso para o controle de
temperatura e da qualidade do ar interior.
De
acordo com especificações técnicas de uma determinada cidade, a área da
janela da sala de uma residência deve ser igual a, pelo menos, 20 % da
área do piso dessa sala.
Em uma casa dessa cidade, na sala cujo piso tem a forma de um retângulo 4,5 m x 6,0 m, será instalada uma janela retangular de N metros de largura por 1,80 m de altura.
Nessas condições, para que as especificações mínimas sejam atendidas, o valor de N deve ser
(A) 1,0.
(B) 1,5.
(C) 2,0.
(D) 2,5.
(E) 3,0.
O primeiro passo é calcular a área do piso da sala que é um retângulo de 4,5 m x 6,0 m. Tem-se:
O segundo passo é calcular os 20 % da área do piso que representa a área da janela. Tem-se:
Agora já se sabe a área da janela correspondente a área do piso. O passo é calcular o valor da dimensão N da janela que também é uma retângulo. Tem-se:
A largura (base do retângulo) N da janela mede 3 m.
Alternativa E
O primeiro passo é calcular a área do piso da sala que é um retângulo de 4,5 m x 6,0 m. Tem-se:
O segundo passo é calcular os 20 % da área do piso que representa a área da janela. Tem-se:
Agora já se sabe a área da janela correspondente a área do piso. O passo é calcular o valor da dimensão N da janela que também é uma retângulo. Tem-se:
A largura (base do retângulo) N da janela mede 3 m.
Alternativa E
41. Ter condições de acessibilidade a espaços e equipamentos urbanos é um direito de todo cidadão.
A
construção de rampas, nas entradas de edifícios que apresentam escadas,
garante a acessibilidade principalmente às pessoas com deficiência
física ou com mobilidade reduzida.
Pensando nisso, na entrada de uma ETEC onde há uma escada de dois degraus iguais, cada um com 15 cm de altura, pretende-se construir uma rampa para garantir a acessibilidade do prédio a todos.
Essa rampa formará com o solo um ângulo de 3°, conforme a figura.
Sendo assim, conclui-se que o comprimento da rampa será, em metros,
(A) 6.
(B) 5.
(C) 4.
(D) 3.
(E) 2.
O primeiro passo é identificar a hipotenusa e os catetos do triângulo retângulo descrito pela rampa. O segundo passo é identificar qual das relações trigonométricas, seno ou cosseno deve ser utilizada. O último passo é fazer o cálculo. Tem-se:
A rampa tem 6 m de comprimento.
Alternativa A
O primeiro passo é identificar a hipotenusa e os catetos do triângulo retângulo descrito pela rampa. O segundo passo é identificar qual das relações trigonométricas, seno ou cosseno deve ser utilizada. O último passo é fazer o cálculo. Tem-se:
A rampa tem 6 m de comprimento.
Alternativa A
42. Ao longo da História, algumas construções se tornaram célebres como, por exemplo, o Muro de Berlim. Construído em 1961, foi desativado em 1989 e depois disso foi derrubado pela população. Após vinte anos deste episódio, conhecido como “Queda do muro”, ainda há muito o que refletir sobre sua importância para a sociedade.
Leia a seguir uma notícia publicada naquela ocasião:
(A) muitas pessoas, sobretudo de origem
judaica, queriam atravessar o Muro de Berlim para fugir do regime
nazista, mantido após a Segunda Guerra Mundial.
(B)
a passagem das pessoas pelo Muro de Berlim simbolizava a reunificação
da Alemanha, após anos de separação entre os regimes socialista e
capitalista.
(C) o governo da Alemanha
Oriental liberou a passagem das pessoas pelo Muro de Berlim, visando ao
aumento da mão-de-obra industrial e comercial no país.
(D)
o Muro de Berlim foi desativado pelo governo da Alemanha Oriental para
dar lugar à construção de um muro mais moderno e que permanece até hoje.
(E)
milhares de trabalhadores dos países pobres e emergentes procuraram
entrar na Alemanha Oriental, em busca de empregos e de melhores
salários.
Os regimes capitalista e socialista dividiram a Alemanha em duas partes e sua agressiva fronteira foi um muro, rotulado por Muro de Berlim, até 1989. A reunificação das duas Alemanhas provocou a derrubada daquele muro.
Alternativa B.
43. Nas cidades brasileiras do século XIX, os edifícios residenciais eram verdadeiros espelhos da sociedade. Gilberto Freyre, um grande pesquisador da nossa cultura, apresentou, no livro Sobrados e Mucambos, um documento de 1845 no qual um sobrado da cidade do Recife é descrito da seguinte maneira:
O texto apresentado permite afirmar que
(A) homens escravos e homens livres viviam sob o mesmo teto em condição de igualdade, não havendo conflitos entre ambos.
(B) o sobrado existia para abrigar apenas o espaço doméstico, enquanto outras edificações serviam como local de trabalho.
(C) a construção dos sobrados evidenciava a diferenciação social que havia entre os proprietários e os criados da casa.
(D) os escravos e os criados eram como parte da família proprietária, podendo usufruir livremente de todos os ambientes.
(E) nos sobrados imperiais os escravos eram privilegiados, pois não dormiam em senzalas como os escravos da zona rural.
Uma das demonstrações de poder econômico e social dos senhores de escravos foi a construção de residências de vários andares que também por suas acomodações separavam bem a convivência, a habitação e a postura dos proprietários em relação aos seus criados.
Alternativa C.
44. Os cupins existem na Terra há muito mais tempo que o próprio homem. Durante todo esse período, os cupins têm desempenhado um papel fundamental no meio ambiente, pois promovem a decomposição de matéria orgânica, o que contribui para a incorporação de nutrientes e para a fertilidade do solo.
Uma das demonstrações de poder econômico e social dos senhores de escravos foi a construção de residências de vários andares que também por suas acomodações separavam bem a convivência, a habitação e a postura dos proprietários em relação aos seus criados.
Alternativa C.
44. Os cupins existem na Terra há muito mais tempo que o próprio homem. Durante todo esse período, os cupins têm desempenhado um papel fundamental no meio ambiente, pois promovem a decomposição de matéria orgânica, o que contribui para a incorporação de nutrientes e para a fertilidade do solo.
Porém,
desde que o homem começou a construir habitações ou estruturas de
madeira é que se conhecem os danos que eles podem causar.
De repente você encontra num cantinho de sua casa aquele pozinho marrom...
É um dos primeiros sinais.
E logo pensa: “Cupins à vista! Praga! É preciso aniquilá-los”.
A erradicação dessa praga é dificultada porque os cupins
(A) sofrem constantes mutações e mudam seus hábitos alimentares.
(B) conseguem digerir qualquer tipo de material de construção, desde cimento até plástico.
(C)
são artrópodes, do grupo dos aracnídeos, dotados de esqueleto externo
quitinoso e, por isso, são resistentes aos inseticidas.
(D) realizam reprodução assexuada, o que aumenta a variabilidade genética das espécies garantindo a resistência aos inseticidas.
(E)
vivem em ninhos de difícil acesso, penetrando na madeira e digerindo a
celulose graças aos microorganismos presentes em seu intestino.
45. A durabilidade dos materiais empregados em construções está relacionada à região em que se encontram.
Para
que ocorra a corrosão do ferro (com formação de ferrugem) são
necessárias as presenças de oxigênio e de umidade. Além disso, o sal e
poluentes atmosféricos aceleram o processo.
Uma forma de proteção contra a corrosão, por exemplo, é a pintura com tinta esmaltada.
Em relação ao processo de corrosão, analise as seguintes situações sobre quatro residências cujos portões são de ferro.
• A residência 1 tem portões pintados e se localiza em região industrial de clima seco.
• A residência 2 tem portões pintados e se localiza em região residencial de clima seco.
• A residência 3 tem portões sem pintura e se localiza em região litorânea de clima úmido.
• A residência 4 tem portões com pintura descascada e se localiza em região industrial de clima úmido.
As duas residências cujos portões estão mais protegidos da corrosão são
(A) 1 e 2. (B) 1 e 3. (C) 1 e 4. (D) 2 e 3. (E) 2 e 4.
A ferrugem é uma reação química de oxidação do Ferro e pode ser representada por:
Para
que a reação seja retardada, é necessário minimizar a presença dos
reagentes (água e oxigênio), portanto as situações em que isto ocorre
são nas residências 1 e 2.
Alternativa A
Leia o texto para responder às questões 46, 47, 48, 49 e 50.
Final Feliz
Há uma casa morrendo na minha rua.
Penso
em quem a pôs de pé. Tinha certamente um sonho, um projeto em que devem
ter entrado amor e filhos, talvez netos e esperanças. Deve ter chegado
com ar triunfante ao alto da colina das Perdizes, quando os raros
moradores ainda dividiam espaços com as preás*, pois consta que perdizes
não havia. Ele deve ter descortinado lá embaixo o vale desabitado do
Pacaembu; na colina oposta, as elegantes chaminés de Higienópolis e, lá
longe, as fumaças da laboriosa Lapa. E deve ter pensado: é aqui o lugar!

A
casa deve ter sido imponente: seis enormes janelas laterais, uma
espaçosa e comprida varanda voltada para um extenso terreno onde houve,
algum dia, um pomar e um jardim. Dois bancos de alvenaria protegidos por
quatro colunas sugerem a existência de uma pérgula*. Atrevo-me a
imaginar que alguém, às tardes, ficava ali a ler, ou a bordar, sob uma
parreira de uvas roxas...
Mas agora, abandonada, é como se a casa tivesse desistido aos poucos de viver. Moradores levianos param de amá-las, depois que desaparecem aqueles que mandaram erguê-las e, assim, a casa ressente-se da ausência humana e logo perde o viço*.
A tinta das janelas racha, as paredes estalam, o vento levanta sua pele de cal e silêncios, os telhados cedem ao peso da responsabilidade de décadas sem uma palavra de agradecimento, vidraças explodem castigadas e ratos e morcegos se instalam oportunistas.
Mas agora, abandonada, é como se a casa tivesse desistido aos poucos de viver. Moradores levianos param de amá-las, depois que desaparecem aqueles que mandaram erguê-las e, assim, a casa ressente-se da ausência humana e logo perde o viço*.
A tinta das janelas racha, as paredes estalam, o vento levanta sua pele de cal e silêncios, os telhados cedem ao peso da responsabilidade de décadas sem uma palavra de agradecimento, vidraças explodem castigadas e ratos e morcegos se instalam oportunistas.
Mas,
para ter um final feliz, imaginei contar, ao contrário, a história de
um desses casarões que se deixam morrer nessa cidade. Ela começaria com
um sem-teto arrancando a janela rachada para aquecer-se numa noite fria,
assustando os morcegos e ratos, e iria caminhando para trás, ano após
ano, a pintura refazendo-se, o pó sumindo, o verde voltando, os
moradores a desfrutando, prazerosamente, a festa de inauguração, a
janela de pinho-de-riga sendo instalada, a mesma janela viajando de
navio para o Brasil, junto com outros materiais, e terminaria com um
senhor trajado de roupas do início do século passado dizendo com
confiança e energia:
─ Vou construir aqui uma casa que meus netos e bisnetos vão amar!
(Ivan Ângelo, Veja SP, 24.01.2001. Adaptado)
*Preás: pequeno roedor
*Viço: força; beleza
46. Pela leitura do texto é correto afirmar que o autor
(A) condena a desigualdade social presente em vários bairros de São Paulo.
(B) sugere que as pessoas prefiram morar em casas com quintal e não em apartamentos.
(C) critica as empreiteiras que derrubam casas antigas para a construção de edifícios luxuosos.
(D) considera lastimável que casas antigas e cheias de história desapareçam da paisagem urbana.
(E) reconhece que muitas casas estão destruídas por causa da qualidade inferior dos materiais de construção.
Em todo o texto, o autor apresenta um inconformismo pelo descaso com que o citado imóvel, desaparecendo pela falta de consciência preservadora, vai deixando de refletir um momento histórico, uma arquitetura de época, as condições embelezadoras e os inúmeros espaços que possuíram, ostentando o poder e o conforto de tempos passados e, se fosse possível, ele fazendo voltar no tempo o filme da vida e, por esta retrospectiva, imaginar como a mesma fora construída.
Alternativa D.
47. A personificação ou prosopopeia é uma figura de linguagem que consiste em atribuir características humanas a seres não humanos.
Em todo o texto, o autor apresenta um inconformismo pelo descaso com que o citado imóvel, desaparecendo pela falta de consciência preservadora, vai deixando de refletir um momento histórico, uma arquitetura de época, as condições embelezadoras e os inúmeros espaços que possuíram, ostentando o poder e o conforto de tempos passados e, se fosse possível, ele fazendo voltar no tempo o filme da vida e, por esta retrospectiva, imaginar como a mesma fora construída.
Alternativa D.
47. A personificação ou prosopopeia é uma figura de linguagem que consiste em atribuir características humanas a seres não humanos.
Considerando a definição proposta, assinale a alternativa cujo trecho apresenta um exemplo dessa figura de linguagem.
(A) E le deve ter descortinado lá embaixo o vale desabitado do Pacaembu...
(B) ... a casa ressente-se da ausência humana e logo perde o viço.
(C) Mas, para ter um final feliz, imaginei contar ao contrário...
(D) ... os moradores a desfrutando, prazerosamente, a festa de inauguração...
(E) ... terminaria com um senhor trajado de roupas do início do século...
Uma casa não pode ressentir-se, ou seja, sentir novamente, sofrer de novo, magoar-se... Isto é próprio de pessoas, é característica humana.
Alternativa B.
Uma casa não pode ressentir-se, ou seja, sentir novamente, sofrer de novo, magoar-se... Isto é próprio de pessoas, é característica humana.
Alternativa B.
48. Considere o trecho:
A casa deve ter sido imponente: seis enormes
janelas laterais, uma espaçosa e comprida varanda voltada para um
extenso terreno onde houve, algum dia, um pomar e um jardim. Dois bancos
de alvenaria protegidos por quatro colunas sugerem a existência de uma
pérgula.
Trata-se de um trecho
(A) narrativo, em que se priorizam as ações realizadas pelas diversas personagens.
(B) descritivo, em que o autor constrói, para o leitor, uma imagem visual da antiga casa paulistana.
(C) descritivo, em que a apreensão das informações depende de sensações olfativas.
(D) dissertativo, em que o autor expõe sua visão nostálgica em relação ao passado.
(E) dissertativo, em que o autor se recusa a aceitar o presente e consegue reverter os acontecimentos.
O autor do texto, em especial neste trecho, procura fazer com que o leitor imagine como deveria ter sido esta casa, quando nova e naquela época, fazendo um retrato da sociedade rica e da qualidade de vida de certas famílias paulistanas, morando em casarões que ocupavam grandes áreas urbanas, em construções arrojadas, com tendências e estilo europeu.
O texto procura descrever a residência, cuidadosamente, por uma forma completa de informações e condições ideais, prendendo a atenção do leitor e estimulando-o a conhecê-la e a admirá-la.
Alternativa B.
O autor do texto, em especial neste trecho, procura fazer com que o leitor imagine como deveria ter sido esta casa, quando nova e naquela época, fazendo um retrato da sociedade rica e da qualidade de vida de certas famílias paulistanas, morando em casarões que ocupavam grandes áreas urbanas, em construções arrojadas, com tendências e estilo europeu.
O texto procura descrever a residência, cuidadosamente, por uma forma completa de informações e condições ideais, prendendo a atenção do leitor e estimulando-o a conhecê-la e a admirá-la.
Alternativa B.
49. Reconheça o discurso empregado na frase a seguir:
─ Vou construir aqui a casa que meus netos e bisnetos vão amar!
(A) Direto, em que se revela o otimismo da personagem com a construção da casa que abrigará sua família.
(B) Direto, em que se expõe a ingenuidade do autor em acreditar que a casa sobreviveria muitas décadas.
(C) Indireto, em que o autor expressa sua admiração pelo senhor que, em local ainda desabitado, resolveu construir a casa.
(D) Indireto, em que se demonstra a convicção da personagem de que os bisnetos preservariam a casa e a memória da família.
(E) Indireto livre, em que o autor confirma seu amor pelas casas antigas da cidade que estão desaparecendo.
Trata-se de discurso direto, caracterizado pela fala da personagem, confirmada pelo uso do travessão, como se estivesse falando com alguém.
Alternativa A.
50. Considere o trecho:
Ela começaria com um sem-teto arrancando a
janela rachada para aquecer-se numa noite fria, assustando os morcegos e
ratos, e iria caminhando para trás, ano após ano, a pintura
refazendo-se, o pó sumindo, o verde voltando...
Os trechos em destaque colaboram para expressar, correta e respectivamente, as ideias de
(A) oposição e localização.
(B) oposição e tempo.
(C) finalidade e causa.
(D) finalidade e tempo.
(E) companhia e localização.Imaginando a casa desprezada e vazia, o autor introduz uma personagem para fazer retorná-la à vida, através da ação de um sem-teto arrancando a janela e mostrar sua finalidade de entrar na casa "abandonada" para poder aquecer-se e proteger-se de todas as condições adversas proporcionadas pelo dia-a-dia. Isto feito, haveria a volta no tempo, até o momento em que a casa, recém-construída, preparava-se para ter a companhia de seus moradores.
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